Poesias sobre Música

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⁠Em plena madrugada
E eu te procurei e nada
Te procurei e nada
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Eu tropecei descalça
Nos cacos perdidos
Das tuas palavras
Não me deparei com nada
Não me deparei com nada
Que valesse à pena ser lido
Relido
Remoído
Revivido
Ou até mesmo dito
Em som audível
Para os seus distintos ouvidos

Inserida por pensador

⁠Você sempre faz questão de me dizer
Que não está ouvindo
Mas enquanto você finge
Que eu estou falando com as paredes
Minha voz
Vai sorrateiramente
Bagunçando a sua mente
Vasculhando a sua cabeça

Inserida por pensador

⁠Meu corpo é o templo sagrado, intocável
Eu sou a fé, fera, bela, espiritual
E o discurso político já não me atinge mais
Sorrio dentes cortantes
E grito o mais alto que posso
Eu sou o traço que emerge e torna possível sonhar
Eu sou o ar

Inserida por pensador

⁠Para, tá na cara que não tem mais eu e você
E fica com esse cara que tem cara
De quem quer maltratar você
Melhor se afastar de mim
Acho que vai ser melhor assim
Eu quero mais é te esquecer

Inserida por pensador

⁠Se não for por baixo, eu vou por cima
Se não for nessa rua, eu entro na outra
Se não for de carro, eu vou à pé
Se não for ao sol, eu vou à chuva
Se não for de fraque, eu vou pelado
Se não for desse amor, eu vou com o meu amor
Se não for, eu vou assim mesmo

Inserida por pensador

⁠A gente dorme cercado de certezas
Sonha e enfeita com flores da estação
Inventa até mil vidas passadas
E um futuro adorado pra nossa paixão
Mas então a gente desperta
Sem saber ao certo a direção

Inserida por pensador

⁠O que era céu aberto virou nossa prisão
Não precisamos de uma multidão enfurecida
Nós mesmos nos ferimos com a nossa indecisão

Inserida por pensador

⁠A cidade toda azul
Reflete no seu rosto
Azul
Se os segredos doem mais
No início da manhã
As conchas de hoje em dia
Não guardam nenhum som

Inserida por pensador

⁠Calcei um par de sapatos
Molhados
E o som que a chuva faz
Batendo na porta da frente
Me entristece e faz
Já tanto tempo
A roupa atrás da geladeira
E as traças do meu quarto têm
Seus objetos de desejo
Meias novas esquentam mais do que abraços

Inserida por pensador

⁠Você foi má comigo
Magoou meu coração
E me deixou
Sozinho
Duas enchentes de formavam
No meu quarto
Enquanto você
Comprava cigarros

Inserida por pensador

⁠Não quero calma
E deixo a quem não sabe o que quer
Quero uma bala
Pra por na boca e o amargo descer

Inserida por pensador

⁠Por não te ver
Alguém te disse que hoje que você
É uma gracinha?
Tão bonitinha, tão
Tão bonitinha, tão
Dizendo por aí que seu olhar
Corrói a alma e mata
Congela a perna e caça
Se eu tentar fugir
Arranca minha carcaça
Faz dela sua capa
Só pra rir de mim
Medusa
Eu prefiro gostar assim
De longinho

Inserida por pensador

Se a cidade falar que me viu sofrendo, é mentira
Não acredita
Se o povo falou que me viu chorando, mentiu
É fake news

Inserida por pensador

Volta ligeira que eu tô te esperando
Eu te pinto um quadro
Tu me ensina um tango
Mas vem depressa que eu passei café

Volta correndo que eu tô com saudade
Nem bate na porta
Sinta-se a vontade
Mas vem depressa que eu passei café

Inserida por pensador

Amor, te fiz esperar
Perdão
Eu sei
Brinquei com seu coração

Sou geminis, amor
Não somos de ninguém

Inserida por pensador

Olha o céu
Tão estrelado
Penso no amor
Penso em ti, baby
Penso na cor que falta em mim

Inserida por pensador

Foi numa noite de carnaval
Eu me perdi na rua
Eu quero saber seu nome
Coisa que estranha
Que me dá

Inserida por pensador

Você tem medo de mim
E eu de você
Você tem medo
De tudo que pode acontecer

Sombria é a noite
Canção se fez no ar
Sem seu ninho
Sem seu Sol, sem seu ninho
O menino foi criando seu próprio lar

Inserida por pensador

O som tocou no rádio
Ela perdeu o prumo
Ela dançou na noite
A gente foi o assunto

Eu só perdia ela
Quando queria mais
Ela beijou a lua
E se perdeu no cais

Inserida por pensador

E nos perdemos tanto
Que a gente nem sabia
Se era meia-noite
Ou o sol do meio-dia

Se era o fim da linha
Ou se era um novo rumo
Se era mar aberto
Ou deserto profundo

Se era um vagar no mundo
Ou um som que se ouvia
Se era tu de novo
Ou eu que te queria

E de pensarmos tanto
A gente nem sabia
Que reluzindo a noite
A lua protegia

Inserida por pensador