Poesias Pequenas com 4 Linhas
É preciso
Ter paz de espírito
Ser mais que uma capa
Ter um bom conteúdo
Linhas de honestidade
É necessário ser um bom livro
É questão de veracidade
É sentir a intuição
Oferecer flores e nunca espinhos.
Rosto Cativante
Olhar simples
Risada delicada
São detalhes especiais
Nas tuas linhas viajei
Kaike Machado
Abra-se!
... entre os afetos, linhas.
Entre momentos, descanso do íntimo.
De verdades, não ditas, vividas.
Em silêncio.
Primoroso e gentil.
Escreva, de mão ao avesso.
Vejo as linhas do horizonte
parece que saem de mim
qual o tamanho de um sonho?
foi feito para não ter fim
Para que escrever aleatoriamente?!
Só por escrever, não o faço...
Para que sujar alvas linhas, com palavras impuras?!
Versos são gorjeios dos passarinhos, nascidos de manhã, depois da chuva.
Seus olhos se fecham ao sorrir, sabia?
Eles ficam apertadinhos, formando linhas perfeitas
onde subscrevo o meu amor.
Naquele dia amei
Nas tuas linhas e a mística dos teus olhos cativou-me
Amei nos traços do teu rosto
Na delicadeza da tua fala
Pulsar ardente do nosso envolver
Enfim foram instantes que dissolveria.
A FÉ corre em linhas paralelas ao Intelectualismo, porém uma se distingue da outra.
A Fé é motivada com o coração e o Intelecto com o cérebro.
Sendo completamente necessários as duas vertentes.
Tenham-nas sempre em doses moderadas para uma não interferir na outra.
das linhas antes minhas
perdoai os versos dúbios,
as não-conclusões.
eu me afeiçôo
ao fervilhar das idéias;
induzo e vós deduzis,
insinuo e vós pensais.
ao fazer me desfaço,
ao escrever me despertenço
sobretudo, sobre mim,
instigo-vos.
As ladainhas desentoadas,
o latim mal sabido,
a batida seca da máquina de costura,
as linhas de bordado,
os papéis de seda e os velhos riscos de ponto cheio,
cheio de amor, cheio flor e ramos de tudo que é cor.
A janela e a roseira branca.
Oh mãe! Oh minha mãe!
"Deus escreve certo com linhas tortas.
Eu tento escrever certo, mas erro na pontuação, acentuação, grafia, etc…”
Olhei em teus versos
Tuas palavras eram harmonia
Suas linhas eram maresias
Cada letra era a vastidão
De uma tempestade que é boa de viver.
Órbitas dos pensamentos
Onde rascunho
Belas palavras
Intensidade tocante
Amplitude das linhas
Singularidade dos versos
Pensamento extenso
Navegar sinuosos
Mente sedenta pela alma em explosão das poesias.
Refúgio da alma
Refazer em faces únicas
Gesto do ser
Intenso onde devasta suas linhas
Aventura nas entrelinhas apaixonantes
Leve mostra a amplitude
Das linhas que haverá de descobrir.
O último ditado do Poeta
O pôr do sol
Despedida da alma que acendeu pela última vez
Linhas tão delicadas
Versos cativantes
A luz do ápice, de quem amou as palavras
Como refúgio do melancólico ser.
A morte
Há tantas vivências
Há tantas histórias
Foram linhas as vezes tortas
De quem viveu o norte dos momentos
Melancólico é não ser
Oprimir diante da vazia tendência a qual somos destinados
Extensão singular é Ser, Ser as palavras
Pois nada mais importa.
Tatuagem
Calço as luvas
misturo as cores verde-amarelo
faço um esboço
com linhas e ponto cruz
costuro os versos ponto a ponto
em tecido de massa cinzenta
fios dourados de pensamentos
até formar-se um girassol
na sua pele.
Mau olhar
Monstruosidade acessa
Não passa de uma estupidez
Olhar têm linhas tortas
Horrores agoniantes
De quem vive de restos, pensando que está intimidando.
Susto dos olhares
Sutileza única
Singularidade das linhas
Tecimento do horizonte
Demasia das sensações
Pulsar do sentir
Explosão do impacto.