Poesias que Falem em Mãos
Para mim o melhor
lugar para beijar
são sempre os lábios.
Enquanto minhas
mãos desliza pelo
o teu corpo
Ana.M
Diz-me ... (trecho)
... Diz-me, querida!
que tomar tuas mãos, te envolver num abraço,
mexer em teus cabelos
mostrando-me apaixonado de várias formas possíveis
nunca te fizeram pensar ainda que por segundos.
Diz-me querida!
com toda convicção da alma
masolhando-me bem dentro dos olhos, diz-me
que nunca pensastes em ter-me por amor
Diz-me querida! ...
Meu amor
Coloca tuas mãos em mim.
Vida minha
Pousa tuas mãos em
mim
Faz de meu corpo moradia
De tuas mãos
Faz de meu ventre tua unica opção de abrigo...
Tua Bia
Em suas asas.
E quando eu não for capaz de voar,
Segure-me firme em tuas mãos,
Não me solte ferido e com muita dor,
Deixe-me em ti curar e minhas asas recuperar,
Nunca soube voar sozinho, me perco aos ventos,
Fiquei assim no tempo, uma chuva intensa,
Tempestades suportei, raios flagelaram-me,
De mim mesmo tive de fugir,
Fugir da intensidade de meus sentimentos,
Fugi de mim quando pensei estar feliz,
Fugia de mim quando chorava sem amor,
Fugi quando acreditei,
Acreditei que era para ser feliz,
Acreditei em palavras, vazias de sentimento,
Trago muitas feridas da fé que tive em falsos destinos,
Feridas que enfraqueceram minha alma,
Marcas que sangraram meu coração,
Não sei mais voar, tenho medo de cair,
Segure minha mão, tenho medo de cair,
Minhas asas eu não sinto mais,
Quero um abrigo seguro para descansar,
Um amor que seja meu ninho,
Que não me arraste aos ventos,
Que não quebre minhas asas,
Estou em tuas asas agora,
Que a intensidade de meus sentimentos não seja ferida,
Não me solte jamais, preciso acreditar,
Preciso ter fé que estar em suas mãos
Seja um destino verdadeiro,
Quero a teu lado voar,
Sem medo de cair e me ferir,
Eu prometo a intensidade de meus sentimentos,
Mas não me deixe mais cair,
Os ventos serão sempre fortes,
Eu estarei contigo, enfrentaremos tempestades,
Mas se verdadeiro, nossas asas não se quebrarão,
Preciso que não me deixe sozinho,
Sozinho, me deixe ao solo,
Sozinho não sei voar.
José Henrique
Teu chorar.
Estou indo,
Acalmar teu pranto
Enxugar tuas lágrimas
Guarda-las em minhas mãos
Quizera eu teus risos soltos
Guarda-los em meu coração
Mas tenho tuas lágrimas
E vou acalmar teu chorar
Fazer-te sorrir, contar-te lendas
Distrair teu coração e dar-te atenção
Ser um pouco de alegria
Contudo ser forte e guardar minha tristeza
Revezar o teu e o meu momento
Cada um com seu diferente céu
Onde hoje o seu amanheceu cinzento
Te dar um pouco do meu sol
E a noite quem sabe?!
Possas tu me dar teu céu com estrelas
Uma lua á deitar-se ao mar.
Dias cinzentos nascem, dias distintos,
Mas com o amor de sempre.
José Henrique
Em tua lua...
Vontade de ir ate o fim do céu
Tocar o sol com as mãos
Sentir o teu calor e pra ele me transferir
Sentar em uma estrela qualquer só pra me sentir
Sentir que estou assim sem uma gaveta pessoal de tudo
Tudo que se possa imaginar
Do que posso suportar, acreditar
Erros e acertos misturados sem definicao
Um livro sem começo. meio e sim
Onde sim e apenas um suave relaxar
E então deitar sobre o solo lunar, no lado escuro
Talvez me faça perguntas e encontre respostas
Talvez apenas as guarde e me permita ao silêncio
Mas é de um canto qualquer deste mundo
Que então eu possa me ver sorrir,
Talvez daqui eu enfim a veja
Assim de cima, como a visão de um Deus.
Sem a dúvida do meu olhar
Sem o medo de mais uma tempestade,
Quem sabe eu possa ficar aqui,
Ficar onde quero estar pelo tempo necessário
Com um olhar de cima
E ver o amor de um ângulo único
Com um olhar definitivo
No simples olhar.
Talvez ficar e ficar e ficar
Para sempre em minha lua
Que e a tua d'onde estou
A mesma lua
Que nossos olhos tocam juntos
Estou aqui em nossa lua
É onde estou agora
Acredite...
Olhe...
Me verás...
José Henrique
Como posso eu sobreviver
Sem tuas mãos na minha pele,
Sem teu olhar sobre os meus,
Simplesmente, sem você?
Apenas poderei acolher, portanto,
O destino da própria morte,
Que me libertará da vida,
Como uma amiga querida.
Cuidado e zelo !!
Cuidado e zelo, Proteção e amparo, vem sempre pelas mãos do nosso pai celestial.
Que nos mostra através do tempo.
Clareia os nossos olhos
Abri a nossa mente
Reflete no coração suas mensagens
Mostra- nos , através de pequenos gestos , toques
Mostra- nos , através dos que nos negam , como ele foi negado por muitos.
Ensina- nos , com carinho e amor , fidelidade, mostrando que o amor é puro, sincero sem oscilação ou circunstâncial.
Faz- nos compreender , alimentando a nossa alma com entendimento , e nos aconchegando com a paz
E no final nos diz:
Amai- vós uns aos outros, como eu vós amei.
Toda verdade tem força e poder.
E eu te digo. :
Não importa o que fazem com vocē.
O mais importante , é como vocē reage e coloca dentro do seu coração, e joga para o universo.
Simone Vercosa.
Gratidão. 🙇♀️🙇♀️
Imagine uma noite de lua cheia em Marte?
Passeando de mãos dadas sobre o basalto vulcânico.
O vento elevando a poeira e deixando no ar um tom amarelo ferrugem.
Na brisa o aroma de dióxido de carbono se funde ao metano gasoso.
O final de tarde é incrível aos pés do monte Olimpo.
O olhar se perde nos 25.000 metros do nosso Everest marciano.
No céu Fobos, a lua parece um gigante,mais distante Deimos a lua parece um brilhante.
Vou compor até me recompor
As palavras saiam das minhas mãos com tanta pressa, com medo de serem esquecidas
Mas tudo que eu sentia, sabia que nunca esqueceria
Apenas transbordaria, e sem isso eu explodiria
Era preciso traduzir
E eram tantos silêncios sendo traduzidos, que a mão cansava mas não parava
Na madrugada a minha mente estava perturbada
Montes altos eu escalei
Frio insuportável eu senti, vindo de dentro de mim
Nas noites de solidão, a escuridão cuido de mim
Abraçando cada ponto de luz
Não era fácil o dia, a noite insuportável
Mas o insuportável se tornou amigável
Foi do caos que eu criei meu abrigo.
Quando colocamos apenas em nossas mãos o dever e a responsabilidade de sermos felizes, não ficamos sujeitos às desilusões que decorrem das relações humanas. Mas assumir a sua vida muitas vezes pode contrariar totalmente suas expectativas e vontades. Entretanto, quando as coisas não acontecem como você achava que fosse acontecer, esse mesmo movimento é uma prova irrefutável de que, na realidade - na outra ponta do Iceberg - o que parece impossível também pode acontecer.
Rum caseiro!
Entrego-te nas mãos o meu jejum, enquanto despojo o teu.
E sem pudor algum, unos, viramos lobo e fingido cordeiro!
Bebo um vaso por inteiro e de seguida mais um!
O terceiro como o primeiro, soube a secura e bom rum!
Por entre runs arfados, acendo mais um cigarro
P’ra dar folga ao que não sei
Ser banal ou bizarro!
Trocamos de nomes, uns nobres, outros reles;
Fundem-se prosas, taras e peles;
Oh minha Deusa, dói-me tudo de te beber;
Tenho a boca seca de te saber de cor;
Os braços gritam queixosos, de te abrir o ventre a rombos de machado!
Bendito o néctar que dá calor e nevoeiro!
Beija bem, é doce mel beijoqueiro!
Não tenho em mim, poro que não chore, nem cigarro que chegue ao fim!
Acendes-me uma fogueira que me quer cortejar,
Aquecer ou talvez amar...
Mas a chama vai fraca, assim como a força do nosso enredo
Que joguei ao lume…
Fico tonto, de tanto olhar o céu, revoado de anjos e demónios!
Uns, querem-me enviuvar, outros casar!
Pergunto aos primeiros:
De que vale amar
Se quase ninguém o sabe fazer?
Talvez a minha sina não seja essa,
Talvez seja só procurar!
Era o que havia:
Amor bastardo, um cinzeiro, lume e rum caseiro!
Bebemos tudo...
O que havia p’ra amar!
Disfarço olhares,
Ao olhar para aqueles pares,
Em pares de pares,
Entre olhares,
De mãos dadas,
Na calçada,
Ou em qualquer outra parte da cidade,
Ainda que para isso, não haja funcionalidade,
Só a felicidade,
Do não desgrudar,
Amor na palma da mão,
Daqueles de perder o juízo,
De noites mal dormidas,
Um grude que é!
Sem tropé,
É vontade de se estender em qualquer lugar e fazer um colchão de corpo,
Enebriado,
Cheiros, gostos e toques,
Como quem tem o prazer de dançar na cozinha,
Ao som da vitrola,
Tocando Bossa Nova naquele Ap de praia no oitavo andar,
No centro de Floripa,
Amor de Pipa,
Voa no ar,
Sem se dissipar,
Mas, se perdeu no meio do mar,
Naufrágio no Campeche,
A alma se perde,
Nunca mais se reveindicou,
Amor louco amor,
De navio partiu meu amor,
E minha alma em si naufragou...
Hoje eu tirei um raio-x
Do meu coração
E ele ainda não sabe
O seu devido lugar
Ele mete as mãos pelos pés
Não para quieto
Não resolve sua vida
Fica perambulando por aí
Sem rumo e sem destino
Ele não sossega o pulsar
Fica descontrolado
Sem saber onde vai parar
O amor destinado a outrem
Porque o amor que ele me tem
Está contido no meu ser
De forma bem natural
Naturalmente batendo e apanhando
E nem saio do lugar
Porque sei que às vezes mereço
Mas só meu coração conhece
O mapa da mina
E o caminho das pedras
Só ele sabe onde encontrar
O amor!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Benditas são as suas mãos
Que afagam meus cabelos
Que alisam meu corpo
Que acariciam meu rosto
E passam os dedos em meus lábios
E percorrem o antro dos desejos carnais
E benditas sejam as minhas mãos
Que fazem tudo isto
E muito mais
Me levam ao prazer
Sem precisar de ninguém!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Em determinadas situações
Ficamos com o coração nas mãos
Ou com as mãos no coração
Depende dos fatos
Com as calças nas mãos
Ou as mãos nos bolsos
Tudo dependerá também
Poderá colocar as mãos na cabeça
Ou nos olhos
E até cobrir a boca
A questão é
A nossa reação
Diante das ocorrências da vida
Desde que as mãos
E a consciência estejam limpas
Não há com o que se preocupar
É só carregar amor
Nas mãos
E no coração
Que ficará tudo bem!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Não se tem irmãos por acaso
Então nunca tenha descaso a quem deverias estender-lhe as mãos
Dores todos temos e sem querer nos vemos magoando os irmãos
Caim matou Abel fisicamente
Muito depois que a serpente matou a inocência de Adão
Antes de matar Abel, Caim morreu por dentro ao ter a recusa de sua oferta aos Céus
Sua oferta ao Pai não teve valor, sendo o desejo de vingança maior que o amor.
O ciúme do Pai que por conhecer bem a seus filhos, aceitou de bom grado
o agrado ofertado somente pelo bom filho
A ira cegou a lição que o Pai aplicava por amor
Não liberou o perdão e por isso se envenenou com seu próprio coração
Não há maior serpente que a mágoa que se instala no coração da gente
A serpente do paraíso destruiu de fora para dentro
A ira de Caim destruiu de dentro para fora
Tão letal quanto a serpente é a inveja da gente.
Ela não é digna ao buquê de rosas de um homem
Porque o mesmo tem as mãos ensanguentadas pelo seu ego espinhoso.
