Poesias Romanticas para a Pessoa Amada

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Bons modos são encontrados apenas em corações gratos.
Sempre agradeça!
Não importa se é pago ou de bom grado, ao receber a gentileza precisa reverenciá-la.

Inserida por Epifaniasurbanas

"O amor é tácito,
não pode ser expresso em palavras.
Por melhor que seja o poeta.
Amar é transcender o verso.
Amar é encarnar o poema."

Inserida por Epifaniasurbanas

"A mulher foi a última e a mais perfeita criação de Deus.
Tão perfeita que depois de criá-la ele disse:
- Agora sim, posso descansar!"

Inserida por Epifaniasurbanas

"Que a coragem de sonhar não nos deixe com os anos.
Que os sonhos continuem a acontecer, apesar de nós."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Não dê voz e notoriedade ao malvado. Não gaste a vela se perceber que não existe nada de bonito a ser visto na escuridão.
Há uma grande diferença entre um ignorante e um idiota convicto."

Inserida por Epifaniasurbanas

"A Páscoa é a celebração da fé no renascimento.
É crer no fio da vida, ainda que ele se mostre num aparente sepulcro.
Na Páscoa a exemplo do Cristo, distribua perdão e oportunidades a novos começos, além de ovos de chocolate."

Inserida por Epifaniasurbanas

Estigma

"As pessoas mudam,
memórias não, por isso
todos se apegam as lembranças.

Daí a importância da
cautela, do zelo, do
respeito e dos atos de amor.

Quem você foi e o que
fez é mais poderoso do
que, quem se tornou."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Quem ama a Deus não é santo!
Não há dificuldade alguma em amar o que é perfeito.
O amor é sacro.
Por essa razão ele vive de impossibilidades. A sua manifestação é o próprio milagre.
Santos são aqueles que amam intensamente.
Que sejam canonizadas pessoas, que amam pessoas!
Amar ao próximo é a forma mais corajosa de antecipar a utopia da eternidade."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Só bem de perto é possível perceber as sombras. Elas geralmente estão em oposição as atitudes, mudam suas formas conforme a necessidade de se abrigar da luz.
Desconfiei de quem insiste em caminhar apenas no escuro."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Namorar é vencer a transitoriedade do ter, imposta pela paixão, transformando toda experiência física em formas de linguagem.
É transformar a voz do outro em letra, a fala em verso, o carinho em verbo, para assim torna-lo presente, mesmo longe, sempre quando for recontado. Por isso cada casal cria seu próprio vocabulário, para conjugar o outro em todos os tempos verbais. No namoro é onde acontece a gestação de uma história de amor!"

Inserida por Epifaniasurbanas

"Construí minha casa na areia, desde então deixei de existir. Fui ludibriado pela beleza do mar. Quis tornar o transitório permanente, ter o imponderável todo dia a minha frente. Não cogitei que o mar não aceitasse concorrentes.

Notei que o mar na areia apagou meu passo. E qualquer rabisco ou rastro que faço, num toque das águas desfaço.

O desenho só durou até ser tocado. O castelo se desfez quando foi alcançado. Meu pedido de socorro foi encoberto ao ser encharcado. E nada que não existiu pode ser contado.
No mar é onde hoje jaz o meu legado.
O mar não perdoa ninguém."

Inserida por Epifaniasurbanas

Feitos mostarda

"Somos sementes esperando eclosão,
sementes na palma da mão.
Ninguém quer ser o primeiro a ser plantado.
Queremos a vida sem nunca realmente tê-la usado.
Ainda reclamamos dum fruto não dado.

Não existe fruto sem raízes em terra e um pouco de sorte.
Não nascem flores sem algum tipo de morte.
Quem preservou sua vida nunca realmente nasceu.
Bem aventurado quem por alguma causa morreu.

Todo nosso legado pode caber na palma da mão,
ou talvez não."

Inserida por Epifaniasurbanas

Esquizofrênico assumido

Não sou maluco.
As pessoas que vejo e converso?
São todos uma parte de mim.
O que são essas vozes em minha mente?
São minhas criações e meus algozes.
Tenho consciência. Confundo-me apenas quando tenho certezas.
Na verdade sou tão grande que não caibo num corpo só.

Inserida por Epifaniasurbanas

"Semente de gente,
que ninguém apostou.

Gerado em solo ilegal,
com requintes de horror.

Lançado na vala ao nascer,
pelo seu criador.

Um ser soterrado
em terra de dor.

Rompeu o peso terra
e seu verde mostrou.

E sem ser irrigado
ou adubado, brotou.

Semente de gente
Aposto que é flor."

Inserida por Epifaniasurbanas

MINHA SAUDADE

"Ninguém é um saudosista da dor, a saudade só atesta o que foi bom.
A saudade é o território dos meus sentidos!
Ela é como escada rolante que me carrega imóvel, é a parte de mim que nunca será palavra."

Inserida por Epifaniasurbanas

"A apatia social marcará o fim de nossa geração. Nunca se falou tanto em justiça, porém o que se vê são apenas denúncias e nenhum engajamento. Na verdade somos o espelho dos que nos governam.
Na prática hoje cada um comete o pecado que está a seu alcance."

Inserida por Epifaniasurbanas

"Ouvir...
Apenas pessoas inteligentes tem essa capacidade. Por essa razão se tornaram o que são, pois;

• Tornaram a fala alheia, sagrada.
• Falaram apenas o indispensável.
• Ruminaram sempre sobre o que lhe foi dito pelo outro.

Assim aprenderam ainda mais; ouvindo. E ensinaram em silêncio, quando perceberam que é ele quem possui todas as respostas."

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. [...]

Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.

Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos

Fernando Pessoa
Poesias inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática, 1955.
Inserida por Maiaregina

Como um vento na floresta,
Como um vento na floresta,

Minha emoção não tem fim.

Nada sou, nada me resta.

Não sei quem sou para mim.

E como entre os arvoredos

Há grandes sons de folhagem,

Também agito segredos

No fundo da minha imagem.

E o grande ruído do vento

Que as folhas cobrem de som

Despe-me do pensamento:

Sou ninguém, temo ser bom.

Inserida por Danielsiuch

⁠A vida é um hospital
Onde quase tudo falta.
Por isso ninguém se cura
E morrer é que é ter alta.

Fernando Pessoa
Quadras ao gosto popular. Lisboa: Ática, 1965.
Inserida por viviane_1