Poesias sobre Mãos
Pensando
Penso em tuas mãos, nos carinhos que elas
em mim bem devagar farão.
Serão carinhos que vão, embriagar de um amor
lindo, o meu coração.
Teus dedos longos e finos, a pele macia e suave
de tuas mãos.
Que conforto será sentir delas o carinho,
mesmo que seja em uma carícia breve.
Tua boca, de lábios carnudos deve passar amor,
afeto, afinidade.
Queria sentir teus lábios em meus lábios,
em beijos trocados com paixão, desejo.
Só em pensar, em ter tuas mãos e teus lábios
em mim, em sonhos me perco.
Busco-te, maravilhado fico, acelera-me o coração,
e o pensamento indaga ao tempo;
Quando será que a vejo ?
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Por que quero o VOTO DISTRITAL?
Porque quero eleger meu vizinho.
Estará mais perto das minhas mãos
para aplaudi-lo ou para esganá-lo.
3 minutos Após o Sinal
Palmas das mãos e axilas, jorrando toda aquela poderosa expectativa. Ela era a garota na sala da frente, miss do intervalo, assunto para todas as rodas, dançava como ninguém; charmosa, atlética, inteligente, enigmática. Ele era suplente de vice, substituto dos ausentes, um zero à esquerda elevado a xis, o nada multiplicado por um, sujeito indeterminado. Quem diria que seria ali, quem imaginaria que seria ela. Boca árida, mesmo depois da caixa completa de dropes que ele havia metabolizado, estômago amarrado, um nó de marinheiro nas tripas. Mas o garoto era valente, jamais correu duma encrenca, não começaria agora. Ela veio pisando duro, agarrou o franzino pro braço, bateu tão forte a boca na dele, que quase partiram-se os dentes, um vulto ao longe, gritou qualquer coisa, tinha a ver com inspetora, uma correria alucinada, teve quem foi a pé, teve quem foi de busão; o garoto mal digeriu o alvoroço, já não era mais estreante, daquele dia em diante, era moço vivido, nessa vida sem igual; tinha história pra contar, e contou pro mundo inteiro, quanta coisa acontece, três minutos após o sinal.
Nunca nos arrependeremos
da gentileza prestada,
do sorriso fácil,
do olhar generoso
e das mãos estendidas
em auxílio ao outro.
Cika Parolin
Lave as mãos, aperte a minha mão e vamos no banquinho da praça conversar.
Quero te olhar olho no olho e depois te beijar.
Pois almas boas nasceram para se amar e juntas ficarem.
Suas mãos acompanha compassos,
Dedilhando ao som do violão,
Seu instrumento combate a tristeza,
Pois é mais que hobby, é paixão!
Ainda sou o mesmo!
Querendo andar de mãos dadas.
Ainda sou o mesmo!
Abrindo a porta do carro e dando a mão pra você sair.
Ainda sou o mesmo!
Fazendo bobagens pra ver você rir.
Ainda sou o mesmo!
Dividindo meu único pedaço de chocolate.
Ainda sou o mesmo!
Relendo toda aquela conversa gostosa que tivemos.
Ainda sou o mesmo!
Te acariciando em público e mostrando o quando gosto de de cuidar de você.
Ainda sou o mesmo!
Bagunçando a cozinha para fazer aquela comida que você gosta.
Ainda sou o mesmo!
Que acorda primeiro e fica te olhando dormir.
Ainda sou o mesmo!
Que te pede pra ficar mais 5 minutinhos comigo na cama só pra te admirar mais um pouquinho.
Ainda sou o mesmo!
Que acha que tudo vale a pena quando se ama.
E você ainda é o mesmo ou deixou o mundo e as pessoas te mudarem?
Minhas mãos entre as suas
sob a tênue neblina
incensando o cálice da noite
sua voz insistia
antes de ouvir os meus passos
ouvirás primeiro a acústica de silêncios
dos meus rastros
das palavras que deixarei
cair pelos caminhos...
Meus pés na terra úmida
As mãos sujas de barros
Misturando a terra
O ar húmido e cheiroso
Do verde, das flores
O sol nos ombros a bronzear
Sentindo seu calor sem queimar
As abelhas que zunem para lá e para cá
Procurando do néctar
As borboletas que pairam no ar
Desafiando o vento
Meu respirar parece entrar em harmonia
Formando um conjunto de seres
Tudo isso só me faz lembrar de uma coisa!
Seu amor continua em mim
Se assim não fosse
Como perceberia tanta beleza ainda na vida.
BCP-14/07/2016
O meu coração é um menino inocente e traquino
Correndo sem destino e
sem pressa nas mãos do vento !
Não entende e nem quer entender a linguagem
débia da maldade desumana !
Apenas Viver !
Ao JNPORTOG.
".....Os seus poemas falam sem ter boca,
tocam sem ter mãos, sinto sua força mesmo não estando perto....""
quem está no poder?
não é os pés descalços,
não é as mãos só calos,
simplesmente é o senhorio,
é a altives e a soberba,
todo dia pão na mesa.
e os ricos sempre e cada vez mais ricos,
e os pobres sempre e cada vez mais pobres.
olha o pobre:
e ele sente fome,
e ele sente dor,
e ele sente frio
e ele só tem Deus e a vida.
É com fé que sigo o meu caminho
todos os dias...
E é entregando nas mãos de Deus as minhas escolhas
que me tranquilizo, pois sei que o melhor por mim
ele fará, e o que não for para o meu bem,
ele afastará.
De um modo geral, os professores com duas ou mais mãos canhotas – cuja cartilha começa com greve e termina com invasão [ou ocupação, como preferem dizer] - não entendem que uma coisa é ser [ou imaginar-se] professor, outra bem diferente é ser visto e reconhecido como um.
Querer a primeira sem lavorar para edificar a segunda é um baita tiro no pé. Podemos até desgostar disso, mas, como dizem os tongos, essa é a mais pura verdade. Só não vê isso quem não quer.
As potestades estatais entenderam muito bem essa lição e a colocaram em prática com paciência e astúcia maquiavélica; já as facções sindicais não e, ao que tudo indica, não estão muito interessadas em aprender nada com essa amarga instrução que nos é oferecida pelas muvucas dos últimos anos para infelicidade geral daqueles que elas supostamente dizem representar.
Abaixo da atmosfera ficando
A gravidade prende as mãos
No solo a escuridão te cegas
Acabando com nossa paixão
Além das nuvens ar rarefeito
A minha respiração ofegante
Do casulo borboleta amarela
Vão seguindo meio sem jeito
Fugir não é o certo caminho
Mas não foi isso que escolhi
Assim como se sobe um dia
A vida fazem as dores surgir
E quanto o mais alto tu ficas
Me arrependo e vou admitir
Sempre amar a quem nunca
Aqui dentro deixou de existir
SONETO DA PAIXÃO
Há que bom seria, poder tocar-te
Enrolar as minhas mãos no carinho
Entrelaçar o meu olhar no teu linho
Das carícias, assim, então amar-te
Há se eu pudesse trilhar o caminho
Dos sonhos que te fazem à parte
Dos ardentes desejos, ó doce arte
Bebida no afago, em taça de vinho
Onde andas tu ó cálida paixão baluarte
Venha e da solidão arranque o espinho
No vitral do sentimento és estandarte
Te quero no peito, coração, no verde ninho
Te espero no tempo que a demora reparte
Qualquer hora, não seja tarde, aqui sozinho!
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Quando me quiser rever
Não mais escutará minha voz
Minhas mãos não mais seguraram as suas
Ficarei devendo aquele beijo
Meu abraço não sentirá
Se consegue relembrar meu último sorriso
Tente com esforço guardar na memória
Eu tão disposta e feliz
Naquela barzinho da esquina
Ficou para trás
Eu ainda enxergo você
Bem pouco
Tente olhar nos meus olhos
Não se entristeça
Não seque minhas lágrimas
Ainda é do pouco que me resta
Sorrio as vezes
Poucos entendem
Sorrio
Quando te vejo
Eu ainda te compreendo
Percebo quando me faz recordar
Dos bailinhos e da cervejada
Dos filhos e do batizado
Dos shows e do pai que se foi
Dos paqueras e da escola
Ainda que te angustie
Veja meu olhar de súplica
Eles te pedem
Venha-me ver