Poesias sobre Natureza
Foi como uma fuga desse caos social e de tudo aquilo que o compõe. Eu precisava da natureza, eu precisava da liberdade. Na natureza o homem se torna forte. Longe dos vícios, do barulho das grandes metrópoles, da hipocrisia. De todo aquele estresse que só adoecia e prendia alma de quem ali vivia.
Ao me ver livre eu me sentia livre. Um perdido pelas estradas. Cujo o lar era a natureza. E a própria liberdade. A emoção que aos meus olhos me trazia. Toda liberdade de poder sentir se parte da natureza. Navegar nas densidades das matas densas. Poder acalmar a fera que sempre existiu em mim. E que tanto ansiava voltar a natureza.
A natureza torna o homem o forte e dentro do seu ventre ela possibilita ao homem a nascer novamente. A natureza dá ao homem todo material para que ele construa sua própria fortaleza interior. Mergulhar numa profunda sessão de paz interior. Sentir o real sentido da vida que é sentir-se forte. No começo da tarde escalava montanhas e voltava no começo do fim da tarde.
Fui de encontro a natureza com toda sede possível. Tomado por uma sensação selvagem de retorno ao verdadeiro lar. A minha verdadeira e pura naturalidade de ser da minha alma. O que de fato eu sempre sonhei em retornar. Sonhei em buscar a verdade em tudo que eu encontrasse. Eu só busquei a verdade. Longe da corrosiva e doentia sociedade. Tudo nela me incomodava como o seu excesso de materialismo e falso conformismo. Uma enorme bolha ilusória.
Como os olhos de um falcão eu me sentia, como olhos do lince livre na natureza, eu me sentia. Como se chegasse então ao fim de um novo e esperado começo em busca de autoconhecimento e evolução espiritual. Tudo que eu sempre precisei, tudo aquilo que me tornava livre. Um selvagem em busca de aventura, um selvagem em busca de si mesmo. Um selvagem a fugir da sociedade, a fugir de todo aquele conformismo e materialismo que tanto me sufocava. Estava pronto para me superar, para superar a mim mesmo. Para busca o que minha alma sempre desejo, para busca algo no qual sempre fiz parte.
O amor em mim pela natureza era algo inquebrável, um elo eterno com a mãe terra e por isso ela me nutria. Preenchia minha alma com liberdade e leveza espiritual; também tanto física quanto mental. A caminhar com a potência nascida da verdade. Buscar a subir até o mais alto patamar que minha alma podia me levar. Alcança e superar com a própria alma o limite, longe das ilusões provida do mundo social.
Os animais são as espécies mais perfeitas da natureza de Deus. Enquanto a raça humana é a mais imperfeita.
Queria voar cada vez mais. livre cada vez mais. Perdido na imensidão da natureza. Cada vez mais me perder na densidade da floresta.. Na densidade de um mar de árvores verdejantes. E nela mergulhava ao ponto de poder ver me silhueta a sumir na floresta.
Na natureza vivi a estrada era o meu único lá. Então corri de forma tão apaixonada em busca da verdade. E de toda a sinceridade possível. Não tinha nada além das minhas próprias loucuras para oferecer ao alguém. Eu era um andarilho um super andarilho como eu gostava de mim chamar. Um vagabundo viajante louco pela natureza.
Em plena natureza a criança em mim sorria. Era como voltar a ser criança, jovem então eu me sentia. Ao buscar por equilíbrio sobre rochas contorcidas. Ao amar o verde de cada folha. Estava no mundo como uma estrela incerta ao cruzar o universo. Uma ave de rapina sobre o sol. O caminho era sempre o sol.
Em plena natureza eu uivei como um lobo solitário olhando para a beleza da lua. Enquanto as estrelas cobriam o céu de beleza. Era tudo tão lindo quanto libertador. Estava eu em plena natureza vivendo da forma mais pura e natural possível. Longe do mundo, longe do caos caótico e cancerígeno da sociedade.
Eu podia qualquer coisa. Para mim nada tinha limite. Eu estava unificado com a natureza. Éramos únicos. Eu e a natureza éramos especiais. Não tinha mais ninguém além dela... Além da própria natureza. Nada deixei para trás. Tudo eu trouxe comigo... trouxe toda a liberdade e desapego junto comigo. Viajei e caminhei leve pela estrada... pela natureza. Não esquecerei das relações humanas sinceras e verdadeiras.
Era como esquecer de tudo está em plena natureza. Eu e ela era uno um com o outro. Nas entranhas das matas densas me perdia. Sobre montanhas eu subia. A linha do horizonte era sempre uma bonita vista a cada amanhecer e tardecer. Livre como sempre fui, como nasci para ser.
Na imensidão livre me via e na natureza nascia. Na natureza busquei viver. Nas pessoas busquei por verdade e sinceridade. As únicas coisas que fazem as relações humanas de fato serem necessária e verdadeiras. O que realmente é valioso é tudo aquilo deixado a nossa volta por Deus. Um super andarilho a viajar pelas estradas. E no mar das matas densas a navegar. Minha grande ambição... essa foi minha grande ambição. Rejeitar o mundo e cair de coração na estrada. Nada tinha a perder... nada tinha a perde além de perder a mim mesmo.
Sempre amei a natureza... sempre amei a natureza... sempre busquei a natureza. Longe dela parecia que me enfraquecia ou me sentia tão inquieto quanto um enorme tigre enjaulado. Não pode haver zoo... não pode haver zoo... não pode. Todos os animais pertencem a liberdade tanto quanto pertence a própria natureza. E a sim deve todos eles viverem e pertencer a própria natureza.
Estava livre a viver de ar e da natureza. Livre a pisar sobre montanhas. Livre a me perder nas matas densas. Um livre sentimento de liberdade em busca de conhecimento e liberdade.
A natureza livre me fazia e nela me encontrava, não mais perdido no caos social e frio da civilização. Mas como um filho no colo da mãe. Um louco a fugir do mundo viajando leve pela estrada. De encontro a natureza. Para nas matas densas por amor me perder. De tudo que a sociedade de mim rejeitava, a natureza de mim tudo aceitava. Na estrada só busquei por verdade e sinceridade nas almas das pessoas. Era a única coisa que delas exigia... verdade e sinceridade e nada mais.
Doce e tão aceitável era a natureza. Corri em sua direção sentido na pele toda a emoção da liberdade e da felicidade que ela me proporcionava. Eu era um lince a correr livre por toda aquela vasta, vastidão de repleta vida. Que livre me fazia cada vez mais sentir.
A natureza estava sempre lá... sempre lá. Em cada pôr do sol na linha do horizonte. Em cada gota de orvalho. Em cada amanhecer acampando livre nas montanhas. Viajando livre por toda natureza.
Se tem algo pior que o homem idiota é a mulher idiota. Tende se por natureza a mulher a ser espiritualmente mais evoluída que o homem. Homem idiota é comum. Mulher idiota é lamentável.