Poesias sobre Música
Pra quê perder mais tempo com o passado?
O mundo grande e perigoso lá fora
Faz pensar que eu 'tô sempre errado
Passei na sua rua e vi o seu nome no muro
Não sei se eu escrevo o meu do lado ou se eu rasuro
Prometo que se o chão cair de novo eu te seguro
Eu sei dos lugares descalços onde andei
Mesmo sem dinheiro, como eu gastei
Mas hoje eu tenho estado só, estado só
Mas sei, ser o seu amor, ser o seu rei
Pode rir agora que eu cheguei,
Não tenho mais estado só
às vezes me perco nas horas,
no sol de Ipanema saindo de cena,
eu fico e tu comemora,
flow de vendedor de poema
eu troco e aplico, nossa senhora,
escrevi isso aqui só pra te intimidar
mas no fim percebi que no fundo era só solidão
Peço demissão da missão de integrar a comissão
do coliseu da colisão humana
Que tira o meu, o seu direito de errar
pra berrar de uma forma leviana
Um dia o diálogo prevalece
Pra que se revele a outra versão
Enquanto isso finge que é o monstro do Labirinto do Fauno
E pega a visão
Eu te avisei
Tenta não vacilar
Menina eu te avisei
Amor é pra cuidar
Se escapar da mão
Cai no chão
Não tem conserto não
E quando chego perto da sua boca
A gravidade vai perdendo a força
Quando eu te beijo até o relógio para
O nosso amor já 'tá fazendo mágica
Sua felicidade
Ainda não me convence
Você posta que 'tá feliz
Só que foto mente
Conheço o seu sorriso
Ele 'tá diferente
Eu já sei bem que isso não vale a pena
E tento sair de cena
Entre nós dois só existe um problema
Seu orgulho é um dilema
Atenção!
Não tô aqui pra aturar sem noção
Já vi a sua ficha de inscrição
Tem compromisso, aqui é reprovação
A resposta é não!
A gente é de verdade
É pura sagacidade
O meu radar de otário nunca falha
Eu sei fazer com maldade
Gosto de ter liberdade
Aqui não trabalhamos com canalha
Só não a diga a verdade pra ele
Que eu estou sem alegria
Que eu fiz o meu quarto
Da minha pequena ilha
Mais uma vez você mudou
E a gente não se fala mais
Da outra vez, você jurou
Que o que passou ficou pra trás
Eu avisei que era melhor
Esquecer e só viver em paz
Cadê você, que deu um nó
Cria os sonhos e depois desfaz?
Solta meu braço
A vida é minha o que quiser fazer eu faço
Abaixa o tom de voz que não sou surda, não
Nem perde o seu tempo dando explicação
Avisa que eu cheguei
E a gente vive apenas uma vez
Então se arrisca, beija, acerta, erra
O amor não vem com estrela na testa
Se deu certo, bem
Se não deu certo, ótimo
Próximo, próximo
Eu apanho mas não corro
Vai dar ordem pro seu cachorro
Se eu não tô engolindo o choro
Imagina engolir desaforo
A vida passa rápido, viva os seus momentos
Tudo é feito pra viver, viver no seu tempo
Questionando inveja e julgamentos
Sigo leve, com os ventos
Devemos nos respeitar para sobreviver
Não temos nada a esperar desse tal poder
Fazem tudo para acabar com você
Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem saúde, sem calor, deixado para morrer
Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem educação e nada para comer
Não temos nada a esperar desse tal poder
Deixam sempre nossa nação, vivendo à mercê
Continuaremos a fazer poesia
Cada qual, cada qual com sua oração
Pra que os seres humanos nessa vida
Não nos fechem o coração
Continuaremos a fazer melodias
Cada qual, cada qual com sua percepção
Pra que essa gente um dia
Valorize respeito, amor e gratidão