Poesias sobre Música
Eu achei que nunca fosse superar
A dor que é perder alguém e ter de continuar
Mas sou bem mais forte do que eu poderia imaginar
Pensei mais de um milhão de vezes em parar
Em desistir de mim por não acreditar
E hoje eu sou o meu melhor motivo pra comemorar
Me fala qual é o seu perfume
Que ainda hoje eu vou comprar
Tô sentindo minha vida tão sem cheiro
E eu já sei qual quero dar
Falando nisso, terminei o livro que você pediu pra eu ler
E só na página 70 entendi você
Naquela parte onde diz que o amor é fogo que arde sem se ver
Chora, me liga, implora
Meu beijo de novo
Me pede socorro
Quem sabe eu vou te salvar
Chora, me liga, implora
Pelo meu amor
Pede "por favor"
Quem sabe um dia eu volto a te procurar
Armas de fogo, meu corpo não alcançará
Facas, lanças se quebrem, sem o meu corpo tocar
Cordas, correntes se arrebentem, sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Pois eu vou fazer uma prece
Prá Deus, nosso Senhor
Prá chuva parar
De molhar o meu divino amor...
Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e belo
Inocente como a flôr...
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais
O meu amor assim...
A lua prateada se escondeu
E o sol dourado apareceu
Amanheceu um lindo dia
Cheirando a alegria
Pois eu sonhei
E acordei pensando nela
Cuidado meu amigo
Não vá se estrepar
Não queira dar um passo mais largo
Que as pernas podem dar
Não se iluda com um beijo
Uma frase ou um olhar
Não vá se perder por aí...
Ande sempre para o sol
Olhe sempre para o sol
E tudo que você quiser
E tudo que você pensar será
Iluminado como o sol
Brilhante como o sol
Tudo o que você encontrar
E tudo que você amar
Será iluminado como o sol
Tudo foi feito pelo sol
Viva sempre em sua luz
Quem não vacila mesmo derrotado
Quem já perdido nunca desespera
E envolto em tempestade, decepado
Entre os dentes segura a primavera
Bão balalão,
Senhor capitão.
Tirai este peso
Do meu coração.
Não é de tristeza,
Não é de aflição:
É só esperança,
Senhor capitão!
Jurei mentiras e sigo sozinho, assumo os pecados
Os ventos do norte não movem moinhos
E o que me resta é só um gemido
Minha vida, meus mortos, meus caminhos tortos,
Meu sangue latino, minha alma cativa
E logo cedo eu fui testado no meu bairro
Onde molequinho que não tem pai vai sofrer
E é muito louco se eu pensar que eu tive que ser sábio sem saber
E no balanço eu te guio e te faço flutuar
Pois meu colo é uma nave, de nuvens
E até montanhas movo, amor louco
É obvio, é outro nível e cai feito um dilúvio
Na escuridão, eu consigo enxergar a luz
E no clarão, carregar minha cruz
Equilibrar, não faz mal se eu não 'tô tão bem
Hei-de livrar, no meu caos ficar zen