Poesias sobre o Corpo

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Oração e trabalho são os recursos mais poderosos na criação moral do homem. A oração é o íntimo sublimar-se da alma pelo contato com Deus. O trabalho é o inteirar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do espírito, mediante a ação contínua sobre si mesmos e sobre o mundo onde labutamos”.

O olho fornece luz a todo o corpo: portanto, se teu olhar é generoso, todo o teu corpo será luminoso, porém, se teu olhar é mesquinho, todo teu corpo será tenebroso. E se tua fonte de luz está às escuras, que terrível escuridão! (Mt 6, 22.23)

Falo com meu corpo, e isto sem saber. Digo, portanto, sempre mais do que sei. É aí que chego ao sentido da palavra sujeito no discurso analítico. O que fala sem saber me faz eu, sujeito do verbo.

Jacques Lacan
Seminário 20, 1973/1985, p.161

A alma dá ordens ao corpo e é imediatamente obedecida. A alma dá ordens a si mesma e depara com resistências. A alma ordena que a mão se mexa, e é uma operação tão fácil, que mal se distingue a ordem de sua execução. E, no entanto, a alma é alma e a mão é corpo. A alma dá à alma a ordem de querer: uma não se distingue da outra e no entanto ela não age. De onde vem esse prodígio?

Definitivamente, não é possível amparar o corpo de uma pessoa depressiva se o espírito dela não ajuda a reagir.

Descobri que, às vezes, momentos marcam nosso corpo. Eles estão ali, alojados sobre a pele como sementes pintadas de surpresa, tristeza ou medo. E se você virar para um lado ou cair, uma delas pode se soltar, pode se dissolver no sangue ou fizer surgir uma árvore inteira. Às vezes, quando uma se solta, todas começam a se soltar.

A maior beleza está na mais pura simplicidade! A estética alimenta a alma, assim como os alimentos nutrem o nosso corpo.

Viver no teu caos já não me satisfaz. Preciso de um cais em um porto, do qual meu corpo não parta mais.

Sinto falta do seu beijo, do seu abraço, do seu corpo quente no meu sem contar com a presença de tecido algum nos separando.

Nosso corpo devia mostrar mais as coisas que nos machucam, as histórias que mantemos escondidas dentro de nós.

Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses tudo aquilo que para os homens é objeto de vergonha e baixeza: roubar, praticar adultério e enganar-se... os mortais consideram que os deuses nasceram, e que possuem roupas, vozes e corpos como os seus... os Etíopes acreditam que seus deuses possuem narizes achatados e que são negros; e os Trácios que os seus deuses possuem olhos azuis e cabelo vermelho... mas se os bois, cavalos e leões tivessem mãos e soubessem desenhar... os cavalos desenhariam figuras de deuses semelhantes a cavalos, os bois semelhantes a bois."

Se a felicidade estiver nos prazeres do corpo, poderíamos dizer: felizes os asnos, quando encontram ervilha para comer.

De repente entendi que estar vivo é isto. Nossas próprias placas invisíveis se movendo em nosso corpo, e se alinhando à pessoa que vamos nos tornar.

O esporte tem a capacidade de transformar pensamentos, quebrar paradigmas, educando os estudantes pelo movimento e interação social.

Meu corpo é para as rodas, assim como a mente é pro coração. Ambos precisam de equilíbrio. Juntos vamos a diversos lugares, a queda é apenas um passo de dança. O erro é uma correção, ele leva a almejada perfeição. Então patinar vai além do que parece ser, é o que precisamos ter diariamente: controle e equilíbrio para não cair. Uma releitura da luta entre razão e emoção. É pura arte sobre rodas.

Não quero disfarçar meu sentir nem me ocultar pra você fico a admirar seu sorrir, e a viajar nos teus braços. Não quero me calar no seu corpo e nunca iludir seu pensar, quero esta diante de ti e me flagrar com um beijo seu agora vou gritar pro mundo inteiro esse amor que é você.

Cuide do seu corpo, da sua mente, do seu espírito e de seus investimentos, mas nunca cuide da vida alheia, então será bem sucedido.

Toda compatibilidade de almas supera qualquer incompatibilidade de corpos, mas não há compatibilidade de corpos que supere uma incompatibilidade de almas.

"Também no interior do corpo a treva é profunda, e contudo o sangue chega ao coração, o cérebro é cego e pode ver, é surdo e ouve, não tem mãos e alcança, o homem, claro está, é o labirinto de si mesmo"

Eu sempre tinha a sensação de não pertencer a lugar nenhum. Não pertencia sequer ao meu próprio corpo – especialmente ao meu próprio corpo. Eu estava me transformando em um desconhecido. A mudança doía, mas eu não sabia por quê. E minhas emoções não faziam sentido.