Poesias sobre Música
Eu gosto de quando você assume o controle
Mesmo que você saiba que não
Me domina, eu deixarei você bancar esse papel
Eu serei seu animal
Os homens se apaixonam pelo que veem
Já as mulheres se apaixonam pelo que ouvem
Por isso que as mulheres usam maquiagem e os homens mentem
Mas a maquiagem é uma espécie de manipulação, de mentira
Ou seja, nós estamos quites, meu bem
Você não sabe que não sou boa pra você?
Eu aprendi a te perder, mas não posso me dar ao luxo
Rasgo minha blusa para estancar seu sangramento
Mas nada, nunca, te impede de ir embora
Estou enjoado,
Eu estou morrendo ela rasgou meu coração,
Não consigo encontrá-la
Alguém, meus olhos estão encharcados,
Perdido, confusão e tiros dentro da minha cabeça
Eu sou a volta por cima
Uma explosão em expansão igual o Big Bang
Eu sou um moleque igual esses outros moleque
Que a única diferença é que não esquece de onde vem
Baile de ideia é a minha sina
Mexe teu corpo vidrando nas rima
Bate cabeça sentindo o meu lema
Vai até o chão destroçando o sistema
Minha visão tá turva
É de se desesperar
Cê me jogou pro alto
Só pra me ver quebrar
Eu tenho andado louco e a culpa é sua
Acho que te vi, quero gritar a minha dor
Tô entrando no meio dos carros da sua rua
Mais fraco e frágil pra falar de amor
Relação te cobra
Igual dinheiro emprestado
Cerveja quente, outro trago
Certo pelo certo
Fui objetivo, ela falou objeto
Eu sou do tipo malvada
Do tipo que deixa sua mamãe triste
Do tipo que deixa sua namorada louca
Do tipo que talvez seduza seu pai
Eu sou a vilã, dã!
Não tem mais volta
Aprendiz de Cartola, eu falei com flores mortas
Tô conquistando o mundo
Mas toda conquista tem um sabor de derrota
Meu coração. Branco.
Minhas bochechas. Vermelhas.
Nossos olhos estão fechados. Preto.
Meu céu tranforma-se. Amarelo.
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
Só preciso de um cigarro
Eu quero um trago, divorcio e caso até o amanhecer
Até o amanhecer
Tenho medo de me conhecer
Eu sei que algum dia vou conseguir sair daqui
Mesmo que demore a noite toda ou cem anos
Preciso de um lugar para me esconder, mas não consigo encontrar nenhum por perto
Quero me sentir vivo, lá fora não consigo enfrentar meu medo
E se eu tiver motivos pra sorrir, amigos pra abraçar, música e energia boa no ar, nada mais importa.
Música e fala - insistia - deveriam andar unidas, eram no fundo, uma e a mesma coisa, a fala era música, a música um modo de falar.