Poesias sobre Música
Neste céu feito à mão, eu ganho vida
Pássaros azuis colorem o céu sempre
Neste céu feito à mão, nós esquecemos o tempo
Porque pássaros iguais voam juntos
Modelo ocidental
Magra, clara e alta
Miss beleza universal
É ditadura!
Quanta opressão
Não basta ser mulher
Tem que tá dentro do padrão
Não precisa ser Amélia pra ser de verdade
Cê tem a liberdade pra ser quem você quiser
Seja preta, indígena, trans, nordestina
Não se nasce feminina, torna-se mulher
Nós vamos juntos
Melhor que almas gêmeas, eu e você
Mudamos o clima, sim
Sinto calor em dezembro quando você está perto de mim
Você vale ouro todo o meu tesouro
Tão formosa da cabeça aos pés
Vou lhe amando, lhe adorando
Digo mais uma vez
Agradeço a Deus porque lhe fez
Ô, coisinha tão bonitinha do pai
Fez do meu coração a sua moradia
Já é demais o meu penar
Quero voltar àquela vida de alegria
Quero de novo cantar
Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar
A gente se fala no olhar (no olhar)
É água de chuva no mar (no mar)
Caminha pro mesmo lugar
Sem pressa, sem medo de errar
É tão bonito, é tão bonito o nosso amor
Quando se viu pela primeira vez
Na tela escura de seu celular
Saiu de cena pra poder entrar
E aliviar a sua timidez
Vestiu um ego que não satisfez
Dramatizou o view da rotina
Como fosse dádiva divina
Vestiu o drama uma última vez
Se liquidou em sua liquidez
Viralizou no cio da ruína
Ela era só uma menina
Ninguém notou a sua depressão
Seguiu o bando a deslizar a mão
Para assegurar uma curtida
Espero aqui
Pra ver o sol nascer
E redesenhar cada curva tua
Cada curva tua
Deitada nessa cama
E quando penso
Que eu não quero nunca mais te ver
Vem você me aparece
Cheia de querer
Chega e beija minha boca
Faz um fuzuê
Eu estou em uma festa que eu não quero estar
E eu nunca uso terno e gravata
Imaginando se eu pudesse fugir pelos fundos
Ninguém sequer está me olhando nos meus olhos
Você pode pegar a minha mão?
Não me importo que ela não me olhe
Não diga nada e nem saiba que eu existo, quem eu sou
Pois eu sei muito bem quem ela é
E fico contente só em ver ela passar
Sim, sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz
Quem tem consciência para ter coragem
Quem tem a força de saber que existe
E no centro da própria engrenagem
Inventa contra a mola que resiste
Eu quero o amor
Da flor de cactus
Ela não quis
Eu dei-lhe a flor
De minha vida
Vivo agitado
Eu já não sei se sei
De tudo ou quase tudo
Eu só sei de mim
De nós
De todo o mundo
Eu conheço um grande mau
Que destrói seu próprio lar
Mata sem pensar
Por riquezas sem valor
Tenta disfarçar
Sua ambição por poder
Ignorando o seu amor
Ele luta por prazer
Pensa no futuro
Esquece o presente
Acaba não vivendo honrosamente
Perde amizades
Mas ganha inimigos
Acha que é Deus
É apenas um menino
Vive em batalhas bancando o bad boy
Mas vontade não é coragem
E ganhar não é ser herói
Olhos do demônio
Acaba observando
É mais uma alma
Que ele vê levando
Homem mau entre certos sucessos
Compartilha o caos.
Eu quero viver a beira mar
Ser de qualquer lugar
Onde a alma nunca envelhece
Eu quero viver a beira mar
Ser de qualquer lugar
Ter no que acreditar