Poesias sobre Natureza
A liberdade absoluta conquista-se pelo amor: só o amor liberta o homem da sua natureza e expulsa o animal e o demônio.
Aprendendo a conhecer os males da natureza, despreza-se a morte; aprendendo a conhecer os males da sociedade, despreza-se a vida.
É falso que a igualdade seja uma lei da natureza. A natureza não faz nada igual; a sua lei soberana é a subordinação e a dependência.
Por minha própria natureza, não estou longe da dúvida mesmo sobre as coisas consideradas indubitáveis.
A música é uma rejeição triunfante do mundo em que nascemos, um "não" à natureza, um corajoso desafio a Deus e aos deuses e a toda a espécie de poderes não humanos dos quais se pensa que moldaram o cosmo; é um mundo rival feito pelo homem.
O gênio e a natureza fizeram uma aliança eterna: o que o primeiro promete, a segunda certamente realiza.
Gato. Um autômato flexível e indestrutível, fornecido pela natureza para ser chutado quando as coisas vão mal no círculo doméstico.
Para o cinema tudo se torna uma imensa natureza-morta, até os sentimentos dos outros são qualquer coisa de que se pode dispor.
Todos os homens fecundos da natureza se desenvolvem de uma maneira egoísta; o altruísmo humano, que não é egoísta, é estéril.
Natureza nobre é aquela / que tem coragem / de olhar nos olhos / o destino comum, e que com franca língua, / sem subtrair nada da verdade, / confessa o mal que nos foi dado como destino / e a condição baixa e frágil do homem.
O desenvolvimento técnico só vai deixar um único problema por resolver: a debilidade da natureza humana.
Por natureza, todos nós estamos mais prontos a criticar os erros do que a elogiar as coisas bem feitas.
O castigo de quem pratica atos contra a natureza e que, quando quiser ser natural, já não o conseguirá. A história de Jekyll e Hyde.
O amor retorna sempre ao coração nobre / como o pássaro aos ramos da selva; / a natureza não fez o amor antes do coração nobre, / nem o coração nobre antes do amor.
O que é um filósofo? É um homem que opõe a natureza à lei, a razão ao costume, a sua consciência à opinião, e o seu julgamento ao erro.
Há um ponto elevado em que a arte, a natureza e a moral se confundem e são simplesmente uma só coisa.
O homem, por natureza, é levado a desprezar quem o bajula e a admirar quem não se mostra condescendente.
Os nossos desejos confusos encontram expressão na questão confusa assim como na força da natureza e eletricidade. Mas a resposta que queremos não é a resposta para esta questão. Não é por encontrar mais relações e conexões que se alcança a resposta, mas sim através da remoção das contradições existentes entre as já conhecidas e talvez reduzindo o seu número. Quando estas contradições dolorosas são removidas, a resposta à força da natureza não foi respondida. Mas as nossas mentes deixam de ter vergonha e param de fazer perguntas ilegítimas.
Todos esses caprichos filosóficos, a que se chamam deveres, não têm qualquer relação com a natureza.
