Poesias sobre Natureza
O voo desconcertado de uma borboleta entre flores amarelas enobrecidas por raios de sol desvela a beleza harmoniosa na existência dos seres e das coisas.
É assim, nas voluntariedades do mundo que a natureza desfila como desfilam as palavras em festival de poesia
O último espetáculo
Estamos nos preparando para assistirmos ao mais esplendoroso
espetáculo.
Espetáculo que nunca fora visto... nem mesmo no teatro.
Homem!
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Apenas serei poeta.
Ao descrever a última destruição.
Criação...
Descobertas miraculosas, desvendando os mistérios da natureza.
Anos e anos...
Sendo empregados na busca de vacinas para doenças...
Tecnologia para melhorar a vida do povo...
Salvando-os das possíveis tragédias naturais.
O homem agindo com muita destreza.
Reinvenção.
Guerras e destruição.
Bombas ceifando a vida de milhões em segundos.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
É apenas um ser cuja capacidade é inesgotável.
Tudo faz parte da imaginação.
De que adianta buscar novos conhecimentos no espaço sideral?
Se o estamos empregando de forma fatal.
Parece que estou vendo:
Armas nucleares projetadas, seus protótipos revendidos.
E a paz armada... tornou-se cada vez mais procurada.
É o que mais lucro rende!
Isto não me surpreende...
“O Fim”, é nosso caminho.
Total depredação...
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
O ecossistema azul que nos envolve numa névoa vitalícia e
maravilhosa.
A cada dia que passa está sendo destruída.
O homem será um ser em extinção?
A humanidade será esquecida.
Justiça?
Talvez...
Só assim o Universo estará livre de todo o “mal”.
A paz reinará sem igual.
No espaço haverá um imenso vazio...
Onde antes existia o PLANETA AZUL.
E na poeira cósmica da explosão terráquea ressurgirá um novo
planeta.
E desta forma o fim se torna o começo.
E as cortinas encerrarão mais um Divino Espetáculo da Criação.
Homem?
Anjo ou demônio?!
Não sei.
Talvez um pouco dos dois.
...Em que pese você atormentar-me os sonhos
Eu já lhe disse, eu já lhe falei
Minhas cantigas não são encomendas
Elas nascem puras, inocentes
Prontas para serem lapidadas
Não posso lhe fazer uma
Sem amor, sem cantiga…
Se ao menos você me despertasse sentimentos
No seu ouvido ecoaria o lindo som de uma flauta
Sim, levo-a sempre comigo
Eu toco a melodia das rochas
Converso com o vento
Faço um concerto com a natureza
Com a minha natureza
Eu toco para as estrelas
Para o mar
E pra quele sorriso bonito que do meu peito fez batuque
Eu toco para sentir
Para mergulhar em emoções
Emoções que prefiro puras à lapidar
sem emoções, sem cantiga, senhorita!
Mas, Cem emoções, cem cantigas!
Então você pensa na possibilidade de ja estar morto. Pronto, morri!
Agora ja era tudo e qualquer coisa que eu poderia fazer ou ser. Acabou.
Então você pensa como seria a segunda chance. E se essa vida for a segunda chance? E se for a única?
A única certeza, é que somos bons em desperdiçar a vida com besteiras.
Então, aproveite enquanto você está vivo.
Mas, o que seria "aproveitar a vida"?
Talvez seja fazer como os animais, nunca preocupados, e sempre em harmonia com a própria natureza.
Sou Roceiro Caipira Com Orgulho!
Ando no meio do mato, gosto disso e não nego.
Quem for do contra eu não ligo
Mas também se me pedir eu não levo
Não me importo com o arame farpado
Nem com espinhos,,nem bichos, nem pregos
A natureza tem disso
Traz vida, paz e felicidade
Ela alegra a nossa alma
E satisfaz o nosso ego.
Sou Roceiro Caipira Com Orgulho!
Andar de carro ou de moto
Tá ficando coisa brega
Serve pra longas distâncias
Mas não pode ser regra
Além de estragar a saúde
A natureza desintegra
Deixa o caboclo barrigudo
Preguiçoso e moribundo
Melhor é sair da cidade
Ir pra roça e esquecer da hora
Porque bom mesmo é andar à pé
De bicicleta, isso é uma glória
Na roça é bem diferente
A morada não tem nem muro
A gente enxerga no escuro
Vê a lua, as estrelas e a aurora
A gente não fica sozinho
Tem os bichos e os passarinhos
E a nossa cabeça melhora.
O outono veio carregado de maresia
Junto das tardes banhadas das folhas secas que as estradas amarelecia
Ventro rubro de saudade que as campinas percorria
Trazia solidão para um coração que tinha o como uma única companhia
Folhas de outono caem da copa das árvores como lembranças do passado aconchegante
Que em todas as estações no pensamento segue avante
Vivo e imortal na alma do solitário viajante.
SE – AMARELO
Chegar com o ânimo amarelo,
A batida é do fruto amarelo,
O desmatamento deixa o solo amarelo,
O por do sol é mesclado de amarelo.
Na piscina água é só reflexo,
Até parece que o céu é convexo.
Uma libélula parece voar sem nexo,
A beleza do local me deixa perplexo.
Há apenas um barman e um garçom,
Há tanto espaço vazio que causa solidão.
Leitura e faço está minha anotação,
Ao ar livre enquanto há um clarão.
Morre o amarelo para o escuro,
O som do mar me deixa seguro.
A solução para meus problemas é obscuro,
Nas mãos de Deus deixo o meu futuro.
A vida é uma interminável busca da compreensão, entre o céu e a terra existem coisas que está alem do nosso entendimento.
O que será que nos espera verdadeiramente? oque será que nos impulsiona a viver nesse mundo? onde os valores são extremamente discrepantes.
E a verdadeira essência? o que é porque estamos cada vez mais longe de nossa natureza, ela persiste em correr dentro de nossas veias mas insistimos em ignora-la e no fim vivemos como zumbis refém de um capitalismo, de um moralismo, de crenças, de hipocrisias....
As vezes é melhor nem pensar.....
Humildade:
verdade sobre si mesmo.
Não se trata apenas de
conhecer e reconhecer
nossas falhas ou fraquezas,
porém mais:
saber de nossa natureza,
natureza integral,
a de sermos
espirituais, psíquicos e corporais.
Simples Assim.
Gosto do simples, do pé no chão, do ficar de cócoras. Gosto de água de pote, de cantiga de ninar, de beira de rio, de trote de cavalo, de pôr do sol e do brilho da lua. Olhar o entardecer e ver aquele sol quase morrendo na colina, me dá uma sensação de euforia, de saudade. Já tentou observar um ninho de passarinho? Quanta força a natureza revela naquela sutileza dos galinhos trançados. Assim vivo. Sou meio raizeiro, acredito em chá, em planta, em erva-santa e em benzedeira. Poesia de matuto? Quase choro quando escuto. Velhos sábios, cantado de porteira, espuma de cachoeira. Gosto de causos de assombro, de festa de roça e de cheiro de gente.
Dou rizadas das presepadas das crianças de pernas cinzentas e de riso doce e fácil. Gosto de criança e de cachorro. Sou assim. Quer me agradar? Me dê um beijo, um abraço apertado, um bom dia, um olá. Divida comigo um copo de cerveja, cante comigo uma canção. Morda minha orelha e diga que me ama. Deite se em meu peito e durma, porque amanhã será mais um dia feliz.
Charles Valente
CREAR E CRIAR
Crear é a manifestação da Essência em forma de existência – criar é a transição de uma existência para outra existência.
Dessa forma podemos dizer que o Poder Infinito é o creador do Universo e que um fazendeiro é criador de gado. Que entre os homens gênios há creadores, embora não sejam talvez criadores.
A conhecida Lei de Lavoisier diz que “Na natureza nada se crea e nada se aniquila, tudo se transforma”. Se grafarmos “nada se crea”, esta lei está certa, mas se escrevermos “nada se cria”, ela resulta totalmente falsa.
A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mental, mas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento. - Huberto Rohden
O homem que se prende ao dinheiro
do diabo se torna companheiro
vai passando decorre dos anos
já não sabe se e ser humano
confundindo ganancia e ambição
tira a vida dos próprios irmãos
descontrola toda uma nação
traz revolta na população
por querer tanto poder
de fome faz seu povo sofre
por dinheiro ele vende a paz
se esquece de todos os demais
traz remédio mais não trás a cura
mesmo que saiba como fazer
não sera eterno nessa terra
um dia ele também vai morrer
só conhece o final da guerra
aquele que morreu nela
que nem sabe por que tava la
só restou historias pra contar
contadas pelos seus companheiros
que cumpriram ordem de um presidente
que mesmo tendo todo dinheiro
ele nunca estava contente
quantos tiros serão disparados
pra ele isso não importa
a grama que nasce em seu jardim
a semente dela e a pólvora
suas mãos tão machada de sangue
quando ele aparece na tv
mais ai você se pergunta
mais meus olhos não consegue ver
a paz não e ausência da guerra
é uma virtude e um estado mental
é também divisão de renda
é justiça e direito igual
fabricando arma nuclear
travam guerra na terra no mar
com o pretexto de se proteger
mais e ele em primeiro lugar
devastando toda a natureza
a ganância a mente consome
quando a ultima arvore cair
vera que dinheiro não se come
O ciclo
"Folhas caídas...
O sol nasceu,
A planta cresceu.
Idas e vindas...
A água evaporou,
Uma nuvem surgiu.
A chuva caiu,
A semente brotou.
Os dias vão e vem.
Morte, nascimento.
Nada os contém.
São os ciclos da vida,
A avisar da chegada
E que em breve tudo tem partida."
- Eduardo Soares
O Nosso Pai é tão Bom
Lindo como é
É maravilhoso o Dom
Que Ele nos deu a Fé
Seguir o caminho de beleza
Para onde ele vai
"Quem maltrata a natureza
Está ferindo Nosso Pai!"
Todos os dias magoando
Desrespeitando seu irmão
Destruindo,derribando e assustando
Quem é puro de coração
Se arrependam agora
Façam a transformação
Pois Ele vem sem demora
Para dar a retribuição!
►Os Passarinhos
Os passarinhos estão acordando
Vejo lá de longe o horizonte me chamando
O relógio está cansado, passou a madrugada acordado
O sopro frio se vincula ao céu limpo
Com a mão esquerda, tento tampar a claridade feito uma peneira
O Sol é tão belo na manhã de domingo,
Que prende a minha atenção, preenche toda a minha visão.
Os passarinhos agora estão cantando
Um deles está ao pé de minha janela, me encantando
Alpiste eu jogo como forma de agradecimento
Ah, não há nada mais maravilhoso que este momento
Ser feliz, dormir feliz, acordar feliz
Não há anda de errado em sorrir sozinho
Não há nada de errado em ficar assim
Se isto me torna um louco? Acho que sim.
Os passarinhos agora estão voando
Lá do alto das nuvens eles devem estar pensando
"Como é bom ser livre e voar para os quatro cantos"
Deveras, por que devo continuar chorando? Sou livre também
Quero voar também, junto com alguém
Essas criaturas das alturas me entendem muito bem
Ao caminhar em minhas ruas de pedras, irei flutuar
E pela escrita mal desenvolvida me deixarei levar.
Vejo lá de longe os passarinhos retornando para o lar.
PALAVRAS À JUVENTUDE
O patriotismo, praticamente, consiste, sobretudo, no trabalho.
Conhecer da natureza quanto seja mister, adorar com discernimento a Deus, e governar com acerto a vida, sobejamente compensa as maiores canseiras do entendimento, desde as porfias da escola até as meditações do gabinete.
Por distintos, porém, que vos logreis fazer entre todos, ainda que o mundo vos enrame a fronte de coroas, e o nome se vos grave entre o dos privilegiados na fama, não seja nenhum de vós confiado na sua suficiência, nem da sua glória se envaideça. Porque só há uma glória verdadeiramente digna deste nome: é a de ser bom; e essa não conhece a soberba, nem a fatuidade. Depois, a ciência é grande, mas os cientes, na infinidade do seu número, são pequeninos, como pequeninos são, contemplados do espaço, os maiores acidentes da superfície terrestre.
Mocidade vaidosa não chegará jamais à virilidade útil. Onde os meninos camparem de doutores, os doutores não passarão de meninos. A mais formosa das idades ninguém porá em dúvida que seja a dos moços: todas as graças a enfloram e coroam. Mas de todas se despiu, em sendo presunçosa.
Sede, meus caros amiguinhos, tais quais o verdor florescente de vossos anos o exige: afervorados, entusiastas, intrépidos, cheios das aspirações do futuro e inimigos dos abusos do presente. Mas não vos reputeis o sal da terra.
Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar. Costumai-vos a ouvir, para alcançar a entender. Não delireis nos vossos triunfos. Para não arrefecerdes, imaginai que podeis vir a saber tudo; para não presumirdes, refleti que, por muito que souberdes, mui pouco tereis chegado a saber.
Sede, sobretudo, tenazes, quando o objeto almejado se vos furtar na obscuridade avara do ignoto. Profundai a escavação, incansáveis como o mineiro no garimpo. De um movimento para outro, no filão resistente se descobrirá, talvez, por entre a ganga, o metal precioso".
Flores começam a brotar
Os jardins ficam mais coloridos
Regue suas plantas, melhora o ar
Atrai os amigos mais queridos.
Tudo, agora, na natureza
Está lindo, lindo pra chuchu
Mas, em contraste, há a certeza:
Estamos cercados de urubus.
Reinam as maiúsculas, só não percebes tu.
As questões
E se feliz eu fosse?
Como saberia de tamanha imensidão?
E se infeliz eu fosse?
Como mediria tamanha tristeza?
As respostas estão não nas quantidades de sorrisos
Não nas quantidades de desconfortos
Estão na intensidade e nos motivos
No inesquecível e no relevante.
Deve-se pesar a balança com momentos
E não pensamentos arrebatadores
Não se guarda julgamentos preconceituosos
Nem se acumula infortúnios miseráveis.
Deve-se Libertar do caos e se entregar ao surreal.
Queria viver 100 anos e nessa passagem do tempo plantar 100 milhões de árvores;
Queria passar esta idéia às crianças e então milhares de milhões plantaríamos;
Queria que a humanidade, preocupadamente, cuidasse de nossas nascentes e não consumisse demasiadamente;
Ah! É muito querer!!! Sigo então, plantando árvores onde a natureza não pôde escolher!