Poesias sobre Mãos
Vim a este mundo com o céu nos olhos,
asas nos pés , arco íris nas mãos e
encanto pela natureza.
Então me responde Pai :
Por quê não nasci passarinho , anjo ou borboleta?
DEUS
É difícil descrever em palavras
Pois o vemos em todas as suas obras
Das mãos do criador
Que do nada tudo criou
Olho o mar, quanta beleza
Se misturando com o infinito
Presentes da natureza!
E o sol com sua luz irradiante
Que os fez; Ó Deus de grandeza
Do outro lado as matas
Sobre a montanha tão alta
Do seu topo contemplo o mar
Da praia, posso te admirar
Meu ser pode se transformar
Num sacrossanto altar
Se fazendo morada
Em tudo pode habitar
Na ternura da flor
No sorriso da criança
É o próprio Deus criador
Um novo dia, nova esperança
Por ser Ele Amor
Tomou pra si nossa dor
Morrendo crucificado em uma cruz
Presenteou-nos com a vida eterna
Reinando em sua luz.
Como na Santíssima Trindade
Mistério que a humanidade
Jamais consegue entender
O Pai, o Filho o Espírito Santo
Unidade perfeita; na qual devemos crer
Com todo poder e glória
Fez-se humilde uma história
Verbo eterno feito homem
Mas é Altíssimo Rei amém
No livro do Apocalipse
Várias vezes representadas pelo numerais sete
A Bíblia nos revela tudo
O que sobre Ele reflete
Todo poder e autoridade
Sua palavra é a verdade
E a simbologia explica a sua totalidade
Em todas as criaturas
No brilho das estrelas e no céu
Por tudo rendemos graças
Louvores ao seu nome ó Deus
Djanira do Carmo Lopes
02/de outubro /1999
Sabe aquela frase que diz que seu futuro está em suas mãos?
Mentira !
A única coisa que está em suas mãos são seus dedos. Tome cuidado onde enfia eles.
SONHANDO
Olhares se encontram num repente,
E os corações se agitam sem compasso,
As mãos transpiram quase que dormentes,
Em sensação estranha e de embaraço.
A ânsia de ficar sempre bem perto,
Saudades,por menos que seja a ausência,
Transbordam emoções em peito aberto
E o estar feliz é mera consequência.
E tudo isso eu sinto ao teu lado,
O sentimento foge da razão,
Sonhando eu vou buscando o ser amado,
Voando pelas nuvens da paixão.
Contrato de amizade.
Hoje vim aqui
Com esse contrato nas mãos.
Para saber quais de vocês
Querem renovar... Aqui tem: um punhado
De carinho, amor, compreensão, ternura, alegrias
E um abraço meu para cada um de vocês!
Que me acompanharem...
Nesse recomeço de 2017 alguém quer assinar
Nossa continuação de amizade!
Fale agora ou cale-se para sempre! Rs ;)
"Encontros inesperados acontecem...
E neles
Há muitas coisas boas, esperando nossas mãos
Para darem continuidade."
Faltam apenas algumas horas para iniciarmos um novo tempo, então vamos segurar nas mãos de Deus, rumo ao novo ano que vem chegando, e com ele...
Incertezas
Esperança
Fé...
Que 2017 venha trazendo amor, respeito, união, alegria, prosperidade, realizações, saúde e Paz.
Que Seja Repleto de Paz.
Que Seja Abençoado!
Parabéns
O Ser Feliz está sempre em nossas mãos.
O Surgir de cada dia, vem sempre com nova
Mensagem de esperança.
Felicidades sempre!!!!
Gostaria de ter trazido um jardim,
mas, como não caberia
em minhas mãos,
trouxe as mais belas flores
que colhi de coração.
Carecemos de ombros amigos, das palavras generosas
e do perfume que sai das mãos e braços daqueles
que não hesitam em estendê-los sempre que necessário.
Cika Parolin
Existe encantos
Onde os sonhos irreais tornam-se reais
Nas mãos de quem sabe vivê-los e sobretudo realizá-los
Em seu mundo realístico.
Prisão mascarada
Ruas postes, esquinas viradas.
Vejo cabeças, pés e mãos.
O que vejo são vãos.
Mascarados de graças baratas.
E liberdades santificadas.
De olhos afobados apontados.
Para os doces pecados.
De viver como se fossem vigiados.
E isso aumenta a fome, a vontade.
A desordem se faz.
Por querer demonstrar um cartaz.
Quando obviamente.
“O que é?” não se responde por si.
Natural é ir, vir.
E ser no estado de estar.
Demonstrar, acorrentar.
Soletrar, balbuciar, dá no mesmo.
Infelizmente ainda é uma criança.
Chora sempre alto, com a esperança.
De um prêmio, seria um biscoito?
Seria por que tem dezoito?
Anda contando os passos para mostrar.
A liberdade que tem ao andar.
Pobres são os que são.
E aqueles que se esforçam para estar.
No ato de apontar, remoer.
Planejar o libertar.
Esvair-se á toda a liberdade.
E desta forma de dentro para fora.
Algumas
Alguns pés,
algumas mãos,
todas com cheiro de
perfume caro.
Alguns olhares,
alguns contatos,
alguns beijos com
perfeitos encontros.
Algumas...
é impossível
lembrar destas,
foram algumas,
mas que marcaram o
meu pescoço com beijos.
Algumas deixara telefones,
algumas deixara marcas de batom,
algumas deixara saudade,
algumas deixara marcas no peito.
-pergunto a algumas, onde estão agora?
Pérolas
Olhos de pérola, que a mim vigiam
de uma maneira tão doce,
mãos que me acariciam,
como se de vidro eu fosse.
Tens comigo um carinho
diferente.
Se por perto não estás, saio
a tua procura, sinto a tua
ausência, sem ti, não sei viver.
Moça dos cabelos longos,
teus pézinhos descalços,são
um encanto.
És pequena na estatura, teus olhos
duas pérolas, te tornam vistosa,
tua boca carnuda, te faz linda uma
mulher desejada, madura.
Mas só a mim podes mimar, és tudo
que tenho na vida, anjo de criatura.
(Roldão Aires)
O Último Hoje
Hoje senti um aperto no peito.
Mil mãos me empurrando contra um muro de esquecimento.
Eu tentei me manter firme.
A dor chegava, o riso perdia, o amor lembrava, e a saudade beijava, o coração gritava, a memória chorava e ainda assim a fé existia.
Hoje feri minhas mãos com os espinhos de uma flor venenosa.
Ardeu, sangrou, e como uma chuva de vermelhidão de dor...
Lavou meu céu e tirou seu brilho.
O pássaro posou, a nuvem não apareceu, o sol escureceu, o dia me esqueceu, e o céu que era teto iluminado virou chão apagado.
Hoje senti na pele as palavras dos adeus seguidos!
A última canção preferida agora são abraços sussurrados, são luzes me guiando ao final do pra sempre.
Ouvi teu "até logo", senti tua mão na minha, olhei com o olhar perdido, pois olhar no fundo dos teus olhos pela última vez eu jamais queria.
Hoje descobri que já não sei se quero mais ter hoje.
VIVER...
Ao parti, flores ti queria dar
Já com tuas mãos não as podes pegar
Teus olhos...
Tanto brilho...
Esperança e luz
Que a mim os caminhos iluminavam
A elas, ja não as pode ver...
Vida, que vida que amo...
De que me vale a vida ?
Se a vida
Ja não tem quem eu amo...
Cerqueira C. F
Inspiração sintética
Noite,
Sentimentos,
Labaredas!
Mãos ágeis,
Febre poética!
Noite,
Sentimentos,
Criação!
Gotas de inspiração
Abro minhas mãos para o mundo
Ofertando um feixe de luz.
As gotas da última chuva,
Incidindo sobre as palmas
Destas mãos em oferta,
Descerram pequenino arco-íris
Que, num arco sobre o mundo
Colore as paletas dos artistas.
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
O cerne e o rosto
Velho rosto
Vetusto cerne;
Há em ambos
Linhas do tempo.
Na vida vegetativa
O tempo sulca a inconsciência;
Na vida humana
Sulca o tempo a consciência.
Em cada face
As linhas contam anos:
No cerne resplandece a Terra;
No rosto resplandece Deus!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
Revelação
Quis um dia palpar nuvens
Represar lágrimas do céu
Prender raios de sol;
As nuvens se desfizeram
As lágrimas o chão secou
Os raios a noite levou.
Quis um dia cantar a liberdade
Ensaiar o bailado dos pássaros
Voar o voo do condor;
A liberdade bailou com os pássaros
O condor voou com as nuvens.
Quis um dia sonhar com Deus;
Acordei e vi somente o homem,
Mas, vendo apenas o homem,
Vi também a mão de Deus!
COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.
ESTRADAS
Sou viajante peregrino
Em terra de todos
E de ninguém;
Viandante do pó
Andarilho da esperança
Caminheiro das estradas
Buscando...
Ao acalento do sol
Ao frescor das chuvas
Ao canto da natureza
Caminho entre hinos da vida.
Romeiro dos templos humanos
Contemplo maravilhas
E misérias,
Na confusa amálgama
Dos pensamentos.
As estradas as conquisto
Com minhas pegadas ocres.
Deixo em cada curva
Pedaços de histórias:
Planto cruzes
Colho dúvidas
Recolho restos
Junto fragmentos.
Sou viajante peregrino
Apoiado no bastão
De minha vivência.
Andante solitário,
Buscando...
Borracho
Com as chaves nas mãos
Entrei pela porta da frente.
Não!
Entrei pela porta da frente depois de arrombá-la com os pés.
Não!
Meti o pé na porta e ninguém entrou na frente.
Não!
Entrei na ponta dos pés
Pela porta de trás
Depois de a porta da frente não abrir de jeito nenhum.
Malditas cervejas! Malditas chaves! Malditas portas!
E maldita parede, que não para de se mover.