Poesias Pequenas com 4 Linhas
A vida, uma orquestra sem maestro;
Uma harmonia fora de linhas e cifras
Notas que despertam o fim de um recomeço
Sinfonia marcada em desastre
Beleza de cada tom em desarmonia perfeita.
Nas linhas que escrevo..cada palavra nesse vazio do branco;
É preenchido com o amor...o mesmo que preencheu minha vida enchendo de alegria e encanto.
A morte
Há tantas vivências
Há tantas histórias
Foram linhas as vezes tortas
De quem viveu o norte dos momentos
Melancólico é não ser
Oprimir diante da vazia tendência a qual somos destinados
Extensão singular é Ser, Ser as palavras
Pois nada mais importa.
Tatuagem
Calço as luvas
misturo as cores verde-amarelo
faço um esboço
com linhas e ponto cruz
costuro os versos ponto a ponto
em tecido de massa cinzenta
fios dourados de pensamentos
até formar-se um girassol
na sua pele.
Mau olhar
Monstruosidade acessa
Não passa de uma estupidez
Olhar têm linhas tortas
Horrores agoniantes
De quem vive de restos, pensando que está intimidando.
Susto dos olhares
Sutileza única
Singularidade das linhas
Tecimento do horizonte
Demasia das sensações
Pulsar do sentir
Explosão do impacto.
Te encerro
Te encerro nos olhares
Te encerro nas linhas
Te encerro nas entrelinhas
Te encerro nos versos
Te encerro nas sutilezas dos gestos
Te encerro com o pulsar ardente das sensações
Te encerro lembrando o pouco era para ser.
As ladainhas desentoadas,
o latim mal sabido,
a batida seca da máquina de costura,
as linhas de bordado,
os papéis de seda e os velhos riscos de ponto cheio,
cheio de amor, cheio flor e ramos de tudo que é cor.
A janela e a roseira branca.
Oh mãe! Oh minha mãe!
Olhei em teus versos
Tuas palavras eram harmonia
Suas linhas eram maresias
Cada letra era a vastidão
De uma tempestade que é boa de viver.
No abraço do gato, o amor se encontra,
Entre páginas de livros, a alma se encanta.
Nas linhas e versos, a magia se revela,
Gatos, livros e amor, tríade tão bela.
Canto só ou em dueto
junto ao mundo que vislumbro
rabiscando linhas em soneto
sou um poemeto sem rumo
Amor que virou repulsa
Não quero ver tua face distorcida
Não quero suas linhas tortas
Seus versos falsos não abastecem minha alma
Espero a ânsia de vomitar tuas entranhas da minha alma.
Eu navegarei
Navegarei amplitude do rios
Vastidão envolvente do respirar
Navegarei linhas cativantes do por do sol
Navegarei nas entrelinhas apaixonante da natureza.
Ainda te faltam
tantas linhas não lidas,
Muita escrita interrompida, até
que você possa então,
pensar em julgar
a minha vida.
Luz dos Olhos
Lindo as linhas dos teus olhos
Única via que quero viajar
Demasia singular dos meus lindos versos.
No silêncio da minha alma
Amei de forma oculta
Tecendo as linhas dos meus versos
Sensações agitadas do Mar
Vastidão dos sentimentos obscuros
Como a noite e a lua a iluminar
Deixaste com a essência das sensações.
Seu rosto são linhas das minhas poesias
Seus olhos são místicos das sensações
Seu sorriso é a beleza singular.
Como dizia Kuma França:
Deus dividiu comigo
O dom de escrever certo
Por linhas tortas
E é isso que importa
Bato a porta
Faço com que dias melhores
Venham a sangrar
Que valha a pena
As tentativas de vingar
Para que, no fim da noite
Sem barreiras
Possamos amar
Olhar dela era poesia para alma
Eram linhas cativantes
Versos sedutores
Estrofes de uma delicadeza única e apaixonante.
Olhei ela
Rosto cativante falava para escrever nas linhas
Linhas das sensações
Seus olhos singelos atravessaram minha alma
Ao ponto de destruir as estruturas.