Poesias sobre o Corpo

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Meu corpo adormece numa cama vazia, mas minha alma vaga em direção aos teus sonhos, onde posso te encontrar e realizar meus desejos, te vejo, te sinto, ouço o som da tua voz, sinto o calor da tua pele, provo do sabor dos teus beijos...momentos que ficam gravados em minha mente, e mesmo depois, quando a noite se torna claro com a luz do sol, te levo em meus pensamentos a onde quer que eu vá.

Por favor, não me minta. Quando eu confio, confio de corpo, alma, coração. Não faça com que eu perca essa pureza.

Quando a ligação entre as pessoas é espiritual, o corpo carnal não se dá conta do magnetismo arrebatador.

Eu preciso estar, sua mão segurar, seu corpo tocar, sua voz escutar... Preciso de um só momento pra lhe mostrar o quanto preciso de você, preciso de um só momento pra fazer com que descubra tamanha intensidade que existe em mim e que tudo isso é por você.

Quero sentir o calor da pegada, do corpo a corpo, quero sentir o doce do beijo, o extrair do folêgo, hoje eu quero fazer tudo que passa na tua mente..

Chorei a ausência das reações humanas daquele corpo sem vida. Chorei a orfandade incômoda, o adeus forçado, a separação. Choro hoje a impossibilidade dos afetos. É abstrata sua presença. É memória e esperança. Apenas isso.

Quem arranca abruptamente da vida, um ser de sua descendência. É como quem tira do seu corpo a maior parte sadia, deixando ás mostras a parte mórbida, cadaverosa, sendo corroída gradativamente pela fúnebre putrefação da alma.

⁠Quando eu morrer, meu corpo vai parar de funcionar. Ele vai se desligar, de uma vez ou gradativamente. A respiração vai cessar, o coração vai parar de bater. Morte clínica. E um pouco depois, tipo, uns cinco minutos depois, meus neurônios vão morrer. Mas, nesse meio-tempo, talvez meu cérebro libere uma maré de DMT. É uma droga psicodélica liberada quando sonhamos, então eu vou sonhar. Vou sonhar mais do que jamais sonhei, porque isso é tudo. É a última descarga de DMT toda de uma vez. Meus neurônios vão disparar e verei um espetáculo de lembranças e imaginação. Vai ser uma baita viagem. Vai ser alucinante porque minha mente vai estar viajando pelas memórias de longo e curto prazo, sonhos se misturando com lembranças, e finalmente a cortina se fecha. O sonho que fecha todos os sonhos. O último grande sonho enquanto minha mente esvazia o depósito e então… acaba. A atividade cerebral cessa e não resta nada mais de mim. Nenhuma dor. Nenhuma lembrança. Nenhuma consciência de quem já fui. De que já machuquei alguém. De que já matei alguém. Tudo permanece como era antes de mim. A eletricidade se dispersa do meu cérebro até sobrar só tecido morto. Carne. Esquecimento. E todas aquelas coisinhas que fazem parte do meu corpo, os micróbios, bactérias e bilhões de outras coisinhas que vivem nos meus cílios, no meu cabelo, na minha boca, na minha pele, no meu estômago e tudo mais, seguirão vivendo. E comendo. E estarei servindo o meu propósito: alimentar a vida. Quando me decompuser e as minúsculas partes de mim forem recicladas, estarei em bilhões de outros lugares. Meus átomos estarão nas plantas, insetos, animais. Eu serei como as estrelas no céu. Aqui em um momento, depois, espalhadas pelo cosmos.

Quando formos idosos, nada mais seremos do que pequenas crianças num corpo frágil cheio de sabedoria e experiencia.

Amor é construção: o coração arquiteta, a cabeça projeta, o corpo executa e a paixão cimenta.

Eu vou entrar em você. Em cada parte do seu corpo. Você que vê tantos olhos. Mas nenhum é como os meus. Eu que te olho assim. Diferente. Você possui todos. Mas quem te possui sou eu. Vou decorar seu organismo. Vou descobrir o teu gosto. Só pra te ter quando eu quiser. E eu quero o tempo todo. Eu vou fingir que não quero, vou fingir que não ligo, que não penso. Eu quero que você me queira. Que sinta a minha falta. Que queira me provar. E sentir a temperatura diferente dos nossos corpos. Quente. Frio. Ao mesmo tempo. Eu quero a sua boca. Quero a sua voz e o seu jeito de falar. Quero que você me queira como nunca antes. Por quê eu sei. Exatamente. O que quer. E eu tenho aqui. Tudo. Que quiser. E. Quando quiser. Venha pra mim...

Não consigo perdoar traições, porque a desilusão invade-me o corpo e corroi-me a alma como um vírus e ninguém me pode curar.

Olhos traiçoeiros que miravam o que não podia. Corpo desleal que chamava pelo que não tinha. Mente hipócrita que fingia esquecer o inesquecível. Olfato maldito. Carne fraca. Coração doente. De um amor que já não lhe pertencia!

Mulher gordinha no teu, colo quero deitar! envolver meus braços no seu corpo. e um beijo ardente na sua boca eu quero dá.

A saúde mental da gente é mais importante do que a física. O corpo cicatriza mais rápido as partes doentes, mas a mente, essa demora muito mais tempo para se recuperar, e às vezes não se recupera nunca, pois há danos que são irrecuperáveis.

Meu corpo não é o mesmo. Algo dentro e fora de mim tem mudado. Mudado de forma, teor, intensidade e lugar. Algo em mim é transitivo de um futuro que não é o mesmo, de um ficar que não ficou aonde deveria. O amor não é para agora e nem é para ontem. O amor sempre esteve, sempre estará. O meu amor não foi embora junto com um rosto e uma promessa desfeita. Ele permanece e perpetua desde aonde vim e é ele também que me levará. Lavará. A chuva não é a mesma. Não sou a mesma, meu amor. Agora resisto, fortifico e resplandeço. Teu toque não mais me derruba, teu olhar não mais me devasta. Sou minha antes de ser tua.

Não existe médico melhor do que um pensamento alegre para dissipar as doenças do corpo; não existe nenhum confortador que se compare à boa vontade para dispersar as sombras do pesar e do sofrimento. Viver continuamente em pensamentos de má vontade, cinismo, suspeita, e inveja, é como estar confinado ao buraco de uma prisão feita por você mesmo. Mas pensar bem de todos, ser alegre com todos, pacientemente aprender para encontrar o bem em todos - tais pensamentos altruísticos são os próprios portais do céu; e viver dia após dia com pensamentos de paz em relação a cada criatura trará paz abundante para quem assim agir.

Li sobre pássaros e passei a saber que os pássaros medem a distância em unidades de corpo e não em metros: a densidade de cada corpo não importa, o que importa é a distância entre eles.

O som da tua voz é música para os meus ouvidos, dança para o meu corpo...tua voz é som de violino aos olhos meus.

A alma é colocada no corpo como um diamante em bruto, e deve ser polida, ou o seu brilho nunca vai aparecer.