Poesias que Falem em Mãos
Despidos
Deram-se as mãos...depois se beijaram
Depois acharam que já não estavam...
de olhos fechados.
Viram-se despidos
se viram desejo
Viram-se com medo.
Encerraram o ensaio
acabou o enredo.
O tempo anda de mãos dadas com a chuva noite e dia. Mas ela anda com olhar comprido para o verão e deve conquistar seu coração como uma bela namorada, no meio da temporada. Teremos então, chuvas de verão.
Milton Maia Filho
A mente controla tudo, controla mãos, controla ações
Constrói saúde, ou obtém doença
constrói pobreza, constrói riqueza
pois o pensamento possui massa de peso na atmosfera
Então tudo o que afeta sua mente – consciente ou inconscientemente – afetará tudo o que há a sua volta, pois o exterior é muito mais de como você vê, do que aquilo que realmente é.
Coração atado..
Mãos de ruínas..
Silabas de olhares
Desertos de palavras..
Ventos de voz..
Tristeza sorrisos..
Escarpa de enxames..
Colinas nascentes..
Serras e montes..
Aldeias entristecidas
Poeira azeda....
De barro de argila..
molda a nossa alma..
tantas vezes esquecida.!!
Fundir
Que fazer sem tuas mãos percorrendo meus caminhos
Quentes no meu corpo tão seu
O arrepio frio do desejo do teu cheiro
Da tua boca do beijo teu
Queima sua língua na minha e quero rápido
Você em mim bem junto
Dentro fundido
Entrando
Misturando
Amando
Amando
Amando
Amando
Sou filha de DEUS,
Eu ando de mãos dadas com DEUS.
DEUS É MINHA FORÇA E MEU ESCUDO.
Eu ando apostando nos caminhos mais bonitos,
nos abraços mais sinceros, e nos amigos mais irmãos...
Passei a colecionar só o que me faz melhor...
e subtrair o que em mim, não acrescenta nada...
Sou filha de DEUS, tenho FÉ, e é com ela que eu vou
até.........lá!
...
Deus!... Tu que habitas no mais alto dos céus, estenda as tuas mãos sobre nós!
Estamos enfrentando grandes tempestades, nosso mar esta revolto e não podemos acalmá-lo.
Então vem e ensina-nos a caminhar sobre as águas...
Mãos unidas, quem sacará as armas?
Para muitos polícia é proteção
Digo que não é nem solução.
Todo dia um futuro é prometido
Fim da violência, mas o amor é esquecido.
Enquanto eu rimo, alguém morre
Quem matou? uma criança um jovem.
No Brasil há leis!
Primeiro o meu, depois o de vocês.
A copa foi mobilhada, olha a sala
O que há lá? muitas marcas na maca.
Eu já ouvir, o Brasil é um país desenvolvido. Imaturos
É o pais do futuro.
Teremos armadilhas, a festa da seria
É o encanto de quatro em quatro anos.
É um roubando o outro
O rato rói a roupa, o Gato o trono.
Vou musicar,
Nas ruas ou senado
Queremos solução
Soltem as armas, damos as mãos!
Senhor usa-me como um instrumento em tuas mãos,
e faz de mim a mais bela canção,
composta em teu coração.
Dúvida fúnebre
(Marcel Sena)
Achava que entendia o toque das suas mãos
Achava que entendia a felicidade que o habitava
Achava que entendia meu sorriso ao seu lado
Achava que entendi esse amor outrora implantado.
Algo que não deveria sentir toda semana vem
Palavras sussurradas queimando em minha alma
Pomar de dúvidas, insegurança e medo
Dominam o coração de amor, afeto e esperança.
As dúvidas me aprofundando em um rio congelado
Com esvair da vida ato dramático mas necessário
Para que a esperança ao meu alcance volte
E exume o velho amor sepultado
Uma luz cintilar na lamina do gelo tu és
Clareando o fundo desse sepulcro aquático
Onde parte de mim ainda esperar que você
Me reavive desse tumulo para juntos viver.
Que em minhas mãos esteja a escolha certa para os momentos da vida, o meu espetáculo particular;
Pois depois que as cortinas se fecharem, não mais terei planejamento em atos, cenas de sabedoria e nem muito menos reconhecimento;
Meu ânimo!
Teria mais, se andasse de mãos dadas com você,
Pra qualquer lugar, seja onde for,
Certeza de que ambos corações alegrias iriam viver.
Meu intuito!
Você muito animada,
Humor, vaidades distribuir no caminhar,
Sobre uma sombra fresca muito conversar.
Fato!
Trocaria isto por meus afazeres,
Seria o maior dos meus prazeres,
Ver sua boca, ouvir seu dizeres,
Sendo assim, termino aqui
Pra ti bem na escrita refletires.
Coloque a semente no chão
que a terra de Deus é fecunda...
Coloque as mãos em oração
que a bondade de Deus é profunda...
mel - ((*_*))
Metalinguagem
Meu escrever é tocar
a amálgama do pensamento
e do sentimento
com as mãos da inspiração
e do coração;
traduzi-la
e conduzi-la
por veredas de papel:
metáfora e arquétipo do anel.
Sonhei com nosso destino
Ele estava escrito a lapis
Só esperando ser passado a limpo
Por mãos confusas e ágeis
Agarre a si mesmo
Eu tenho pena desses caras que querem agarrar o mundo com as mãos, como se fosse perfeitamente possível ser feliz assim. Como se as pessoas fossem coisas, que você guarda na gaveta quando cansa, mas que sabe que vai estar ali à disposição quando der vontade. Uma espécie de brinquedo, que só serve enquanto não aparece um jogo mais sedutor, ou que desperte uma curiosidade maior. Esse tipo de gente não sabe como é gostoso saborear alguém, conhecer mais a fundo. É o tipo de pessoa que vive pulando etapas, se afoba e não consegue dar nem setenta por cento de si para tornar um momento mágico. Vive de metades, terços, quartos. Deve ser muito triste essa vida vazia, onde você não se permite desvendar os mistérios, não sabe como descobrir os pontos fracos, as manias, os gostos e gestos de quem escolheu ter ao lado. Porque por mais que você encontre uma pessoa especial, nunca será suficiente. Vida de gente medrosa, que prefere a certeza do vazio a uma tentativa de algo que possa valer a pena. Prefere quantidade à qualidade. Como se números fossem maiores que sentimentos. Ô povinho burro e egoísta. Não dá nem pra ter raiva. Ao mesmo tempo em que se tem muito, não se tem nada. Não se tem ninguém. Convenhamos, talvez nem se tenha. E não sendo seu de verdade, como se doar pra alguém?
Amores vem e vão
Em sua própria forma,
o alvorecer,
em suas próprias mãos,
o destino queima sem perdoar.
Navegar,
em ondas distintas,
singela sintonia que embriaga,
como um vinho doce e puro.
De amargo já me bastam
as incertezas da vida,
mas afinal sou um pássaro,
não sou como uma árvore presa ao chão.
Afinal amores vem e vão,
na linda correnteza da vida.
(César Jardim)
Quando os meus olhos não puderem te ver
Te enxergarei, com meu coração
Quando minhas mãos não puderem te tocar
Minha alma soprará levemente na sua
E poderás sentir o perfume de meu amor
Talvez eu não possa beijá-la
Mas apenas admirá-la
E quando o tempo não for mais nosso amigo
Restará ainda o abrigo
Onde mora a paixão
Talvez eu seja o único morador dessa saudade
Ou apenas o que ficou te esperando
Pois não soube e não sei dizer adeus
Posso viver a eternidade
Mas nunca te esquecer
Posso apenas dizer...
Eu preciso de você...
Sonhei ter o mar em minhas mãos
Sonhei viajar nas asas de um beija flor
Sonhei dançar no rio sobre as águas
Sonhei matar minha sede com teu olhar
Sonhei ser jardim, flores...
Sonhei te conquistar !