Poesias sobre Música

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Foi como num carnaval
Bem no final
Quando fica um vazio nas ruas
E os copos descartáveis no chão

Dá trabalho pra limpar depois
No outro dia cedinho
Depois da multidão

Que bom te ver nos braços da boemia
Noturno absorve a luz do dia
E canaliza pra um grau de telepatia.

Volte conosco, vamos devagar,
Nos deixando guiar pelo brilho
No céu que reflete estelar
Teu sol em libra;
Coragem é isso, viver a vida!

O poder é uma busca
Processo
Em excesso
Insuportável
Esse nosso estágio é tão frágil
Todo mundo tá tão vulnerável

A felicidade é simples assim

A felicidade eu sinto:
Porque sinto-me no vento;
Porque sinto - me na flor;
Sinto-me repleta de amor!
Depois sou sol...
Posso ser a chuva...
Posso ser o arco-íris também!

De repente sou verdes matas
Sou frondosa árvore...
Mas, de repente vôo
e uma borboleta posso ser!

Se canto, sou passarinho
e na liberdade vou...
Corro na minha imaginação
Percorro às linhas de uma nuvem,
Deixo fluir as coisas como devem ser!

Ser feliz é vencer
apredendo todo dia!
Meu coração é feito de canção...
Sou livre e liberta;
Sou paz e gratidão;
Sou céu de estrelas...
Sou constelação!

Às vezes, sou feito fases ...
Em lua me transformo:
Fico prateada lá no céu;
Fico parecendo um anel;
Às vezes, sou metade
e outras vezes sou apenas um pincel!

Vou colorindo o mundo
Vou pintando tudo
com gotinhas de coração
e florzinhas coloridas pelo chão!

Não julgo ninguém
senão à mim mesma
porque, às vezes sou dúvida,
mas também sou certeza!
Por fim a felicidade é simples assim...
Não há o que complicar...
Basta a gente se amar!

Maria Lu T. S. Nishimura

⁠Enquanto você me espera no escuro, eu
Aproveito para tomar um sol da manhã
Sei que o clima tá tenso e eu tô rindo
Não consigo evitar enxergar o que é bom

⁠Recuperando as memórias
Do que eu fiz
No tempo junto ao seu lado
Fui feliz
Quem sabe um dia eu te encontro
Por aí
Será que ainda vai lembrar
De mim?

⁠Seja no beco ou seja na praça
Os carros me sugam com a sua fumaça
Não sei se é abril, fevereiro ou março
No tempo eu esbarro, da vida disfarço
Asfalto de rua, tampa de bueiro
Sem uma cama e sem travesseiro
Durmo com medo e acordo cansado
Não tenho futuro, eu vivo o passado

⁠Chegou a hora de descer de cima desse muro
Acredite quando eu digo que eu sei
Que meu presente pra você, é mudar nosso futuro
É tudo muito novo e eu mal cheguei
Num mundo amargurado que cansou de ser caduco
Saiba que eu botei em cheque o teu rei
A hora é agora o progresso é o que eu procuro

⁠O que me resta é imaginar
Como seria passar
Mais uns dias com você
Ver o Sol nascer e sorrir

⁠Pai nosso que estás no céu
Santificado seja o Teu nome
Vem a nós o Vosso reino
Seja feita a Tua vontade
Aqui na terra, como no céu
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoe as nossas dívidas
Assim como nós perdoamos nossos devedores

⁠Olhos de ódio reluzem saudade
Lei Áurea liberta, não traz igualdade
Casa que habitava felicidade
Hoje só resta frieza e maldade

⁠Sem ninguém pelas ruas e as luzes on
Procurando algum bar
Uma ilusão
De rolê na cidade depois das três
Esse carro é um oasis e um harém

⁠Ei você
Na beira do abismo
Eu vejo você e te entendo
Pode chorar que uma hora isso vai passar
E se você achar que não vai dar
Eu tô aqui pra te abraçar

⁠Cá pra nós
Mulher tem que ter poder
Pois na vida moderna
Viver subalterna foi o que ficou pra trás
Um século dois ou mais

⁠⁠Faz quase uma semana
Sem você do lado
Lembrar do teu abraço faz meu peito apertar
Será que ainda me ama?
Se pensa em mim
Volta, joga longe a falta de te ver sorrir
Faz quase uma semana
Sem você do lado

⁠Eu já passei por tanta coisa nessa vida
Já ganhei uma vez por cada dez perdidas
E valeu!

⁠Como isso acabou, eu não sei
Já não me olham mais do mesmo jeito
Já não me querem mais por perto
Eu não sei aonde estou
Minha vontade é de voltar
Mas, agora, o que restou?
E o que me aguardava
Era o céu que ninguém me prometeu
Eu não seria mais a alegria de ninguém
Só minha

⁠COMPOR E CANTAROLAR
Cada verso traz consigo um infinito de possibilidades
O papel, o computador, o celular ou até mesmo o tablet
Magicamente servem como instrumentos
Para transpor o sentimento, a sintonia, a sorte e a melodia
O tempo anda depressa e aquela dúvida sempre regressa
Rima ou não rima?
Entre as notas musicais
Caminham os artistas
Amantes, apaixonados, traídos, decepcionados que
Naquela bela composição
Tentam encontrar paz, reconciliação
Amor ou até mesmo paixão
Revirados em meio a tantos sentidos
Olvidam as tragédias mundanas e o sofrimento contido
Libertam seus sufocados corações
Abandonando contradições, quebrando correntes e
Reinando suavemente no campo de quimeras aspirações

⁠Meu quarto está limpo
Mas o guarda roupa cheio
A cama arrumada
Mas o sono atrasado
É tudo tão falso
E eu fugi da cena
Eu contratei um dublê
Pra sobreviver