Poesias sobre Mãos
Nos éramos destinados a ficarmos juntos
Disse ele.
Destino, o nome disso
Disse ele.
Nossas mãos entrelaçadas
Ou na rua, ou em quedas
Destino é o nome disso
Disse ele.
Mas seu corpo não encontro mais,
Não o encontro no meu.
Era destino, dizia ele.
Já é tarde demais, digo eu.
Durma o sono da eternidade,
Pois nesse mundo ele não acorda mais.
Estará vivo na minha mente e nada mais.
CANÇÃO DO NADA
Quando cantas é como se um arrulho de pássaros
Me levassem a dormir, e tuas mãos enluvadas
Me protegiam, aquecendo-me do frio de ti
Oh, como era bom o tempo de deitar-te no colo!
E hoje minha alma deixa-se abandonada, ao solo!
Puderas, que todo arrulhos fosse o farfalhar de seus pés,
Como folhas caindo, tecendo um caminho até mim,
E caminhasses, vindo, me oferecesse o regaço.
E eu continuasse dormindo, como se sonhasse
À sombra da primavera, lá na nossa casa, no jardim
Com as palmas das mãos acariciando-me o rosto!
Eu sei nada é vida. A vida é que se pergunta,
o que sou eu? A vida, para uns é o amanhecer,
a outros o tecer do breu.
PROMESSAS
Trago nas mãos tuas promessas vãs
sem saber o que com elas fazer
e nos ombros os gravetos de antigas primaveras
Como barco à deriva
levando apenas um remo
Das flores, as pétalas
que murcharam, aos ventos,
ao sol por.
E levo nos ouvidos, a esperança
da última nota da nossa música
e seus ruídos...
E nos olhos, desejos
por seus lábios frementes.
E na terra da mesma estrada,
conto nossos passos
antes que o tempo e a desilusão
os apaguem, amor!
Vaso Grego
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Já de aos deuses servir como cansada,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Era o poeta de Teos que a suspendia
Então e, ora repleta ora, esvazada,
A taça amiga aos dedos seus tinia
Toda de roxas pétalas colmada.
Depois... Mas o lavor da taça admira,
Toca-a, e, do ouvido aproximando-a, às bordas
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce,
Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse a encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
Mãos seguras
…a tua destra me salva. —Salmo 138:7
Edwin van der Sar, um goleiro da equipe de futebol do Manchester United, tinha duas mãos “seguras”. Ele impediu que a bola entrasse no gol da sua equipe por 1.302 minutos, o recorde mundial de uma temporada! O que significa que por quase 15 jogos, de 90 minutos cada, ninguém foi capaz de marcar nem um gol sequer, contra a sua equipe, enquanto ele estava defendendo as traves. Porém, um gol em março de 2009 pôs fim a esse recorde.
O salmista Davi encontrou conforto nas mãos mais poderosas — as mãos de Deus. Ele escreveu a respeito da proteção de Deus no Salmo 138: “…estendes a mão […] a tua destra me salva” (v.7). Assim como Davi, podemos esperar que as poderosas mãos de Deus nos guardem do perigo espiritual e da derrota.
Encontramos outra garantia da Palavra de Deus para os que seguem a Cristo em Judas 1:24-25: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém”. Não significa que jamais tropeçaremos. Porém, significa que não tropeçaremos de maneira que Deus não nos possa levantar.
As mãos seguras de Deus nunca falham — jamais!
Nenhum lugar é mais seguro do que estar nas mãos de Deus. C. P. Hia
quarta-feira, 10 de julho de 2019
Bate papo entre amigos
A morte e a vida andam de mãos dadas,
Cada uma em sua estrada.
De repente em um cruzamento,
Nada existe, é como vento...
Uma lufada e vira nada,
Portanto meu amigo...
Vem fique comigo,
Vamos dividir vida,
Carinho e amizade...
Nada mais bonito,
Que um dia colorido...
Bate papo, chimarrão,
Aperto de mãos...
Quem sabe aquele abraço,
Hoje seja a salvação.
às julho 10, 2019 Nenhum comentário:
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terça-feira, 9 de julho de 2019
Quando a canção tocar
Quando a canção tocar
Quando a tarde termina e a noite calma se aproxima,
Minha voz vai te buscar em suave melodia, um canto triste de saudade de quem o amor roubou seu coração um dia,
Deixo minha alma vagar e assim atravesso o infinito como em um conto bonito entramos em sintonia,
Bailamos e então matamos nossa saudade mesmo que seja em minhas fantasias, mas me diga, não é de fantasias que é feita a poesia? De belas e doces fantasias criadas dentro de um ser apaixonado, repleto de emoção...
A lua já vai alta e a melodia já está a terminar, tu me olhas como a pedir, vem, fica comigo, amanhã, quem sabe amanhã, outra canção nos fará encontrar,
Agora tenho que voltar, o rouxinol já começa a cantar..
Como uma bela canção entoada,
Minimalista,
Feita pelas mãos do Mestre,
Entre sons e silêncio,
Aguardo,
Faço-me e refaço-me,
Em letras disfarçadas,
Embaralhadas,
Acordes dissonantes,
Entre cordas e metais,
Tempos e contratempos,
Distraio-me,
Perdendo-me no compasso,
Partitura rasgada,
Vista embaçada,
Regida pelas mãos do Maestro,
Retorno,
Desprovida de semitons,
Permaneço,
Agradeço,
Olhos fixos no Maestro,
Até o fim do concerto,
Mantendo-me em acerto,
Plateia singela,
Quieta, feito vaca amarela,
Sem grandes aplausos ao findar,
Para que toda Glória ao Grande Maestro,
Eu possa dar.
A boca se fecha,
As mãos descansam,
O pensamento se cala,
A caneta repousa sobre o papel já marcado em letras,
Dentro de mim sempre claras,
Fora,
Um emaranhado de idéias,
Até hoje nunca entendido,
Há os que se fizerem à saber,
Mas, era mentira,
Aos poucos desmoronava,
Ele era o álcool,
Eu era a tinta,
Sou azul,
Não sou eu que escolho o verso,
Sim, ele me escolheu,
E escorregando pelo papel,
Me mostra em letras,
Sou um pensamento aprisionado,
Liberto e compreendido pela esferográfica.
Experimente reconhecer e colocar
suas imperfeições nas mãos do Deus Perfeito e você verá que maravilhosa obra Ele fará.
Quando um pássaro pousar delicadamente em suas mãos, não se assuste, anjos possuem asas, pode ser Deus lhe mandando um recado.
Ricardo F.
A DOR DA OSTRA
A Semente
A terra
As mãos.
O broto:
A essência da semente.
E então, as mãos e o riso!
Ou as mãos e as lágrimas!
Mas quem sabe,
a ostra, o mar, a areia...
A dor da ostra
A lágrima
A pérola!
A gente se perdeu...
E eu nunca imaginei que isso era possível, hoje me vejo sem suas mãos para segurar, sem seus olhos para me encontrar, e sem seus beijos para viajar.
A noite da uma saudade de você, e de dia, parece que tá noite!
Meus pensamentos te procuram, passa um filme na minha cabeça.
Eu mergulhei nas profundezas, dói tanto essa tristeza, que nem sei descrever, só sinto, e sinto muito, por sentir tanto.
É sufocante, meus dias se tornaram longos. Que coisa engraçada, quando estávamos juntos, ríamos
tanto, que parecia que os dias voavam.
Eu via a luz nos seus olhos, que sina é a minha? Hoje me deparo com essa terrível escuridão!
Meu mundo caiu, ficou tudo cinza, é saudade que aperta, é frio que percorre meu corpo inteiro, e a única coisa que me acalma, é lembrar do jeito que você me olhava.
Me lembro como se fosse ontem, que me apaixonei, pela sua mania de sorrir com os olhos, ao olhar para mim.
Talvez um dia, a gente se encontre!
_Talvez!
É fácil sentir saudades de alguém que só está longe,
difícil é, sentir saudades de alguém que sabemos que não pode voltar!
É por isso que prefiro pensar, que a gente só se perdeu no trem da vida. Porque o amor verdadeiro, não tem fim, e eu te amo além do meu olhar!
Texto de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados
20/07/2019 às 13:00 horas
Favor manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
É tão maravilhoso saber que a nossa família está nas mãos de Jesus Cristo e vive de acordo com a vontade Dele!
Gratidão Senhor! Por tudo em minha vida!
Se me disseres que sou sua opção
De seguirmos juntos pela vida
De mãos dadas, ombro a ombro
Compartilhando ideias e sentimentos
Direi-te, sem pestanejar, de pronto:
"Faremos muito mais que isso"
Pois, a estrada que escolheremos
Trará oscilações, jamais decepções
o choro
era domingo.
passava pela rua Janice
com sua filha de mãos atreladas.
olhos bem abertos e verdes.
era domingo de ventos
num desses
um cisco
num outro Janice
a moça de olhos bem abertos e verdes
cisco que pousa em olhos bem abertos e verdes.
dessa vez era o de Janice.
lágrimas desciam
a polícia passava
e Janice a moça de olhos verdes e grandes não parava de lacrimejar
Janice era branca, mulher fina
e muda.
sabe-se lá porque que na tentativa de acalmar as lágrimas dos olhos
seu dedo flechava Muriel
Muriel. quinze anos.
fazia compra para sua mãe Katia na feira.
provava das uvas das senhoras que lhe oferecia uvas.
uvas, sorriso não.
sabe-se lá o que fizera na vida Muriel.
se nascer não bastasse.
volta-se ao fato não previsto por Janice,
nem mesmo pelas senhoras da uva.
Muriel terminaria estirado numa das tabas com as uvas,
uvas acopladas de sangue.
num desses domingos de vento
Muriel sentia pela última vez o cheiro de uvas
e na calçada do morro
punha-se a chorar Katia
o choro.
o choro da viúva, mãe de dois filhos
empregada doméstica
e moradora da periferia.
invisível que era
só se via lágrimas a descer.
lá do alto.
Em troca de favores desse mundo
Muitos. Sem perceber,
Tem caído nas mãos do imundo.
O tempo todo. Orai e vigiai.
Sonhos
Mira na direção de seus sonhos e segue sem medo. Com o leme nas mãos, faça direções apropriada ao seu viver. Não se deixa abater com algumas incertezas. Pega na mão da fé e siga! Vai porque o caminho pode ser espinhoso , mas a recompensa é gratificante!
Um abismo sedutor um destino em suas mãos, e serás sedutor a que encontre uma mão que te tire do abismo, ...
†❤ Jesus ❤†
O que é desapego material?
É você ter algo em suas mãos, mas nunca dentro do seu coração.
É desfrutar as riquezas e os prazeres sexuais sem jamais perder a virtude que nos liga a Deus.
Lembre-se: as riquezas devem ser adquiridas de uma maneira justa e as relações sexuais devem ser realizadas dentro do matrimônio, legalmente, constituído.
O pássaro
Eu tinha um pássaro em minhas mãos. Sufoquei este pássaro com os meus sentimentos sem perceber. Ninguém me avisou que era o último pássaro em minhas mãos. Agora eu sinto falta da sua cantoria todos os dias. Eu tinha um pássaro em minhas mãos...