Poesias sobre Música
Andei pensando
Como seria te encontrar
Apavorante
Sintoma de amor
Que chega pra ficar
Um instante
Nesse lugar
Que o vazio quer ocupar
De longe
Parece bom
Mas por onde andará?
Dia da caça
Ou do caçador
Caçando sarna
Pra se coçar
Olho no olho
É você meu par
Andei pensando
Por que queria te encontrar
E nosso amor começou direito
Lá no beco do sossego
Brincou no meu terreiro
Luz no meu sendeiro
Soneto brasileiro
Cantei
Rock, xote, folk, funk
Cantei
Rita, Zeca, Cauby, Mutantes.
Cantei
Pra te cantar
Cê não quis me acompanhar
Por isso esse refrão
Coração em pranto.
Agora
É cada um
Para o seu
Canto.
Basta um beijo
E a gente alucina.
Mistura fina
Fogo com gasolina
Uma cortina aberta
Noite que não termina.
É aí que você se engana,
A terra não é o seu quintal.
A terra
É um pedaço de terra
Temperamental.
A terra não é dos terráqueos
Terra de ninguém
A terra é dos crustáceos
Não é de noé.
Hoje
Quero a rua cheia
Um samba pra frente
Sem manias de passado.
Hoje
Quero alegria
Fora de qualquer nostalgia
É pra saber que o estar vivo se passa em um labirinto
Paredes isolam mundos mas nunca irão me ocultar de mim
Cada vez mais decidido a enfrentar
O meu destino sou eu que faço, sou eu que vivo
Por cada novo dia que ainda virá
Só agradeço a chance de recomeçar
Eu quero tanto estar onde nem mesmo eu sei
Me desafio a não parar
Meu desafio, não parar
Enquanto houver o que trazer, enquanto houver o que buscar
O depois é agora, chegou minha vez de guiar meu movimento
O não precisar de ninguém é a prisão do ego
A brecha é o seu final, olhe lá fora e tente se encontrar
Cada vez mais
Me arrisco no salto
De acreditar
Pra mim faz mais sentido
Do que se colhe ao escolher
Seguir sem medo de perder
Qualquer razão
Talvez, talvez
Não exista esse lugar
Se agarre ao que puder
Pra se manter de pé
Se eu me acostumar
A rir pra não chorar
Você fica?
Se eu me acostumar
Com alguém no seu lugar
Não tem volta
Fez-se o dia
Fez-se uma lição
É poesia
É contradição
Peço paz, peço o bem
Perderia muito em seu amor
O que ganharia
Ódio e rancor
Coisas vão
E vou também
Eu vou onde quero estar, mulher
Hoje o Sol já vem caindo
E ela linda já vem vindo
Vem agora, não tem hora
Hoje vou juntar estrelas
Pra demonstrar a força do meu amor
Por ela!
Não vou mais me embriagar
Me torturar, me aventurar à procura de outro amor
Sem mais, eu vou deixar me dominar
Me entregar com fé
Vou sem dó, sem fim
Sei vou te encontrar
Morena, me faz o pão
Que o diabo amassou
Pequena, me incendeia
Eu sigo sempre a admirar
Mesmo quando ela não está
Mas se o acaso me trazê-la
Ferro, fogo, faz queimar
Mas se o fogo não arder mais
Peço que me traga a paz
Pois o desejo vai me consumar
Bem me faz o teu olhar
Na fila dupla ali, aflito a rir
Dou ré, repenso o rumo, reinvento o vir
Se errar, ferrou! Correr? morrer? Fugir?
O carro, o roubo, o risco do existir
A fé que rege a vida da noviça
Perde quando o vício do hábito a despir
Se ajoelhar no milho e se humilhar
Se arrepender, rezar, se revelar
Marrom glacê, garçon, pavê, pa ri, pardon
O Ratatouille, o queijo e o rondeli
Jogar, jurar, jorrar, chover, dormir
Urrar, berrar, chorar, morrer de rir