Poesias sobre o Frio

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⁠AMO-TE CADA VEZ MAIS!

O tempo está frio
É tarde de primavera
O vento sopra rasteiro
Meu coração está apaixonado
Meu pensamento está ligado
Em você, meu amor verdadeiro

O céu está enfumaçado
Os pássaros estão assanhados
As flores balançam sem cessar
De meus olhos uma lágrima rola
Em minha face esquecida
Por alguém que para sempre irei amar

A noite está chegando
O vento continua soprando
Os pássaros continuam a voar
Meus olhos continuam chorando
Eu continuo pensando
Até quando irei te amar

Já bem tarde, estou sozinho
Em meu quarto sem carinho
Começa a trovejar
A chuva cai no telhado
Deitado, sonho acordado
Um dia com você me casar

Durmo pensando em ti
Acordo de madrugada
Com o barulho dos passarinhos
Na verdade, é um novo dia
Mas repete o que ontem sentia
Amo-te cada vez mais, meu benzinho!

O sol já vem saindo
Olho sua foto sorrindo
Feliz, eu saio a cantar
Mais um dia que estou começando
Mais um dia que estou te amando
Mais um dia que tive para te amar

Amar, sabes que não é pecado
Foi por amor que CRISTO foi crucificado
Por você também sofro demais
Só que CRISTO morreu por muita gente
Eu vivo por ti somente
AMO-TE CADA VEZ MAIS!

Edvaldo José / Mensagens & Poesias

⁠ABISMO

Boa sensação a de estar à beira do abismo, não vou negar: o frio na barriga, a vivificante adrenalina, a curiosidade aguçada e o eminente esforço para discernir o vazio. Se um abismo chama outro abismo, sou decerto abismal e me permiti cair em sua profunda sedução.
Espero que essa atração seja fugaz, pois ,à moda de Nietzsche, se fitarmos o abismo por um longo tempo, o mesmo nos olhará de volta. Se bem que a queda não é o fim, mas a gênese, já que, no início de tudo, havia trevas na face do abismo.

⁠⁠Sabedoria!

"A Terra tem suas temperaturas,
E a humanidade, suas emoções.
Quente, frio, morno, gelado ou congelado,
Cada coração tem seu próprio clima."

Não quero este tempo, sem lei nem roque, estou a mais num espaço descabido e frio. Busco mas sei que me escapa o norte…
Talvez porque a incerteza tomou conta do rio
e a vida já não vale por si só. Amor será fake,
num amanhã desprovido, pelintra e vazio!

⁠Ei.
Você vivendo sem mim.
Sentindo frio no corpo e na alma.
Anjo sem dono.
O amor foi imenso.
Amor sem esperança.
Que perdido ficou no tempo e na memória.
Quantos sonhos desfeitos.
Hoje só saudades de um passado onde só um amou.
Quem perdeu não fui eu.

Me sinto como a noite
Frio
Triste
Sem sorriso
Sem magia
Observo-à como o dia
Aconchegante
Feliz
Refletindo
Alegria
A noite encontrou o dia
O sol translúcido de alegria
A lua via e dizia:
Meu amor por ti é constante
Amo ti ver reinar
Amo viver pra te lembrar
Amo escrever poemas
Para te alegrar
Como no final daquele tarde eu dizia;
Sol se junte à mim
Sinta esse amor constante
Me ame como te amo
Aos finais de tarde da vida
Nos encontramos
E nos beijamos

⁠Gostos

Ele, o sol
Eu, o luar

Ele, o frio
Eu, o calor

Ele, o preto
Eu, o vermelho

Ele, o azedo
Eu, o mel

Ele, o vinho
Eu, o suco

Ele, o ar
Eu, o mar

Ele, o tormento
Eu, o silêncio

Ele, eu
Eu, ele...
mistura perfeita.

Liziane.

Quatro Estações

Você foi frio como o inverno - dizendo que nosso amor caiu como pétalas na primavera. E eu tentei ser quente como o verão - dizendo que outubro nos traria novas sementes. Eu tola, achando que uma paixão duraria todas as estações.

A primavera levou a nossa paixão -
enquanto as flores caem nosso amor despedaça. Aprendi que amores são como estações, feitos para desabrochar e novos nascerem.

E outubro chegou, com nossa paixão - aquela que se desmanchou na primavera. Percebi que não queria amores de estações, e sim daqueles que não precisam de outubro pra me querer.

Quero te ver seguir em frente, daqui pra sempre, te proteger do frio ao menor sinal de tempestade,
e depois da chuva apreciar contigo o arco-irís próximo..
Quero acreditar em você como acredito em mim! Preciso de você assim..

Eu só sei que é do toque morno das suas mãos sobre meu rosto frio que eu me lembro...
Toda vez que a temperatura cai.

Vem aqui, senta nesse chão frio comigo e me esquenta com o quente da sua direção. Você tão alto e eu aqui, sentada te admirando num culto sem altar. Tão alaranjados seus movimentos que parecem uma canção de tão ritmados. Se não quer sentar, pelo menos fica perto enquanto agarro suas pernas num abraço de amor cheio. Amor que nunca foi magricelo e que de tão rechonchudo se fez carne. Não deixa eu ficar naquela gritaria danada, não deixa. Hoje eu só quero murmurar palavras cheias de fibras nos músculos do seu corpo. Agarrei suas pernas nesse exato momento, agacha não, fica em pé, reto e ereto. Não se deixa levar pelas delícias de um rolamento, onde o piso sempre foi bem amaciado por nós dois.



Se quer arriar algo, que seja mais amor entrelaçado e vencido.


Louca por você!




~*Rebeca*~

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Brisando

O difícil é entender porque uma brisa pode nos fazer sentir frio ou nos refrescar, tudo depende do seu estado de espírito, tudo depende do ambiente, tudo depende de como você vê as coisas!

Umas brisa pode ser boa, ou pode ser má, tudo depende de você!

Frio da Alma

Hoje quando acordei
Abracei-me
Sentindo necessidade
De me aquecer
Então lembrei
Por que não lembrar
Os momentos bons
Que passei
Enrolei-me nos lençóis
E me aqueci
Ouvindo uma voz
A me pedir
Não se sinta só
Eu estou aqui

{O Mar}

Sou mar,
sou água e sou sal,
sou só e sou frio.

Sou mar,
sou água da dor,
deserto de amor,
trago a vida e a morte,
trago destino e a sorte.

Quantas embarcações,
meu Deus quantas.

Se foram em minhas águas,
levaram vidas lavadas,
nas águas da triste sorte,
fui eu quem lhes trouxe à morte.

Me lembro daquele barco,
o primeiro que navegou,
lembro de o ter levado,
nas águas, que se afogou,
lembro de ter marcado,
tais águas com mui ardor,
lembro de ter partido,
suas velas levantou,
foi-se ao sabor do vento,
foi-se e me deixou.

Veio o segundo barco,
veio ao natural,
levei-lo por minhas águas,
viagem comercial,
foi vazio e indiferente,
foi naufrágio, pois fui ausente.

A terceira embarcação,
foi em meio à um tufão,
turbulenta a viagem,
marcante de emoção,
mas eu mesmo o afundei,
pelo que me agitei,
não vi-lo à naufragar,
pois o vento à soprar,
minhas ondas à agitar,
não me deixei de encapelar,
o vento então cessou,
já nada posso fazer,
apenas optar,
por lembrar ou esquecer.

Hoje vejo outro barco,
que navega sobre mim,
vou-lhe deixar ir,
para não trazer lhe o fim.

Muitos se foram,
não mais estão à navegar,
estão dentre as águas,
são memórias à recordar.

Não mais quero ser mar,
agora quero navegar,
não importa que eu afunde,
quero dentro em ti estar.

Como mar serei só,
pois não te quero naufragar,
antes ver-te no cais,
apenas à margear.

Assim prossigo,
sempre frio,
só com o vento à papear,
não olhe a ilusória calma,
pois é triste a sorte do mar.

O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado

DANI

Gerada e nascida Daniela.
No frio era enrolada em cobertor de flanela.
Gostava de comer pipoca em tigela,
Enquanto eu contava uma fabela.

Mais crescida não teve varicela.
Tinha medo de andar sozinha em viela.
Falava como uma tagarela,
E odiava pão com mortadela.

No colégio era sempre sentinela
Com aqueles que traziam balela.
E bastava sua piscadela,
Para saírem pela janela.

A mim você é como uma aquarela,
Despejando lindas cores em uma tela.
Serás sempre a mais bela,
Mesmo esposada, minha donzela.

Rodemir de Oliveira 22/07/09 22:04 hs

"A loucura é um prato frio
Que nos inibe de devorá-la;
Uma vez consumida,
Sentimos o gosto amargo da solidão."

Deixa o vento entrar, que ele traz notícias lá de fora.
Se está frio ou não, ele vai nos dizer.
Deixa o vento entrar, que ele vem pedir ajuda ou talvez abrigo.
Não há nada depois das janelas, pois até mesmo os ruídos se calam.
Pessoas? Não, não há.
As ruas se estreitam e as cores se escondem.
Então deixa o vento entrar!
Deixa o vento entrar, pois vem vida com ele.

E foi assim...
Naquele dia,naquela noite escura..
Naquele banco frio..ele sentou ao meu lado
E nunca mais as noites foram frias..
E nem os dias escuros...

Aprendi que o amar, é agora. Não tem fase. Não tem dia.
Talvez seja em um dia frio, ou talvez em um dia de sol.
Do ano de mil e novecentos ou de dois mil e dez.
Talvez seja em novembro, ou talvez em janeiro.
Pode ser no dia quinze ou o vinte e três.
Eu só sei que o meu amar, é agora. E que se for a tal fase, que seja por muito tempo.
E que seja pra sempre você.