Poesias que Falam de Amor do Seculo Xix
“O egoísmo, o orgulho, a vaidade, o ódio, o rancor, a vingança, a mágoa, a ingratidão, a maledicência, a inveja, a ambição, combinaram um encontro para um banquete regado a drogas, bebidas e tendo como prato principal um ensopado de cobras, lagartos e escorpiões , todos com veneno.
Saíram após o lauto almoço mais, muito mais fortalecidos.”
“O orgulho disse ao egoísmo:
-Eu não vivo sem você
Ao que o egoísmo respondeu:
-Fomos feitos um para o outro”
O ódio pode te dar coragem para me fazer o mal, mas sei bem que essa coragem é por saber que levo o amor no coração e que assim não irei retribuir a maldade. Para conseguir me conhecer e enxergar a minha essência é preciso abandonar toda a inveja, ter paciência, me observar sem pressa.
Juntos podemos caminhar, para que da forma que eu te admiro, você possa me admirar.
As vezes ficamos distantes.
Sinto a falta de um sonho... As vezes preciso sonhar porque preciso de quem tanto sonho. Sonhar as vezes dói, as vezes alimenta uma felicidade... Sonhar as vezes é sentir sem poder realmente ter.
“Uma árvore pequena, tinha ao seu lado uma grande e frondosa árvore.
Morria de inveja do tamanho dela.
O céu nublou, e caiu uma tempestade daquelas. Ventanias e mais ventanias. A árvore grande resistia bravamente, e o vento a derrubou.
Ao cair, ela disse a árvore pequena, que se dobrou à ventania.
-A vida inteira te invejei.”
Cada passo um clique
No tique e taque do relógio
Na hora do selfie
A vida passando
Para o momento registrar
Ganhando o ponto
E perdendo a partida
No meio do momento
A dúvida sobre o tempo
Do ato de registrar
Do instante a passar
Sem se perguntar
A quem devemos enganar,
O vizinho a observar,
O amigo a fuxicar
Ou a nós mesmos, no flash
Congelados vendo sem enxergar
A areia da ampulheta da vida derramar.
Meus pensamentos se movem por vontade imprópria, com muita propriedade, quando não resolvem ter vontade própria.
Se cada pensamento, no singular, correspondesse a um passo, no plural já teriam dado voltas ao mundo. De quantas voltas estou falando? Há segundos não saberia precisar, neste instante está mais impreciso ainda.
Entre suposições e probabilidades, estou quase parado, locomovendo-me lentamente ante a assustadora velocidade quantitativa do pensar, porém locomovendo-me rápido demais ante a formiga que acabei de ultrapassar quase sem notar, numa dúvida sobre que ritmo manter e sobre que rimas utilizar, numa briga entre perspectivas, alimentando, “paranomaticamente”, expectativas, assassinando, por vezes, a ortografia por puro capricho, por leviano desleixo, por movimentadas vias, por congestionados questionamentos, por transitivas frases oriundas de intransitáveis pensamentos.
Que confusão é esse meu pensar!
Um rosto sem face,
Um mundo que não é planeta,
Uma terra de ninguém,
Ouvi no silêncio ortográfico
De caligrafia congelada,
Ortografia condenada,
Concordância esquartejada
Uma muda voz a me dizer
Sobre o meu sumiço
E eu a tentar entender
De qual deles,
Do real ou do virtual?
Então eu disse
Que estava sempre presente
Nessa ausência virtual coexistente.
Todos têm uma opinião, formada ou em formação, por informação ou má formação, sobre algo ou alguém. Faz parte da crítica humanidade que não possuí espelho.
Então, viver uma vida regida sobre o que os outros pensam sobre você é suicídio da personalidade, é viver uma vida morta, é ser um morto vivo, é viver sob as desinformações alheias, sob o peso dos paradigmas sociais, culturais, desse ou daquele, enfim, é deixar de ser e, acima de tudo, carregar todo o peso do não ser alheio
As vezes temos que afundar a cabeça na água para esmorecer o raciocínio e meditarmos em tudo o que fizemos durante toda a vida.
E quanto mais pensamos, mais fundo mergulhamos, talvez em busca de explicações que nem exista respostas.
Então me pego a imaginar, será que foi por omissão, medo de errar, ou se aventurar demais achando ser o dono da razão, que deixei a vida tomar tais proporções, não sabendo muitas das vezes discernir o certo do errado? Ou será que estou no caminho certo, mas que diante tantos obstáculos me faz sentir a dúvida?
É hora de fazer uma pré - avaliação, deixar a vida agitada do cotidiano de lado um pouco e mergulhar de corpo e alma na imaginação, refletir sobre tudo, e ver se ainda vale a pena percorrer esse caminho. Ou se já está na hora de mudar de trajeto. Tenho que buscar a minha felicidade, fazer valer a pena o meu dia-a-dia, pois ninguém poderá fazer isso por mim, exceto DEUS.
Pois somente Ele nos conduzirá ao paraíso e nos fará verdadeiramente feliz!!!!
"H.A.A".
Boa tarde,DEUS não está morto! Ele é bom todo tempo e em todo o tempo Ele é bom!!!!
Você nasce vazio e as expectativas vão te preenchendo pouco a pouco. E com elas tantos outros sentimentos.
Vivemos, simplesmente porque temos que viver e, quando a morte se torna um opção, desejamos viver. E nesse aparente simplismo convivemos com a despercebida complexidade que é o tempo. Este transforma a expectativa em agora, o agora em já passou e o já passou vira passado e azar de quem não foi o sujeito ativo da oração.
Nesse cenário vamos acumulando muitas coisas, vitórias, derrotas, alegrias, tristezas, admiração, decepções, riquezas, dívidas e passamos a acreditar em seus valores e valoriza-los muito além do que deveríamos. Diante disso tudo, de tudo que vira passado, eu afirmo que o agora e as recordações são duas das maiores riquezas reais, ainda que subjetivas,pois elas são exclusivamente de cada um e ninguém pôde, pode ou poderá mudar isso.
Estou feliz por estar vivo.
Não é normal essa alegria, pois viver é uma grande rotina que faz muitas vezes a vida perder o seu colorido. Respiro, rotineiramente, o mesmo ar sem perceber o quanto ele é importante para me manter vivo.
Não me lembro de já ter morrido, então não sinto saudades nem anseio por isso, já me basta saber o quanto é inevitável.
Hoje estou feliz, simplesmente por estar vivo e poder fazer as mesmas coisas e algumas diferentes, e rever as pessoas que eu amo, onde até o amor, na rotina, parece perder o seu esplendor. Se fosse o meu último dia eu não gostaria de saber, nunca gostei de despedidas, e eu apenas o viveria com essa alegria de estar vivo. A vida é assim para alguns, ela simplesmente parte sem aviso ou despedidas, e nós simplesmente esquecemos o quanto ela é importante por achar que sempre haverá um novo dia, um novo segundo, uma segunda chance, um próximo suspiro.
Existe um improviso em cada suspiro. Até o coração não segue o “script” e saí do ritmo.
Vivemos um teatro cuja peça se desenvolve assim, a cada momento, a próxima cena, o próximo capítulo desbravado a cada acontecer.
E o que pode parecer um tremendo fiasco teatral é a mais perfeita peça que não permite ensaios.
Quando comecei a escrever não imaginava o que escreveria, muito menos como terminaria, apenas aconteceu, de improviso, como de costume, tudo se desenvolveu, nasceu, aconteceu a cada letra, a cada palavra, a cada frase, a cada ideia que não pôde ficar parada para não ser atropelada pela próxima que vinha logo atrás.
Então, não fiquemos parados, existe um improviso esperando por cada um de nós, e tantos outros acontecendo agora mesmo. Agora? Já passou! Pegue o próximo segundo e improvise!
De poucas palavras eu estou
excluso das reuniões de letras
Que libertavam meus pensamentos,
Não lidos, solitários trocados pelas migalhas da indiferença, superados pelo ibope das banalidades da imensidão desse universo digital.
Desprezo aqui o medo do erro, agudos ou circunflexos, dos acentos, dos conceitos maiúsculos em frases minusculas, dos conceitos minúsculos sobre ideias maiúsculas.
Poupo-me, pois no meu silêncio eu não ouço os gritos da indiferença, na minha omissão eu não percebo quanto inútil seria tentar mostrar o que ninguém faz questão de ver, incomodo comodismo, dissonante conformismo.
Exacerbei, joguei mais uma vez, sem medo algum de parecer pretensioso ou arrogante, pérolas aos porcos, fazendo-me sentir a mais numa terra que só quer menos.
Simples explicações e complexa compreensão, gerando-me a dúvida sobre o simples e o complexo, fazendo-me duvidar também sobre a sanidade do emitente e a insanidade do destinatário, em que parte a sanidade perde-se em si, em que parte a insanidade tem razão.
De simples não resta nem esse meu pensamento que perplexo fica com o complexo entendimento sobre a simplicidade.
Esse cara sou eu?
Com o sucesso "esse cara sou eu" vejo comentários e suspiros de mulheres que procuram "esse cara" e outras que dizem que " esse cara" não existe.
Será que quem procura "esse cara" é "essa mulher"?
Porque se for "aquela mulher" só encontrará "aquele cara".
Então, para "aquelas mulheres" (que são consideráveis nas estatísticas), desculpem-me acabar com seu conto de fadas da vida real, mas "esse cara" morreu.
(texto escrito em virtude da música do Roberto Carlos que fez sucesso em uma novela e gerou muitos comentários por parte das mulheres nas redes sociais)
DIÁLOGO ENTRE SOLTEIROS
Em uma conversa, a moça perguntou ao rapaz:
- Você está solteiro por opção? To curiosa porque você é um cara muito legal, inteligente, bonito, educado, bem humorado…
O rapaz sem pestanejar respondeu:
- Não por opção e sim por sua falta. Tem muito barulho no mundo e ninguém mais ouve ninguém, não escutamos o coração alheio, olhamos cada vez menos nos olhos uns dos outros por medo do vazio que carregamos.
Nesse barulho ganhamos o receio do silêncio por medo do que vai gritar dentro de nós.
Está cheio de gente a minha volta, toco agora mesmo, sem tocar, uma pessoa do outro lado do mundo, e permaneço só e assim como eu, a maioria.
Ass: Rapaz.
O palhaço sorriu e ninguém percebeu o seu choro,
O palhaço chorou e todos riram,
O palhaço falou verdades brincando e ninguém acreditou.
O palhaço rolou, correu, pulou e gesticulou mas ninguém entendeu o seu pedido de socorro.
O palhaço foi o único que não achou graça por assistir uma agonizante platéia incapaz de compreender que suas brincadeiras falavam de uma triste realidade e que suas verdades eram brincadeiras sem a mínima graça.
És um culpado sem direito a defesa,
um verbo mal conjugado,
uma conjugação mal interpretada.
És a areia que o vento não leva,
o indefinível que teimamos definir.
Apenas sei que o teu preço,
poucos conseguem pagar.
Como transitamos
no intransitivo AMAR.
MATEMÁTICA DE SOLTEIRO
"Nós", solteiros, de certa forma, estamos todos nas prateleiras, sendo escolhidos e escolhendo pelo sabor e pela embalagem. Por descuido somos substituídos pelo produto mais novo, que também será substituído, numa sucessão frenética que alimenta a solidão e não aplaca a fome. Tornamos-nos mais um rostinho na lista de nomes do "Whatsapp" e do "Facebook", tornamos-nos estatística e vaga lembrança. Nunca gostei de matemática, mas não tem como a ignorar, afinal nos tornamos números de uma simples equação que fazemos questão de complicar.