Poesias sobre Música
Tanto amor guardado tanto tempo
A gente se prendendo à toa
Por conta de outra pessoa
Só dá pra saber se acontecer
É, e na hora que eu te beijei
Foi melhor do que eu imaginei
Se eu soubesse eu tinha feito antes
No fundo sempre fomos bons amantes
Hoje é o fim da tua regalia
Da tua história de querer me abusar
Nunca fui o homem da tua vida
Nunca fui tanto para você me declarar
Estive certo por tanto tempo
Mas você soube bloquear meus pensamentos
Feriu meu peito deixando a paixão desaguar
Ah, quem de nós
Vai enfrentar o caos?
Vai espantar o mal?
Ah, quem de nós?
Vai escolher a paz?
Tentar um pouco mais?
Deixa eu te dizer
Que o amor é fogo que arde forte para dois
Que muda tudo, finda o peito
E só depois
Te enche de pleno prazer
Fácil perceber
Que o padrão virou doença secular
Moldar o corpo se tornou tão instintivo
E a mente parou de malhar
No amor ou na guerra
Acorda Maria Bonita
Vai pra janela!
Não se deite na trilha dos gados
Não se deite no chão
Não se prenda na mesa
Não se prenda a avareza
Não pro mundo cão!
Subverta o resto de tudo
Viva ou não por um triz
Com o punhal na mão
Malícia no coração
Seja mais que feliz!
Vou avisar
Vou avisar aos cachorros da rua
Que a minha ferida crua é melhor não lamber
Vou avisar
Vou avisar aos cachorros da rua
Que pro povo pobre, a vingança pode ser mel e prazer
Hoje eu que finjo que você não existe
Se soubesse de onde eu vim, não me sorria
No oposto do sol encontrei o meu posto
E te queimei com meus raios em grande quantia
Adeus céu azul
Mundo em descomunhão
Eu vou pra essa cidade
Pra perto do tal do ego bom
Adeus, adeus céu azul
Não rasga a pele
Fere o coração
Me dê intimidade
Pra deitar e sonhar no teu chão
Meu bem
Tá tão confuso de viver
Os dias passam
E eu só rezo pra tudo se resolver
Você ficou tão real
Era tão especial
Eu viciei em você
Eu vicie na tristeza
Só pra não te perder
Eu precisei me cuidar
Precisei me esperar
Tenho que me refazer
Eu tô tentando entender
Eu não posso mais te ver
Eu não me sinto uma pessoa boa mais
Eu não me encontro, só me perco e tanto faz
Eu acho que esqueci como é que voa
Ja andei por vias tortas
Me bateram portas
Ja penei demais
Tenho um maço de receios
Não durmo direito
Onde está meu lar?
Mas se te encontrasse hoje
Ao menos essa noite
Te chamaria pra dançar
Então sigo no desvio
Queimaram todo o pavio
E quanto mais eu lembro do calor que foi
Mais eu sinto frio
Sempre costurando o peito
Moço sem respeito
Procurando paz
Tem vezes que eu penso que é melhor
Largar isso tudo e não arriscar mais
Tem vezes que eu penso que é mais fácil
Não querer demais
Tem vezes que eu penso que é melhor
Bailar a solitude e deixar o cais
Mas você é o mar desse naufrágio
E dói demais
Íris de cor
Borboletas embrulham
Só pra você, oferto o mais belo de mim
Só pra você, fiz essa canção
É amor, emoção
Sons de trovão
Peguei minha caixa de giz
Estendi a mão, se deixa ir
Deixa eu colorir suas paredes brancas
Desvendar as dobras do seu coração
De papel, mel, veneno, mortífero, ingênuo
Menina, você veio do céu
Eu sou Majur, de Salvador
Terra do pelô
Berço da escravização ancestral
Libertação geral
Represento as cores, dores
De um Brasil de Preto, branco, pardo, índio
Eu pensei que você queria isto para a minha vida,
Disse que queria me ver prosperar, você mentiu
Apenas me diga o que você quer de mim
Eu te avisei
Tenta não vacilar
Menina eu te avisei
Amor é pra cuidar
Se escapar da mão
Cai no chão
Não tem conserto não