Poesias sobre o Frio
a morte de meus pensamento são parte do seu olhar frio,
sei que meu coração morreu nesse momento,
eu sou parte do céu cinza estou morrendo,
nada tem sentido, para ter um sentido?
se não tenho teu amor nada existe nesse mundo...
sem cor nada tem sentido apenas continuo...
nem sei o que é viver,
nada me surpreende apesar do frio do teu coração...
ainda estou vivo apesar do amor perdido
por celso roberto nadilo
Se viver
Sou amigo do meu bem
Mesmo estando apaixonado
Ela me deixa no frio
Se viver é desafio
Quero ela do meu lado...
Ainda sinto desejo
Seu beijo não sai de mim
Lembrança que está perdida
Se viver custar à vida
Deixarei que seja assim.
Doce Tristeza
Está ficando frio?
não é o mundo la fora.
Você está com medo?
sim! e está chegando á minha hora.
Você tem pesadelos?
só quando estou acordado.
E quando está dormindo?
prefiro não acordar e ficar dissimulado.
Por que tanta revolta?
não é revolta! é realidade.
Mas que realidade?
que não existe igualdade.
Por que pensas assim?
não penso, é o frio...
Que frio?
do mundo la fora.
As vezes um problema ou dificuldade se parece com o frio. Se ficarmos parados ou acuados, vai nos paralisando aos poucos.
Mas, se nos mexermos, se reagirmos diante da situação, corpo e alma se aquecem e vencemos.
Vem amor pra baixo do lençol, to me sentindo só
Preciso de você neste lugar
Vem que no frio da cama meu corpo te chama
A dor da saudade machuca quem ama
Moço por favor devolva minha paz
o calor do paixão é imposto pelo frio do coração,
embora tenha os sonhos mais lindos...
nada seja o suficiente para calar o sentimento de vazio.
por celso roberto nadilo
MURMÚRIO
Ao fim da minha vida, quem sabe
Quando frio estiver e profundo...
Sob a terra bendita deste mundo
Todo o calor do meu corpo acabe!
Vivem a vaguear as almas, em segredo
Sussurram-me as frases belas e frias
No ar gélido das tuas vozes, nos dias
Em que o meu sentimento é o medo!
Vagando ao igual penar nas tuas eras,
Sinto-me um ser dormente à espera
Das noites santificadas em um além...
Quem sabe quando chegar o meu fim,
Quando as rosas caírem sobre mim,
Aos ouvidos eu possa esquentar alguém!
SONETO VAGO
Porque à noite me abre triste
Num frio intenso sem amor,
E nessa ardência nada existe
E me falta à pele o seu calor...
Porque a lua é sem fulgor
E sem você nada consiste,
Porque em mim tudo persiste
Na luz branca do esplendor...
Porque morrem meus encantos
E intensos são meus prantos
Na noite imensa sem luar...
Porque eu perduro a solidão,
E na dor intensa ao coração
Eu vagueio sem te encontrar...
INSÔNIA
O dia se faz frio sob o sol intenso,
A noite sobre a luz branca se faz casta.
Tudo esplêndido, mas nada me basta,
Nada me é na alma tão imenso!
A minha sede inda é maior, insana...
Tudo me é morto, a minha lua é extinta!
O meu desejo é d’uma luz profana,
Que digna a me clarear... Não minta!
Eu amo como ninguém tem amado,
Como um maldito ser endoidado
Que tão pequeno se sente no mundo...
Quero anoitecer no calor aberto do dia,
Mas nada me faz queimar! Imensa agonia,
Esfria-me a alma num sono profundo!
JANELA 707
Em um dia comum...
Em um lugar comum...
Em um caminho comum...
Um dia frio...
Soneto de uma nota só
FÁ é nota.
Caminho lento...
Meu caminho...
Olhar a frente...
Contido...
A procura da Vida.
Em meio a lembranças
Me pego a pensar...
Um coração no papel...
Quente... que bate ardente.
Na espera de vê-la.
Num segundo te encontro.
Em um quadrado de luz.
Pronto...
Passo... guardo... e arquivo.
Tive a visão mas bela.
Nesse quadrado chamado janela.
Um beijo de forma singela
Aquece todo meu ser.
Me lembro a cada momento
Do beijo jogado ao vento
Que meu coração acolheu
Da janela 707
Sua figura não sai.
Pra Vida que tanto amo.
Este poema é que vai.
Pensemos:
Dias, lugares, caminhos.
Podem ser comuns, mas podem deixar de ser.
Se neles há alguém que nos valha a pena.
Como a Vida é bela!!!
Não posso.
Frio na barriga
Pensamentos distantes
Sorrisos bobos
Olhares vazios
E como se eu quisesse negar a mim...
E como se eu fugisse dos meus pensamentos
Olho pro nada e imagino tudo...
Um suspiro seguido de um sorriso sem motivo estampa meu rosto
E inquietante como olho pro celular varias vezes
E como se eu esperasse algo
E realmente espero...
Coração coração tu és traiçoeiro
Preciso arrancar-te de mim
O coração é enganoso por isso não posso...
Não posso...
Chora o murmúrio do rio,
gelado e frio sem coração,
oiço as mulheres que lavam,a roupa no rio,
choram de saudade,de amor e paixão,
com as saudades das noites quentes,
e frias que faziam amor,
e agora sentem o vazio no seu coração.
Os homens que chegam a noite,já consulados,
adormecem sem saberem,o calor da paixão,
que as suas mulheres,os esperam com saudade e amor,
eles esqueceram que o calor da suas casas,
é sempre melhor,que um corpo gelado,
vazio,sem amor ou paixão.
La está o murmúrio do rio que chora e geme,
de frio sem amor ou paixão,
onde matamos a sede do corpo,da alma,
da nossa razão,corre rio,frio e gelado,vazio,
sem as lembranças,dos aromas perdidos,
choram as mulheres de saudades do perfume das flores!
Frio na barriga,
Pensamento longe,
Coração acelera,
A pele arrepia,
Algo acontece,
Os sentidos, já não fazem sentido,
O que eu quero, é você,
A vontade é abraçar,
O desejo é de ti beijar,
Línguas, suspiros, respiros,
Gemidos e suor,
Tudo dentro,
Eu quero mais de você,
Sempre.
Recebi os teus achados sem sentir tanto frio em linguagem desconhecidas para saber o que ficou realmente para mim;
Cantar-te-ei o meu imperfeito para entender o teu verbo que carinhosamente me diz alguma coisa;
ALVORADA (Pate II)
Madrugada
Alvorada
Galo canta
Frio não espanta
Vontade desencanta, passa
Ela não levanta.
Cama que alenta
Calor que esquenta
Lenha que alimenta
Lareira que sustenta
Amor que se inventa.
Acordar
Trabalhar
Dinheiro ganhar
Lenha comprar
Fogo atiçar
Calor sustentar
Mulher me tentar
Amar
Volto pra cama
Amanhece.
" O tempo inverno esfria, a mente no frio esquenta e aquece no pensamento aquilo que a cabeça inventa. A imaginação nos sustenta, com a alma que quer e cria. Insustentável vai a pele, na busca da ação do pensamento que a mente inicia.
Henrique R. de Oliveira.
Frio extremo, tempo inútil.
Dia congelado, tempo de esperar.
Acelerando, tempo de despertar.
Tempo iluminado por uma luz dourada.
Tempo de calor e ternura.
Tempo de atividade.
Tempo de muita chuva.
Tempo de calor intenso.
Tempo de colheita.
Tempo de sementes maduras.
Tempo de unir-se.
Tempo de muito frio.
O tempo passa e eu continuo aqui.
Levantam ondas de desassossego.
Remexe um mar de presságios...
Dentro do frio oceano,
como em uma tela,
sinto as cores que chegam.
Enrolo-me nelas,
mas não em qualquer uma,
só nas tuas.
Inspiro-me em ti...
Entrego-me a ti...
IV
Treme tudo em mim
o corpo, a pele...
É tanto desejo,
que tudo se mistura
em um só querer.
Ah! Louco devaneio
devolve-me a razão
Não posso querer esse tanto.
Silencia o meu pranto
e faz-me acordar!
Aplicaram-me êxtase..
Percebi o frio me olhando de longe e de repente o calor me beijou. Era você chegando.. Apertei-me a ti e implorei pra o tempo não passar, pois se aquilo tivesse um fim .. o meu fim seria.
Vento Viajante
O vento sopra do nada
Bate frio vindo em minha direção em velocidade almejante
Com ele, vem um arrepio que deixa a espinha marcada
Energia estranha que vem mudando a cada instante
Vento gélido pelo qual não se sabe sua direção
Vindo de algum lugar onde traz sua energia
Vem vibrante, tão rápido quanto uma canção
Tamanha leveza que chega a tornasse em euforia
Traz um recado, uma historia para ser contada
Contos, mitos, crônicas e também algo de verídico
Rumores históricos, uma vida a ser lembrada
Tais coisas exatas que tornariam o mundo pacifico
Energias de lugares pelos quais nunca foram vistos
Animais incríveis que apenas por ele foi identificado
Criaturas estranhas, consideradas malditas
Coisas que só ele sabe em virtude de ser tão usado
Sabedoria viajante
Conhecimento ambulante
Vida compartilhada
Vento sopra, historia contada.