Poesias sobre a Amazonia
Amazônia; poema, santuário da vida, expressão do ato criativo, manifestação divina na terra.
Amazônia; esperança da humanidade.
Amazônia; salvação da humanidade.
Amazônia; esperança do futuro
Amazônia; nossas raízes, nossa existência. nosso futuro.
Amazônia; nosso patrimônio, nossa vida, nossa esperança.
Amazônia; tesouro brasileiro, esperança da humanidade.
Amazônia; em vossas mãos estão nossas vidas.
Amazônia;dádiva de Deus e benção da humanidade.
Amazônia; vítima hoje e a ameaça de amanhã
O Brasil é um dom da Amazônia
Amazônia; hoje vítima, algoz amanhã !
O tesouro
A Amazônia
Nosso tesouro cobiçado
Em completa devastação
Pede socorro à nação.
A fauna e a flora, os rios,
Caminhos que abastecem a nação.
Um rio-mar, levando e trazendo o pão.
Com sua navegação.
Sementes germinando frutos,
Amazônia, Amazônia
Onde a lenda pousar,
E o uirapuru cantar.
Brasil seja do povo o novo olhar,
Implanta em cada coração
O verde da Nação.
As queimadas precisam acabar.
Olhos cegos olham para si,
Tudo está normal,
Tudo esta escuro,
Olhos cegos olham para a Amazônia,
Tudo está diferente,
Tudo está escuro.
Vim das entranhas da Amazônia
Das corredeiras serenas dos rios
Do colo firme do Juruti
Das areias brancas do Tapajós
Cresci à sombra da Floresta
Onde as férteis várzeas se esbaldam com o Amazonas
Onde o cerrado é enobrecido pelo Arapiuns
O tambaqui assado e a pimenta de cheiro
A piracaia e o cantador
O por do sol sobre o Manto azul
A fortaleza da minha origem
Saudade não é nostalgia
Saudade não é sentir a falta
É sim, a presença da ausência
A Saudade não entristece
Agradece ao amor perene
EU SOU
Eu sou a amazônia das vitórias-régias navegando,
Eu sou o nordeste árido, sem o tempo da chuva,
Eu sou a transamazônica da consciência nacional,
Eu sou as setes-quedas que o grito do povo não vale nada,
Eu sou as cataratas do Iguaçu, mergulhando nas incertezas do mundo,
Eu sou o colibri que faz pouso no ar, sonhando com o néctar no sentimento humano,
Eu sou o arco íris pintando o sete, e que desaparece no por-do-sol,
Eu sou a noite negra sem lua e estrelas, sou a própria tempestade,
Eu sou o dia cheio de luz e cores, como o desfile de fantasias,
Eu sou a lua prateada que banha de nostalgia, a minha boêmia,
Eu sou no espaço da vida, a nuvem passageira, e no éter do mundo, o vácuo profundo,
Eu sou a cigarra que canta com o seu canto, a própria morte,
Eu sou a Angra dos Reis, explodindo em mim, e sou a Itaipu de energias desperdiçadas,
Eu sou a "inflação" desenfreada "definhando" o orçamento do meu ego,
Eu sou a "recessão" para as coisas megalômanas da Nação,
Eu sou a democracia, sem o exercício do voto livre,
Eu sou a liberdade reclamada que não se liberta em mim,
Afinal, quem sou?
Sou a ilusão contida na minha natureza!
"Na fúria do mar e dos ventos
No gemido das terras e da selva
E na seca dos rios da Amazônia a vida suplicará"
AMAZONIA VIVA: O TROFÉU DA NATUREZA
No vasto coração da Amazônia,
O pulso da vida ecoa com paixão,
Uma sinfonia de cores e sons,
Embalando a eterna dança da criação.
A floresta exala sua majestade,
Sua exuberância encanta e seduz,
O verde exaltado em sua intensidade,
Revela a força da mãe natureza, a luz.
A fauna exótica, um tesouro sem igual,
Na Amazônia, sua morada real,
Tucanos, onças, botos e tantos mais,
Um desfile de vida, um espetáculo sem igual.
Mas oh, desafios enfrenta essa terra,
O desmatamento, a ganância a corromper,
Um grito ecoa, em defesa da natureza,
Um clamor por justiça, um pedido de proteção.
Este troféu, simbólico e poderoso,
É dedicado à Amazônia, à sua grandiosidade,
Em seu nome, queremos despertar consciências,
Preservar sua essência, sua biodiversidade.
Que seja um chamado à ação,
À valorização desse tesouro vital,
Um apelo pela preservação,
Um compromisso em prol de um futuro ideal.
Amazônia, és a joia da nossa nação,
Te honramos com este troféu em devoção,
Que tua beleza perdure, incólume,
E que a natureza seja eternamente exaltada em plenitude.
Este troféu é um símbolo de esperança,
Para a Amazônia, tesouro precioso,
Que a conscientização ecoe e se expanda,
E a natureza renasça, sublime e glorioso.
Que assim seja, em nome da Amazônia,
Um troféu de honra e devoção,
Que inspire ações, mudanças e conquistas,
Pela preservação dessa riqueza em profusão.
Não há dinheiro no mundo que apague incêndios,
custaria muito menos proteger a Amazônia...
...nascente dos rios voadores
Poema do Beiradão
Eita, amazônia, o país do beiradão
Caboclo sábio cunhantâ cheia de paixão
Das lendas aos sons e o cheiro do mato
Uma cobra grande avistada do espaço
Vejo furos entranhas lagos igarapés
Amor nas minhas veias couraça de jacaré
Pra resistir a tudo, até pensamento
Pra ficar forte pra ganhar nosso sustento
Ta no meu DNA indígena ser guerreiro
Meu lugar é abençoado, Deus é brasileiro
Onde está tudo que me faz cantar e sorrir
A certeza do orgulho de ser filho daqui
Minha riqueza é ter tudo com tão pouco
E ter alegria, a natureza é meu tesouro
Sou sortudo com minha família, saúde e fé
É o que preciso pra me deixa sempre de pé
Minha felicidade é de remada a remada
A canoa nunca pára, o rio é minha estrada
Meu destino é não ter destino
E sim destinar uma atitude que fará sentido
Para mim e para outro, tudo terá uma razão
Feito a vazante que chega no verão
Uma flecha sem volta de um arqueiro
Pois sou apenas mais um passageiro
Aqui nessa existência e nesse rio
Singrando minha sina no ciclo do cio
Você entendeu onde quero chegar
Aliás para finalizar é importante enfatizar
Nem Miami, Dubai, Europa ou Japão
É aqui nessas beiras que está meu coração.
Amazônia querida
Sofrida
Queimada
Invejada e desejada
Pulmão do mundo
mas abandonada
Sem oxigênio
Sofreste
Padeceste
Teu grito ecoou
O mundo parou
Só os políticos da terra
Não se importou
O povo não se cuidou
Agora chorou
Vives violentada
Matas queimada
Devastada
Arrasada
Roubada
Quem deveria olhar pra ti
Te ignorou
Só o voto importou
E te enganou
Amazônia querida
Podes recomeçar
Fazer os teus direitos priorizar e teu povo respirar
Recomeçar
Coragem terra bendita
eu, pulmão do mundo
Na biomassa das emoções,
devastei de mim a amazônia.
pulmão do mundo que não fui,
respiro o ártico e permaneço vivo.
AMAZÔNIA MÃE
Amazônia Mãe que acalanta e protege teus filhos
Grande berçario da Vida, faz resplandecer teu brilho em nosso olhar...
Minha terra Deusa Mãe sempre vamos te amar
Amazônia ouro verde, que devemos preserva
Meu coração pulsa mais forte por você
É tão lindo ouvir o Cantar dos passaros,
E o vento que balança o galho das magníficas castanheiras
No rugir da onça pintada, que ecoa na mata
O grasnar do gavião, as revoadas das araras vermelhas no grande alvorecer das manhãs...
Boto rosa e tucuxi saltam na danças das águas
O por do sol que encardeia o encontro das águas
Da pele morena da bela india guerreira...
Meu rio minha Amazônia
Regi a vida com fervor
De cheia vasante faz a vida renascer
Das grutas e rios, lagos e igarapés
Mananciais que sustentam teus filhos
Es há nossa grandeza de esperança
Sagrada verde um amor verdejante
Es há nossa Amazonia Mãe
Canta a canção da vida
Amazônia nossa terra nosso lar
Minha fauna e flora vamos te amar
Canta a canção da vida,
invade a alma
vamos te preservar
Sou Amazônia
Guerreira desse chão
Faço parte desse solo sagrado
Onde deixo meu legado
Fonte de inspiração
Sou o indio
Sou o branco
Sou o negro
Sou Amazônia
Por você irei ate o fim.
Se eles são tão experts em florestas
Cadê a Amazônia deles?
Se a Amazônia é o pulmão do mundo,
Cadê as outras parte?
Ou mundo vive apenas com o pulmão?
Ou é somente isso que resta de tudo o que já foi destruído por eles?
Eis a questão!
Filha do norte
Sou o meu próprio Norte
Filha da Amazônia
E cria das lendas
que circundam a minha gente.
Cresci ouvindo muitas história
De Jurupari à Cobra Grande
Artifício dos antigos, talvez!
Freio para as crianças
Asas para imaginação.
Minha rede era a minha cama
Meu parque de diversão!
Nave que me levava
pra muito longe,
onde meus pés não tocavam o chão.
Sou viajante sem rumo
Que avistou um Belo Horizonte
E quis pousar.
Minha força vem da mãe natureza,
Das Amazonas,
Das caboclas ribeirinhas.
Nas minhas veias correm
sangue das guerreiras que,
como uma aranha em sua teia,
Prende o que a alimenta
e descarta o que lhe faz mal.
Brasil: Brasil e suas ideologias
Mais do que ideologia, preservar o encanto, a magia, Amazônia e o frenesi internacional, ideologia de gênero, debate eterno, ideologia política, conduta do inferno, ideologia apontando sinal, canal, teoria e prática do mal, meu Brasil, o mel o fel, ideologias tantas, que aborrecida é a esperança, porque não abraçar o berço da integridade, praticar e ensinar as crianças essa identidade, ideologia do caráter, do prazer de compartilhar, ideologia de um Brasil que se poderia amar, com sensibilidade e pureza, ideologia do prazer de trabalhar, dividir, doar, ideologicamente, repetidamente amar.
Giovane Silva Santos
O que será da Amazônia sem floresta..?
tanta morte quem será culpado...?
será um deserto e a vida será mais triste,
quem se importa..?
apenas uma matéria aqui era uma floresta!
humanos suas manias de ser humano.
parabéns lamento pela especie...!
aonde está direito de existir..!
Amazônia
O horizonte está distante
Sinto calor no coração
Juro se eu pudesse
Pegaria você em minhas mãos
A amazônia está morrendo
Sinto temor no coração
Se eu pudesse
Livraria você da destruição
O horizonte está chorando
E o vento sopra para o norte
O que fazer quando eu chegar?
Alvo de guerra, beirando a morte
Beirando a morte
Não sei mais o que fazer
Tudo está ficando extranho
Não se fala mais de amor
Só do sono ou da insônia
Ou da insônia
Somos iguais
Brasil vamos preservar
Salve a Amazônia, salve o nosso lar
A pureza está na alma, na poesia
As crianças trazem consigo a alegria
minha já mãe dizia
ame os animais
ame sua família,
o meu pai completo
olhe a natureza
busque mais amor
não importa de onde vem
muito menos para onde vai
somos iguais, somos iguais
somos iguais, somos iguais
o segredo é a igualdade
essa é a realidade
fomos feitos pra viver
e não se combater
só eu e você
podemos mudar
vamos pensar
salve a Amazônia
salve o nosso lar
não importa de onde vem
muito menos para onde vai
somos iguais, somos iguais
somos iguais, somos iguais
AMAZÔNIA CONTAMINADA
Não são rosas de Hiroshima, é Minamata chegando! No Tapajós me perdendo, nesses olhos vendados. Álibe desesperado... Semente mutante no leito do rio.
Eu estive no Vale sibundoy mergulhado na Amazônia colombiana, eu adoeci ferroador por algum inseto, fiquei desidratado, morrendo de dor, perdi a noção do tempo e espaço. Estava totalmente desolado.
Mas eu sabia que estava morrendo.
Então me preparei para aquilo.
E naquele momento, a beira da morte, eu olhei para cima...
E de pé, acima de mim, na claridade estava uma índia das matas, sorrindo. Ela estava com a sua tribo, cuidaram de mim, até que eu me recuperasse.
Quando eu fui embora da mata, ela me beijou.
Foi como uma explosão solar na minha bochecha.
Fez quase morrer ter valido a pena.
É assim que me sinto agora.