Poesias sobre Música

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O poder é uma busca
Processo
Em excesso
Insuportável
Esse nosso estágio é tão frágil
Todo mundo tá tão vulnerável

Meu verbo é infinito mas é feio
Pra servir de epifania ou de portal
Meu verbo é o elemental
Minha casa é o seu varal
Onde os corações tomam ar

Essa é pros amigo que partiu pr'uma melhor
Eu canto pra subir, mano, eu não sei rezar
Essa é pros amigo que partiu pr'uma melhor
Eu rezo pra subir, mano, eu não sei cantar

Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe

A terra
Um samba triste de noel.
A terra
Não é um mar de rosas
Mas tem vista para o céu.

Eu sei que você sabe
Que no fundo e na verdade
Ninguém quer se machucar

Mas nesse meio tempo a vida
Pode abrir uma ferida
Que o tempo demora pra curar

Trago pra você um abraço
Um descanso pro cansaço
Um amparo pra alma

Trago junto essa conversa
A gente senta e fala a beça
Sem ter hora pra parar

Sei, que a vida às vezes perde a cor
E parece acabar
Calma, que a alegria tem a cor de uma flor
Que vai desabrochar

E eu sei, o mundo pede pressa
E viver, às vezes aparenta ser
Irreal

Trago pra você uma dança
Um ensaio, uma lembrança
Alguém só pra te contar

Que o amor distrai a morte
A gente nem sempre é forte
Pra entender e aceitar

Por um instante minha vida
Se fez mais bonita
Quando você chegou
Lá onde as estrelas dormem
A gente tem sorte
De encontrar amor

Eu só vim pra dizer
Que a vida é boa com você

Mesmo que me arranquem
Ou me faltem as palavras
Que o mundo de um jeito
De me roubar toda calma
Eu faria tudo
Pra rodar o mundo com você

Mesmo que me internem
Ou que chamem a polícia
Mesmo que da vida
Só me sobre a preguiça
Eu faria tudo
Pra rodar o mundo com você

Sereia do mar
Do Morro do Arpoador
Serena no olhar
No beijo que me enche de amor

Você não me sai da cabeça
Não faz com que eu esqueça
O beijo que ainda virá
Eu peço pro mundo
Um desejo profundo
Que por um segundo
O tempo vai parar

Por quê?
Porque sou insensível
E eu voltei a ser como era porque sou insensível
Todo esse dinheiro e essa dor me deixaram insensível

Você sempre tenta esconder a dor
Você sempre sabe exatamente o que dizer
Eu sempre olho para o outro lado
Estou cego, estou cego
Em seus olhos, você mente, mas eu não permito que isso te defina

Me dão parabéns mas querem meu fim
Querem meus bens, me querem refém
e eu só quero meu gin

Uma folha solta, com rumo
Me aprumo em qualquer nota
Assumo minhas derrotas
E sumo, no mundo
Batendo em algumas portas
Criando teorias tortas

Tão solta quanto o vento indica
Voando por onde se quer e vai querer
Ninguém manda na sua vida
Ela criou um jeito novo de viver

Sem deixar nada no ar
Digo de frente
Dentro do peito
Acima da mente

Que apesar de todo o tempo
Inconsciente
Reconfortante
E decadente
Você vai ficar

A gente quer se desentender
Pro sentimento falar mais alto
A gente quer desconversar
Pra perder o medo do salto
Falar pra quê?

Falar pra quê?
Falar não leva a nada
Falar é estar de férias
Numa casa abandonada

Só peço o teu abraço
Vamos reviver o passado
No presente peço um espaço
No futuro criamos um laço
Esqueça o dinheiro
Cuidarei de nós o ano inteiro
Não serei só um parceiro
Prometo ser seu companheiro

Sinta o vento vindo
Esqueça o que passou
Pague o preço disso
E siga a vida, amor