Poesias sobre Natureza
Não cabe a nós saber o que é bom, nem para nós e nem para o próximo, pois nossa natureza por si só é má. Eis o motivo de carecermos tanto da graça Divina.
Sua natureza exigia e amava essas flores do coração, mas não havia esperar que as fosse colher em sítios agrestes e nus, nem nos ramos do arbusto modesto plantado em frente de janela rústica. Ela queria-as belas e viçosas, mas em vaso de Sèvres, posto sobre móvel raro, entre duas janelas urbanas, flanqueado o dito vaso e as ditas flores pelas cortinas de caxemira, que deviam arrastar as pontas na alcatifa do chão.
A natureza incumbira-se de completar a obra, – melhor diremos, começá-la. Ninguém adivinharia nas maneiras finamente elegantes daquela moça, a origem mediana que ela tivera; a borboleta fazia esquecer a crisálida.
Quem cria, fascina, recompensa. Criar é a arte de quem vive e quem vive, por natureza cria. Quantas vezes, na infância, criamos um mundo ao particular. Uma vida, um desenho com dois sóis. Ahh... quem dera, o mundo pudesse ter dois sóis. Um iluminaria a terra e o outro as almas dos que nela vivem. A alma da velha senhora, que sentada na cadeira, relembra seus feitos, velhas histórias, memórias que conta aos seus netos. Estes, por sua vez, imaginam suas vidas, futuros heróis, soldados, domadores e, como Pedrinho, é o que querem ser, porque são sonhadores. Luzes e mais luzes, o que seria do mundo sem elas? O que seria dos povos sem a janela? Tudo o que traz luz, produz, cria e recria. Reinventa, renova e rejuvenesce. A iluminação é, quiçá, o motivo de nossa felicidade. Afinal, que triste seria o mundo se fosse escuro – e, quando digo escuro, não me refiro apenas àquele apagão que os olhos enxergam, mas ao apagão da alma-.
"Ladrões existem por toda parte e em todos os partidos. Isso é da natureza humana. Verifique, porém, quais os partidos que protegem seus ladrões".
A natureza tem uma idéia original toda vez que um ser humano nasce; e, mesmo no caso do nascimento de gêmeos univitelinos, a originalidade emerge, ainda que alguns instantes a posteriori.
Temos ordem divina para mudar a natureza material. Será que estamos avaliando para onde as nossas transformações estão nos levando?
Sou uma curiosa por natureza. Eu fuço, mexo, vasculho, pesquiso, ouço, toco. Mas tudo tem um limite e o limite é traiçoeiro, porque é uma linha invisível entre o senso crítico e a personalidade própria, a auto avaliação. Ouvir porque estão todos ouvindo, pra decidir se eu também gosto. Não pode ser jamais, fazer porque estão todos fazendo. Sem justificativa nenhuma. Sem um pouco de mim naquilo. Tem coisas que eu sei que não devo fazer mesmo que outros façam. São caretices minha mesmo, porque as pessoas tem esse conceito errado de que pra viver é preciso se gastar. Não vejo onde isso é viver, mas enfim... que as experiências dos outros nos sirvam de exemplos e que nem toda prática nos leve a perfeição.
A natureza carrega em si mesma todas as marcas dos processos de renovação do amor de Deus pela criação, que acontece num ciclo infindável de misericórdia, vida, dádiva e graça. Quem consegue discernir este ciclo de cuidado, a preserva e respeita como fruto de gratidão.
Não importa se a natureza é cheia de cores, se na maioria das vezes não apreciamos sua beleza. E inconscientemente a tornamos um mero cenário monocromático.
Mãe tem a alma da natureza, que defende a cria na selva, na relva, na escola, na ponte ou no telefone. Mãe é umbigo com umbigo transmitindo emoções. Depois de certa idade, não precisa de cordão, basta olhar em seus olhos. Ela saberá. Ela saberá exatamente do que você precisa sem que tenha que palavrear uma única vogal. Mãe é o sentir inexplicável, o transbordar do fogo que acalma, é ela que lava nossa alma com sabão de amor, nos deixando novinhos em folha para um novo alvorecer na terra. Colo de mãe é espaço que não se sonega em qualquer idade. Sensação de amar a mãe é como desapercebidamente avistar na praia um golfinho. Mãe é presente enviado com fita colorida embrulhada em caixa especial com seu nome na etiqueta: De - Deus, Para - Você.
A vida por sua natureza nos traz a dádiva do sofrimento, o amor cicatriza as feridas proporcionadas por suas irregularidades.
Admiro pessoas humildes, pois reconhecem que são valiosas por natureza, essas são sabiamente mais felizes, diferente de pessoas tolas, sem caráter, que precisam pisar nos outros para se sentirem alguém. Coitados já não o sabem que já estão condenadas pela sua própria mediocridade.
As pessoas são mais importantes do que as coisas! As coisas (natureza) Deus fez com o Poder da sua Palavra, o homem Deus fez com suas mãos! As coisas (objetos, bens) são obras feitas pelas mãos dos homens, as pessoas são obras feitas pelas mãos de Deus!
Felicidade é quando o momento compartilhado consegue arregimentar toda a natureza e todos os seres do Universo, para cooperarem e serem testemunhas de sua amizade.
Na harmoniosa natureza, só o homem se destoa dela, com a sua contumaz irritação, inquietação e ímpeto de agir com precipitação; lesando e ocasionando depredação e dilapidação nesse manancial gratuito de deleites e beneficências legados a nós, seres humanos.
A natureza é bela, dignifica, habita, restrita, sugere, modifica, ão de enxergar os que nela tocam a mão despretensiosa, pela beleza de um flor... MARBREDA
A fotografia é: literatura, poema e luz, é compartilhar com a natureza o que ela permitiu descobrir.
Não é esta aí a natureza que eu quis que tomba indefesa,perdendo a beleza. Trazendo a tristeza na terra que eu fiz
Se a natureza fosse a única e exclusiva a ser protegida...seriamos mais que perfeitos...poderia se dizer somos um só com DEUS!