Poesias que Falem em Mãos
Elegi-te antes da fundação do mundo.
Separei-te no ventre da tua mãe.
Na palma das minhas mãos te tenho gravado.
Estou contigo em todos os momentos.
Não te chamo mais de servo, você não é mais escravo.
Estar reconciliado com seu criador.
Eu Sou o seu amado e tu és a minha noiva.
Adornada e separada para o meu louvor.
As muitas águas não podem apagar esse amor.
Nem vento e tempestade.
Eu Sou teu Deus estou contigo.
Você não está mais sozinho, É meu escolhido.
O amigo que eu encontrei me surpreendeu
quando todos me deixaram ele me acolheu
me mostrou as mãos feridas
por amor de muitas vidas
e uma dessas muitas vidas era eu
quem nesse mundo amor tão grande pode ter
de entregar a propria vida sem temer
quem já sentiu a dor de ser cravado em uma cruz
pagando pelos erros que não cometeu
e olha nos olhos de quem tanto mal lhe fez
e sem recentimento oferecer perdão
quem pode ser melhor amigo que o Senhor
que pelo cego a propria vida renunciou?
Chamou-me pra voltar.
E eu fiquei a pensar.
Você abriu suas mãos.
E me libertou.
A pra voltar me chamou.
Como eu se eu fosse um pássaro de assas cortadas junto de ti.
Mas eu desejei me sentir assim, preso a você.
Mas me libertaste, sem dizer por quê.
Eu então a me sentir pássaro curado, voei sem rumo, pois queria ficar contigo.
E voei, voei até me cansar, queria voltar ao ninho de amor e ao teu lado ficar.
Cortaria novamente minhas asas e me aprisionaria para sempre dentro do teu coração.
Eu queria assim para eternamente.
Mas você simplesmente se soltou.
E pra voltar me chamou.
E eu livre no ar, triste a chorar, não voltei.
Agora já me sinto livre e vejo que este espaço que tenho a voar vai alem.
E eu descobri que posso voar ,ainda que sem ti ao meu lado.
Desacertos
Façamos um brinde,
Estilhaçando as taças,
Ferindo nossas mãos,
Unindo nossos sangues.
Serão palavras incompreensíveis,
Talvez sugiram um pacto,
Ou tolas promessas de amor.
Desacreditaremos do mundo,
Vivendo unicamente nós.
Serão nossos corações escravos,
De um amor improvável.
O martírio presente,
Dia e noite, pelos séculos
Das nossas existências,
Para fazer compreender
O nosso significado.
Brindemos novamente,
De mãos vazias,
E sangue seco.
Estaremos em silêncio,
Desacreditando de tudo.
Destilaremos nossos sentimentos,
Como lento veneno injetando na veia,
Definhando nossos corações.
Aflitos, em vão acreditaremos
Encontrar, noutros, um sustentáculo
Para o conforto desta condenação.
TEMPO
O tempo tece a roupa que vestimos
É o destino suas mãos habilidosas,
Que em tudo muda os feitios, as aparências.
E o acabamento, a amarração firme
Dos pontos atravessados, nó por nó.
É este denominado assim porque,
Não é sujeito e também sujeito a nada
Mas tudo rege elevado da gente
E a cada um sente tirar, sente faltar.
Não é preciso um tratado de filosofia
Pra se chegar à conclusão efusiva
Que uma tesoura corta lágrimas
Que uma agulha segura a mão
A mão de acalmar, de diminuir a enxurrada
O tempo urde, enquanto o tear manipula
E a catapulta armada,
A vontade de cortar desertos,
Sobrevoar mares, ir mais que o tempo
Dele se iludir, e se enganar de novo.
Caçadas dentro de mim, já risquei fósforos
Iluminado o teu olhar me aquieta
Quando me diz é por ali a estrada,
Sinto-me desmotivado, me sinto imortal.
Se o tempo esconde os presságios bons
Os alentos das dores, que não nos põe na mão,
As duas feridas, de uma ferida a outra
Quatro chagas dissipando-se nos dois lados.
O tempo impune, não sei o quê,
Aprendi chamá-lo com este nome falso
Mas que existe e na passagem rouca
Pensa-se tudo, se corre da estrada.
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naeno*comservas
TEMPO
O tempo tece a roupa que vestimos
É o destino suas mãos habilidosas,
Que em tudo muda os feitios, as aparências.
E o acabamento, a amarração firme
Dos pontos atravessados, ponto a ponto.
É este denominado assim porque,
Não é sujeito e também sujeito a nada
Mas tudo rege elevado da gente
E de cada um sente tirar, sente faltar.
Não é preciso um tratado de filosofia
Pra se chegar à conclusão efusiva
Que uma tesoura corta uma lágrimas
E que uma agulha segura a mão
De acalmar, de diminuir a enxurrada
O tempo urde, enquanto o tear manipula
E a catapulta armada investe-nos
À vontade é atravessar desertos,
Sobrevoar mares, ir mais que o tempo
Dele se iludir, e se enganar de novo.
Caçadas dentro de mim, já risquei fósforos
Iluminado o teu olhar me aquieta
Quando me diz é por ali a estrada,
Sinto-me desmotivado, me sinto imortal.
Se o tempo esconde os presságios bons
Os alentos das dores, que não nos põe na mão,
As duas feridas, de uma ferida a outra
Quatro chagas dissipando-se nos dois lados.
O tempo impune, não sei o quê,
Aprendi chamá-lo com este nome falso
Mas que existe e na passagem rouca
Pensa-se tudo, se corre da estrada.
Anjo Me de Suas Mãos e Te Levarei...
Anjo me de suas mãos e te levarei ao infinito do universo...
Lhe farei ir aos céus e voar como um pássaro livre...
Lhe farei tocar as nuvens tão leves e macias como sua alma...
Lhe levarei ao universo para que toque as estrelas que encantam o brilho de seu olhar...
Lhe tragarei novamente a terra para que veja o por do sol que clareia sua vida...
Esquenta sua alma, revive seu viver... Aumenta essa aura de doce criança que dentro...
De você vive a adormecer... Lhe mostrarei o verdadeiro significado da vida...
E novamente lhe tragarei de volta a realidade e lhe mostrarei que não foi um sonho,
Mas sim realidade... Pois nossa amizade vence qualquer barreira...
Quebra qualquer obstáculo... Vence qualquer desafio da vida...
Anjo me dê sua mão e nunca estará só nessa caminhada que a vida nos proporciona...
Anjo com o brilho de seu olhar... O sol contempla a lua... As estrelas brilham no
Universo a lhe procurar... Anjo nunca deixe de ser essa pessoa maravilhosa que você
É, pois deus sempre escolhe um anjo amigo para colocar em sua vida...
Pois aqui estas um trecho que achei importante para finalizar esse poema...
"Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis... Mas não!
Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade!
Porque em um momento difícil qualquer um se aproxima de você.
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!!” “Padre Fabio de Melo”
“Pois lhe digo hoje nunca deixa de acreditar em você pois a arma mais poderosa que você possui é seu coração confie nele e em deus pois com eles você sempre será feliz”
"SEMPRE CONTIGO"
"Seguro as tuas delicadas mãos de seda e, olhando para o alto, questiono o tempo:
'Quanto mais me restará?'
Frágil e sem defesa, pensas que não tens força suficiente para enfrentar o mundo sozinha
Fui eu quem te ajudou a dar os primeiros passos, os dos pés e os da vida
Fui eu quem sempre acariciou os teus cabelos, consolando as tuas dores infantis
Fui eu quem se fez porto seguro, quando o mar do destino se mostrou feroz
E, 'quanto mais me restará?'
Sei que te perguntas como será o amanhã, mas, acredite, não há motivos para temer
Ainda que distante, sem tocar o teu rosto, estarei contigo
Mesmo que do alto, por entre as nuvens, estarei guiando os teus passos
E, no fim, tudo ficará bem, tudo terminará bem
Porque, para sempre, serei teu e tu serás minha
Minha pequena e adocicada menina
Não temas, eu sempre estarei contigo!".
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Hoje acordei sem poemas na mente,
Sem sonhos nos olhos,
Sem luvas nas mãos...
Somente coloquei meus pés no chão
E senti a madeira fria nos meus dedos...
Acordei consciente, viver mais um dia...
Fazer o melhor que puder,
Pois existem tempos em que as ilusões
Devem dar lugar às ações,
E preciso construir algo mais concreto,
Preciso algo mais concreto...
Em seus olhos eu encontrei os mais sinceros sentimentos.
Em suas mãos eu encontrei a segurança que tanto procurava.
No seu sorriso eu descobri o prazer de viver
Na sua vida a razão de viver
No seu corpo eu me encontrei...
ACASO
Acaso esquecestes as mãos
Que te abençoavam do regaço à boca.
Nutrindo-se do pó da pele
Que o teu corpo quente espalhava
E lhes revolviam o vento.
Acaso esquecestes o dorso largo
Do benfazejo amor
Que te conduziu onde bem quisestes,
Às estrelas lá no seu cume,
A lua no seu retorno.
Quem te apontava o céu e não te deixava solta,
Enquanto não chegava a aurora.
Acaso esquecestes das noites mais turvas,
Dos olhos sem rumos,dos braços laçados
Por te bem querer.
Acaso não lembras o nome,sequer os traços do rosto,
De quem te amou com o gosto, de quem come a fruta
Que mais desejara.
Talvez a gente se perca. Talvez, o que reste, seja a lembrança das tuas mãos encontrando as minhas.
Ou a lembrança do primeiro Oi envergonhado.
Talvez só o que reste, seja ler as vezes nossas primeiras conversas e parar pra pensar na vida, do quanto tudo passou rápido.
O BRILHO DA ESTRELA
Estrela latente que brilha
Pulsando, freneticamente!
Escrevendo com mãos de veludo
Em folhas feitas de amor
Compondo com toque de fadas
Em perfume, sonhos e cor!
Bailado místico a romper amarras
Ímpetos de júbilo, angustia ou dor?
Somente extravasa, pensamento incauto!
Inelutáveis são as desinências
Sentimentos essenciais em cargo arauto
Propagando emoções em suas veemências
Eu amo te ver feliz, sorrindo daquela forma linda de botando as mãos no rosto enquanto sorrir. Odeio te ver triste pelo motivo que seja, e sempre tentarei bota um sorriso no seu rosto.Amo o seu sorriso os biquinho que você faz enquanto fala, sua forma toda de ser. És minha amiga na dificuldade me atura quando ninguém mais tem paciência comigo, se esforça para me deixa sempre feliz. E quando estiver triste me chame, irei fazer as palhaçada mais idiotas do mundo até você da aquele sorriso que eu amo.
Eu sei que você não exgugara minhas lagrimas, porque você nem permitira elas caírem.
" Tuas Mãos "
Quando estou sózinha
Te desejando, te querendo
Sedenta de seus carinhos
Seu toque em meu corpo
Despertando meus sentidos
Tomo para mim tuas mãos
Imaginárias, mas minhas
Me percorrendo
Me segurando
Me tornando sua
Sentir suas mãos em meus seios
Em minhas costas
Entre minhas coxas
Despertando cada centímetro de minha pele
Te desejo meu anjo
Te quero meu amor
Ter suas mãos,
Agora não mais imaginárias
Agora reais
A me fazer delirar de tanto te querer
Autoria : Noemia
MÃOS DE DEUS
Mãos de Deus dentro das águas.
Apurando cores, entre o céu e o mar
O Criador vai contornando
O tom da tinta original.
Ai, quanta tristeza
Ver que o futuro é só isso,
Os homens arrendando, descolorindo
Deus consertando, de novo.
Mãos de Deus dentro das matas
Replantando, o igual
Um verde que nunca conhecemos
De outras cores pontilhados.
Ai, que amargura
Viver a vida no futuro.
Coaxando numa lagoa,
Teremos nos atrevido mais.
Mãos de Deus do azul do céu
Michelangelo refazendo
O que terminou por contestar,
De azul e branco retocados.
Suscetível
Um dia possível e por mãos dadas planejado
Era um tempo de se olhar e ter um momento admirado
Segundos contados querendo um dia mais lindo
Saudade correndo para virar um tempo findo
A ansiedade corre gelada pelas mãos, pelas costas
E a resistência e a razão saem dizendo que agora estão indispostas
O sexto sentido gargalha já se demonstrando acostumado
Uma rasteira e agora o plano encontra-se ajoelhado
Perfeito momento agora se prostra desesperado
Apelo em tez pálida
Necessidade agora inválida
Borrou os olhos que se enchem de mel
A boca cor-de-rosa teimosa encerra o sorriso fiel
O relógio em um giro transtornado
Lua cheia de um vazio acovardado
O doce tornou-se ácido, culpada ansiedade
E na noite encerra-se em total incredulidade
O Sol que chega manso, pensa que seria terno mostrar
Mas interrompe o seu ímpeto quando lhe é lançado o negro olhar
A boa vontade, que desencarna na boca em amargo sabor
Tempo perdido
Perfume deixado
“The End” borrado.
Eu tenho tudo o que eu puder em minhas mãos, mas quando eu enjoo eu deixo livre e viro as costas.
Mas para isso acontecer eu preciso de bons motivos.
Das mãos escorrem pouco a pouco as areias do tempo
e dos olhos cheios de sol as lágrimas de muitas vidas
se unem nas águas cristalinas de um mar imenso
ao sal e a beleza de mais uma brisa...
Somos uma miragem,
somos face oculta nos véus das existências,
somos personagens de nós mesmos...
Escondemo-nos atrás de nuances que nos torna mais atrativos.
Deslumbramos ou assombramos no grande espetáculo da vida...
Hesitamos na aceitação alheia quando despidos.
Ideamos então artimanhas, artifícios, caminhos,
que nos levam a mais uma figura dramática...
E seguimos assim,
sem tardança, constantes,
no entusiasmo de uma alma cativa num corpo lento...
Não tenho medo do escuro
Nem de bicho papão.
Minha vida você não toca,
A mesma, está nas mãos do Leão!