Poesias sobre Música
O medo me castra e arrasta tudo que eu senti
E eu nunca percebo
Um monstro me abraça, espaço, asas
Vou subir
Pra não ser eu mesmo
É sobre ser selvagem, ter coragem e não
Guardar rancor
É só ver a verdade e acreditar
No infinito amor
Eu só espero que você esteja deitado ao lado de alguém
Que sabe amá-lo como eu
Deve haver uma boa razão para você ter ido
De vez em quando eu penso que você poderia querer que eu
Aparecesse na sua porta
Mas estou com muito medo de estar errada
Eu sei que aquele vestido é o carma, o perfume do arrependimento
Você me faz pensar em quando você era minha
E agora eu estou totalmente na sua, o que você esperava?
Mas você não vai para casa comigo hoje à noite
Meu amor era verdadeiro
O teu era pirata
O meu amor era ouro
E o teu não passava de um pedaço de lata
Meu amor era rio
E o teu não formava uma fina cascata
O meu amor era de raça
E o teu simplesmente um vira-lata
Se depender da sua empáfia
Eu não morro mais
Se depender da sua arrogância
Vai sofrer demais
Se depender do seu veneno
Eu não morro mais
Vai me ver dançando
Vai me ver amando
Vai cair pra trás
Eu sou a garra e o rugido do leão
Sou o terror do bicho papão
Sou a luta e o suor da cabanagem
Sou poesia, sou arte, sou aparelhagem
Minha flor,
Não mais deixes o azul dos dias nos calar
Pois nesse mundo algo há
De valer a pena, pequena
Volta
Que o caminho dessa dor me atravessa
Que a vida não mais me interessa
Se você vai viver com um outro rapaz
Querido, foi para isso que você veio
Um relâmpago cai toda vez que ela se mexe
E todos estão olhando para ela
Mas ela está olhando para você
E quando nós tivemos aquela briga na chuva
E você veio atrás de mim e chamou meu nome
Eu nunca quis te ver indo embora
Vivendo no inverno, eu sou o seu verão
Amorzinho, quando se trata de um amante
Eu prometo que você nunca encontrará outro como eu
Esse nosso encontro pede a lucidez
De saber o lugar que me encontro
E você, por sua vez
Se é pra andar ao meu lado, saiba que
Alguém foi senhor
Alguém foi escravo
E, entre nós, esse espaço
Pede alguns passos
Enxugue a lágrima, hoje é dia de vencer
Cada sol que nasce é pra tu não esquecer
Que a luz que tu precisa tem dentro de você
Deixa o mundo saber
Há quanto tempo nós nos damos os dramas?
Com classe só nós enfrentamos as crises
E a vida pediu novos planos, e, às vezes
A meta era mudar de ramo
E os tombos, foi juntos que nós levantamos
Jeito centro, que olhar sincero, lucros e danos
Minha saga é de quem pegou dois busão e trem
Pra faculdade e trampo, porque a grana convém
Vim, misturo o Brasil, Sri Lanka e Barém
Quem vem da lama aqui não tem medo de rain
Permita-se ser seu pleno querer
Fuja da síndrome do pequeno poder
Mocinhos sim precisam de dublê
Nós, vilões, somos o que tiver que ser