Poesias sobre o Corpo
Sofrer por amor, aquela dor insuportável que vem de dentro da alma e vai envolvendo o corpo todo e nos deixa sem ar.
Então com a chegada da noite tudo ainda piora pois o sono não chega e lembranças da pessoas amada não sai de nossa cabeça, nos torturando por horas até que o corpo cansado não resiste e adormece.
Ao amanhecer despertamos exausto mas com esperança que o telefone toque ou que chegue aquela mensagem tão esperada: Estou voltando para você!
Sergio Fornasari
É um cheiro de matagal
que envolve e acaricia,
abraça nossa alma
e deixa a brisa tocar o corpo
que vai feliz pelos campos
em busca de um novo dia.
by/erotildes vittoria
do meu poema - Árvores
A Dor
O corpo calejado, trás consigo uma alma leve
Dói às vezes mais do que se deve
O corpo do que carrega danos não quer amar mais pois não se atreve
E ele em seu credo simples pede pra que Deus leve
Toda a dor pra algum lugar
Tentando se dispor
Para fazer a dor parar
Pior que dor de amor
É a dor do corpo continuar
Seja a dor que for
Vai passar,
Melhorar,
Acabar.
Entre idas e voltas..
o sentimento tomado pelo meu corpo e mente
faz me mergulhar no tempo,
que a nos não pertence mais
e sim a eternidade.
Nas vozes caladas açoes presas
na mente pertubada pela fantasia
da dor e do silêncio..
Estagnada,tento me mover
mas a lição que a alma me lançou
tenho de cumprir sem hesitar
é o meu papel,a minha escala
de aprendizagem em movimento, no tempo do aqui e agora.
Minha cabeça só pensa em você. Meu corpo só quer você.
Nada mais importa quando estou com você.
Você é tudo, é meu mundo.
A Doença
De repente, eu vi um monte de mancha roxa no corpo INTEIRO, depois, começou a sair petéquias vermelhas, bem pequenas.
Fui ao médico, e ele me disse que era uma doença que se chama-se Púrpura Trombocitopênica Idiopática, fiz todos os exames pedidos, e Era PTI mesmo.
Fiquei 8 dias internada no Hospital, e depois levei alta.
Depois que fiquei de alta, a médica disse que isso pode levar á Leucemia que é um câncer.
E continuo numa grande batalha, consultando e fazendo vários exames de sangue, não comecei o tratamento ainda, estou com muita Falta de ar, que já é um sintoma da Leucemia.
Então contei minha história.
Ah, ele sabe o que faz... sabe onde me tocar, me provocar...
Meu corpo treme, respondendo a ação indelével de seus dedos que instigam meu desejo, sua voz é carinhosa. Entrego-me.
Nossos movimentos harmonizam-se ao mesmo ritmo, tornamos o caminho tão prazeroso quanto a tão desejada chegada...
Ao ápice do ato de fazer amor.
"Aí, eu mergulhei de cara, corpo e coração...E afundei até o pescoço..Ví que ao meu redor tinha muita saudade, muita delicadeza, muito amor e acima de tudo, muita vontade...E eu afundei mais ainda na água azul e senti que no meu corpo todo tinha uma onda gostosa, que me fazia encontrar comigo mesmo e até com voce.
Alí, naquela água, eu sentí que voce tambem estava.
E fiquei feliz, por que não existia distância,o mar é único.
Quando tiveres saudade demais, mergulha no mar. É lá que moram encontros".
O meu desejo por ti é maior que tudo.....
A minha vontade de sentir-te é tudo....
O teu corpo quente não tem limites...
Espero-te na minha cama.....de cetim.....
Perdida no caminho de flores calorosas...
No meu jardim.....
A minha alma aquecida ...adormecida....
Pelo teu amor belo e tímido
Os pássaros noturnos cantam uma melodia....
Vozes sussurram o teu nome nos meus ouvidos...
Eu desejo o teu ardor.....
Como o Sol deseja o teu corpo junto ao meu....
A beleza da alma esta refletida no meu coração...
Eu já não respiro mais o ar......
Apenas tu meu amor completas-me....
O veneno do cálice não me atinge.....
Porque tu me deixaste imune.....
Bebamos o doce vinho com prazer amor.....
O meu desejo por ti é maior que tudo.....
A minha vontade de sentir-te é tudo.!!
Anseio-te com o aroma de rosmaninho.....
Na nossa cama...de ferro...preto....
Sinto o teu corpo ausente....
Distante.....com uma solidão instalada...
Oprime-me e induz-me.....a uma insônia inquietante...
Adormeces......meu anjo....meu amor.....
Mesmo com o vento a assobiar no nosso quarto..
Eu sei, sou como as folhas no outono...secas..
Brilhantes...de todas as cores.....apesar disso....
Sinto-te ausente......distante....
Como um relógio parado....sem corda....
Com os ponteiros a percorrer.....as horas da nossa noite...
De um presente....de um passado......feito de insônias...
Pelas madrugadas....
Perdi a coragem...de dizer-te...fazes-me falta..
Tentei dizer com o meu coração o que sentia.....
Em forma de versos.....cálidos.....quentes e espontâneos....
Desfolhados pelo tempo.....quimera ilusão ...
Espero-te com os meus lábios....
Ofereço-te os meus braços.....anseio-te com aroma de rosmaninho.!!!
O Amor de hoje esta sintetizando-se... amam o corpo e esquecem d'alma! A eternidade esta durando uma vida e estão trocando tudo isso, por um momento!
Cristiano de Campos
prolonga-se na comunhão doutro corpo
funde-se com ele
no desejo que lhe sacia a sede
mar salgado de desejos por cumprir
renasce a força que agita
o cosmos
renuncia à solidão
penetra no centro do mundo
fecunda o fecundo
respira com o acto de criar
que lhe sorve o ar que o anima
em permanente renovação
in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta Alvaro Giesta
Quando as luzes se apagarem..
se entregue..
me de seu corpo..
me entregue seus pensamentos..
me deixe tocar sua alma..
me beije como se fosse a ultima vez..
seja meu de verdade.. seja meu com vontade..
se eu for a lenha, seja o fogo..
se eu me queimar, encendeie..
façamos amor, façamos tudo..
porque hoje a noite e nossa..
e vc meu bem.. vc e meu tudo..
paraiso meu bem..
eu descobri..
percorrendo os caminhos..
do teu corpo.. quando ele se prepara..
para receber o meu..
Preta negra
Teu corpo nunca montaste
És linda sem tal vaidade
Extensões sempre desprezaste
Com orgulho e naturalidade
A cor da tua negra face
É a mesma com a do resto do corpo,
Não como a das não da tua classe
Engraxadas; claras e escuras no mesmo corpo
És um verdadeiro contraste
Tão pé descalço como sempre fui
Mas tu sempre me amaste.
Na estética do seu corpo
No atraente bronzear dos lábios
Com a língua
E dulcificar aromático
Do “Smel” de cada contorno do seu corpo
Com os meu olhos
Conheci o belo
O belo em arte
O belo que não é sinónimo de bonito
Se eu disser és linda
Há quem ainda pode me contrariar
Tu és bela
Como uma obra artística
Como uma imaginação nunca imaginada
Bela como o belo em si
É na filosofia do seu corpo
Onde só a estética faz parte
Que eu me inspiro
E me torno artista.
Coisas do coração
Quando a mente deseja
Até o corpo sente
Quando o coração ama
Nem uma palavra falsa mente.
Imaginação
Quando o sabão acariciava,
O seu corpo apoiado na palma da mão
E eu em pensamentos te via
Suava e o desejo me molhava o rosto
Me sentia inútil por nada poder fazer
Mas a esperança adormecida despertava
E eu desacreditado acreditava em mim
E não via a hora nem o dia de possui-la.
Não acredito
Embora fosse o que sempre quis;
Me deitar no seu corpo como morto
Desfalecendo os meus músculos virís
E ressuscita-los no aconchego do seu porto
Embarquei na loucura de dissuadi-la
Organizei mil dúzias de caprichados versos
E os recitei docemente para comove-la
E se uniram em mim sentimentos dispersos
Para a minha espantosa alegria, me aceitaste
Não acreditei! Era um sonho ouvir de ti um “sim”
Quase enfartei quando amorosamente me osculaste
Na hora esqueci da vida, por conseguinte, de mim
Estou infinitamente feliz por tê-la ao meu lado
Alegras-me os momentos e viabilizas-me os sonhos
Embora não acredite, mesmo por ti sendo desejado
A verdade é que os meus dias já não são tristonhos
O corpo é todo modelado,
As roupas são da moda atual,
Os conceitos estão nos moldes.
E os cérebros estão em baldes
Enterrados em terrenos baldios.
Todos são iguais
Com suas vidas normais.
Transitando a vida existente,
Onipresente.
Se fazem presente
Dentro e ao mesmo tempo
Olhando pra vitrine.
Manequins de um regime
Fútil!
Uma vida inútil.
Eles andam soltos nas avenidas,
Nos shopping, nas praças,
Nas vindas e idas
Da vida sem graça.
Manequins, vazios,
Ou lotados do conteúdo
Que as manilhas soltam nos rios
Da minha cidade!