Poesias sobre Música
Sua ausência tá fazendo mais estrago que a sua traição
Minha cama dobrou de tamanho
Sem você no meu colchão
Seu perfume tá impregnado nesse quarto escuro
Que saudade desse cheiro de cigarro
E desse álcool puro
Rita, eu desculpo tudo
Joguei as nossas fotos na lixeira
Pergunte se depois esvaziei
Não tive coragem
Tô vendo sempre que me bate saudade
Meu coração clonou meu chip
E só para te avisar
Se essa noite eu te ligar
Não atenda
Se acaso, de madrugada
Chegar algum: "Volta para mim "
Hackearam-me, hackearam-me
Dizendo: "Ainda te amo "
É alguém que sabe que eu te perdi
Se acha mesmo que pra vida toda eu quero só você
Acertou na mosca, bebê
Pensa que vai ter de mão beijada o meu coração
Acertou na mosca, mozão
E tudo se repete
Não sei onde eu tô errando
Talvez não tô procurando o louco certo
Pra me entender
E tudo se repete, repete
Não interprete o nosso karma
Calma que pra sua arma
Sou à prova de balas
Eu sei que cê nunca me prometeu nada
Lembra do que eu disse pra você lá em casa
Ontem me virou do avesso e agora vira a cara
No fim você também não valia nada
Abro a porta não te acho
Voou que nem passarin' e eu fiquei só
Mas já que uma andorinha só não faz verão
Cê vai voltar e vai me dar do seu melhor
Então vá, traçar teu rumo pra se reencontrar
Por algum
E no abraço de outro alguém
Me esquecerá
Oh Sol vem, aquecer minha alma
E fazer com que eu me queira bem melhor
Do que ontem
Bastou te conhecer melhor pra perceber
Que nossos corpos já não
Se encaixavam mais
E eu feito faísca só queria me acender
No reflexo do teu olhar
Vai, duas vidas a mais
Te fizeram capaz
De ferir tua visão
Vai, quando a gente não vem
Leva sempre um porém
Dentro do teu coração
Vôo longe e onde estou
Me descubro, meu lugar
Se tem vento há de soprar
Nessa noite sigo e sou
Pequeno pó
Sem laço um nó
Disperso só
Sereno, são
E o coração
Vai com sede de chegar
E se a vida te entrega
Novas ondas revela
E se o tempo
Há de voltar
Saiba bem do caminho na largada
E não vá se perder com tanta estrada
Não se pode esquecer do objetivo
Não há laço maior que o afetivo
Nem amparo melhor que a madrugada
Quatro pedaço de pau
Sob o céu azul
Levantei quatro pedaço de pau
Pus um teto azul do céu
E nela com a família eu entrei!
Fui caçar no mato o que comer
Num rio um peixe eu fisguei...
Lá fora uma fogueira acendi
Pra do frio nos aquecer,
E o peixe também assei
A família chamei ao ar:
- Venham comer!
E todos felizes vieram ceiar
A cabana chamei de casa
Ainda de olho na brasa
Uma canção eu cantei
Levantei as mãos pro céu
E ao meu Deus feliz, agradeci
Para muitos, tudo isso é muito pouco
Mas, um dia já fui ambicioso e louco,
Estressado e na soberba me perdi
A família o dia inteiro
Viviam brigando por bens e dinheiro
Foi então que decidi...
E de tudo me desfiz
Larguei tudo da cidade grande
Pra's minhas raízes eu regressei
No mesmo lugar onde nasci
Ganhei a liberdade
Redescobri a felicidade
Abracei a terra de tanto verde
E na natureza me refiz
Meu bem, o que tá faltando pra gente se encontrar?
Carnaval já vem batendo a porta
E com tanta beleza que lhe sobra
Receio que minha hora vai passar
Mas, meu bem, se depois do festejo
De todo glíter lavado, ainda quiser me ver
Eu troco minha agenda
Faço do beijo poema
Da sua boca dilema
Da sua falta presença