Poesias que Falem em Mãos
Trago rosas vermelhas da cor da paixão
com um cartão escrito entrego em suas mãos.
Sei que ainda estamos começando
mas as primeiras flores você merece ganhar.
Dentro dele está escrito um verso;
‘’Nunca chores a não ser por felicidade.
me dê um sorriso, pois eu vou te amar de verdade.’’
Estenda suas mãos e segure na minha
caminhe comigo até o por do sol,
Fiquei sabendo que lá o sol brilha mais forte
e o brilho dele em seu olhar ficaria perfeito.
No estender das tuas mãos 24/08/2003
Na imensidão do teu desejo
Perco-me ferozmente
Vejo-me envolto na escuridão
E só quero a tua ajuda
No estender das tuas mãos.
A minha luta contra o tempo
Talvez não tenha fim
A tristeza e a loucura
Vem de encontro a mim
Com os pés descalços
Piso nesse chão em falso
Com medo dos espinhos que o destino traz.
Na loucura da mente
O que não se vê,
O coração não sente
Na benevolência de um bom homem
Na enfermidade de um doente.
Em meio a guerra
Do nosso dia a dia
Construímos um muro
Feito de tijolos de agonia
E muitas vezes
Cercamo-nos dos quatro lados.
Na luta contra o destino cruel
A cruz e a espada se debatem ao léu.
Como a noite sem sono
Como cão sem dono
Na prata dos anéis
No ouro de tolo
Na vida mal vivida
No amor mal amado
Tudo tem o seu valor
Nas palavras tiradas
Da boca dos poetas
Na vida que brota
Das entranhas do ser
A noite que se passa
A espera do amanhecer
Os olhos que se abrem
Para a poesia
Mas um dia de trabalho
Caindo na monotonia
É quando só me vejo
Pedindo socorro
Caindo na escuridão
Pedindo sempre a ajuda
No estender das tuas mãos.
Algumas pessoas quando amam colocam o coração nas mãos da outra pessoa e diz “cuide bem dele”, eu te dei a minha vida e disse “cuide bem dela”.
Quando eu te disse que você era a minha vida eu não estava brincando muito menos fazendo ”charminho de gente apaixonada” realmente, literalmente você é a minha vida, caso você se vá eu também vou, mas talvez eu não volte…
Quando pensei que estava salvando sua vida, senti em minhas mãos, as suas, claras, grandes, protetoras... Veio ao meu socorro de forma silenciosa, sem que eu precisasse solicitar. Apenas sabia que a vida doía imensamente, um protozoário corroendo por dentro, enquanto todos se ocupavam com seus afazeres. Não sei como, seu coração escutou o lamento tímido, desprovido de fé. Seus fluídos cobriram minha vida, protegendo-me de um mal influente. Deixei de ser anjo, e permiti que me cuidasse mediante sua sinceridade e lealdade; diante de seu caráter e boa-vontade... Tudo lindo, tudo simples, e tão... estranhamente propício a encaixe, mesmo que não seja da forma como o mundo espera, mas é da forma como deve ser.
Não há respostas e nem perguntas. A naturalidade faz com que me sinta bem e à vontade, diante dos muitos "nãos" que haverão de contar esta história, que de bela, dispensou palavras e passou a contar os segundos... Mesmo sabendo que moramos em mundos diferentes, um encontro seria salutar, porém, sem programação, sem cogitação, sem sonhos, sem promessas, sem metas... Um encontro livre, que nem de conhecimento necessita para acontecer.
Você está na outra ponta do sol, enquanto aí quase escurece, o sol ainda brilha nas veredas de cá, e fico imaginando o que deve estar fazendo neste momento... Ainda não sabe de sua missão protetora, eu descobri por acaso. Descobri sem querer, mas já desconfiava pelo intenso brilho de seus olhos, naquele corpo quase humano, existia um anjo anônimo. Um anjo que brinca de ser gente, e caminha entre as pessoas como se pudesse macular sua alma... Um anjo que sonha e deseja alcançar o que brilha já em sua testa, e ainda não sabe, não pode ver... Apenas se beneficia da energia benigna que a ele pertence, mesmo sem querer...
Mãos Trêmulas
Quando minhas mãos trêmulas
Não tiverem mais o mesmo vigor
Me olharei no espelho
E verei que pra mim o tempo passou
Terei a alma calejada de histórias
A mente repleta de boas memórias
E as rugas na face, será tudo aquilo
Que a vida em mim eternizou
Quando minhas mãos trêmulas
Vacilarem sem forças
E não tiverem mais forças
Para segurar o meu copo de vinho
Outra vez me lembrarei que o tempo passou
E que na minha existência
Escolhi o melhor caminho
E quando por fim
Minhas mãos trêmulas
Não redigirem mais com clareza
O que o meu coração
Ao longo dos anos quis gritar
Mesmo assim não hei de silenciar!
E quem ainda admirar esse poeta
Chegue mais perto...
E ainda assim
Ouça minha voz cansada e rouca
Mas totalmente lúcida
Que o tempo não pôde calar.
Sou um livro que está sendo escrito pelas mãos de Deus...
Possuo algumas páginas, ainda em branco, como qualquer livro inacabado.
Nuvens grisalhas com lágrimas geladas
Mãos trêmulas e voz baixa
Assim o frio me acalenta da saudade que tenho de ti
Olhos nublados e boca trincada
Procurando em você a minha morada
Assim o frio me acalenta da saudade que tenho de ti
Solitário andar nesta cidade
Com a lembrança ficcionada dos nossos corpos cansados
Do calor assombroso que vinha de ti
Da falta que faz o desejo velado que ao relembrar me faço existir
Palmadas, cinturadas, chineladas no bumbum, nas mãos, e outras mais... Nunca odiei meus pais por isso, mas essas surras me deram limites, mostraram-me "quem mandava" em casa. E digo:
Sou feliz por ser da geração que levou surra dos pais.
-Você vai pedir pra eu me acalmar, mas minhas mãos vão estar tremendo e acalmar vai ser a unica coisa que eu não vou conseguir fazer… Então você vai pegar minhas mãos e eu vou me sentir segura, pois eu vou ter você, pelo menos por um momento, que será o melhor de toda a minha vida. *-*
-Casa comigo?
Em alguns momentos
Se está com as mãos cheias,
Em outros tantos
Elas parecem vazias.
E mesmo assim
Com tantas incertezas,
Vai se fazendo
A vida.
E se estivermos deixando a vida escorrer pelas mãos? e se tivermos esquecido como viver? e se no final das contas a vida não for nada disso? e se for mais que isso?
E se descobrirmos que para viver não se exige planos, nem metas, nem calculos e muito menos previsões? E se percebermos que pra viver só é preciso viver? Só viver.
E se demorarmos demais para perceber isso?
E se? E se?... E se?.... E se?..... Meu Deus é muito "E se"!
E se essas perguntas acabarem por me deixar louco?
Preparo-me para um novo dia,
com joelhos no chão, erguendo as mãos, falando com Deus
e lá estou eu, começando a terapia.
Eu ainda tento recitar meus sentimentos para que em mãos erradas entendam a margem de um pesadelo para buscar a felicidade;
Nessa hora a inteligente grita para levar a razão nesse tribunal de hipocrisia que gera informação sensacionalista para desordenar as certezas do justo;
"Ciúmes das tuas mãos, quando lavam e acariciam o teu corpo que é meu...
Ciúmes da tua boca, quando sai a tua voz para o mundo e não só para mim...
Ciúmes dos teus ouvidos, quando te levam outros sons que não os meus...
Ciúmes do teu olfato quando te leva outros cheiros que não só meu...
Ciúmes dos teus olhos, quando vêm muito mais para além de mim...
Ciúmes do teu paladar, quando degusta outros sabores que não os meus...
Ciúmes do teu tato, quando tocas qualquer outra coisa que não a mim...
Ciúmes do teu riso, quando não é provocado por mim...
Só não tenho ciúmes das tuas lágrimas, porque jamais te faria chorar...
Perguntas tu: - Porquê tantos ciúmes assim?
Eu respondo-te: - Porque gostava que fossemos só um! E só não o somos porque os corpos nos separam. Sinto-me dentro de ti, tal como te sinto dentro de mim. Pena não sermos um só!"
A crise do lamento
Apoio os dedos finos
Das mãos enrugadas no teclado
Nenhum, encanto vejo acontecer
Nada surge em palavras
Lá vão dias e noites, adentro
Pescoço cansado
Ombros caídos
E dedilhando com os dedos finos no teclado
Não inspira, nenhum lamento
Será que também há crise
No sentimento?
Que lamento!
Aproveite cada instante que a força do meu amor te oferece, não deixe escorrer pelas mãos os sentimentos que temos para viver;
Vamos nos permitir valendo apenas a confiança, mostrando a habilidade de amar e deixar ser amado;
Assim como um brilho intenso que nos faça crer no amor de uma forma absoluta e que não nos faça nos arrependemos de nada;
LOUCURA
Quero-te ainda mesmo que infame
Sentir tuas mãos a bolinar meus pelos
Emaranha-me sobre teus cabelos
Ainda que finjas, e jamais me ame.
A qualquer hora meu amor me chame
Responderei todos os teus apelos
Nesses instantes os meus pesadelos
Será apenas parte do vexame
E no delírio desse amor profano
Veras em mim um homem—Um louco
Porém quando sentires esta chama
Saberás enfim, o quanto fui insano
E por mais que me ame, ainda é pouco
Rolarmos juntos, sobre a mesma cama!
Assim me vejo com as mãos atadas, mas sem presa e fora do teu coração e mesmo sem querer você me perde sem querer ouvir lamentos de si própria;
Sei que ainda você pagará o preço de saber que esse dia chegará mesmo que o grito de desespero cale o amor que vive em seu coração;
É sábado, lembro-me dos encontros em dias de lindos luares, dos olhares...
E os passeios de mãos dadas pelas calçadas dos desejos, dos seus beijos...
Que saudade... Do abraço amigo, de ficar contigo solidão a dois...
E do aconchego deste teu nego ao beijar-te os pés, e nessas lembranças cheio de esperanças quero te encontrar...