Poesias Pequenas

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Na convivência, o tempo não importa.
Se for um minuto, uma hora, uma vida.
O que importa é o que ficou deste minuto,
desta hora… desta vida...

Há um momento na vida
de terror definitivo,
de fracasso tremendo,
de sangrar a ferida.
Nada rende,
não há remendo,
nem consolo,
nem saída,
luta perdida,
a lágrima não significa,
o amor cruza os braços,
a saudade diz que vai
e fica.

Isso é a vida real?
Isso é só fantasia?
Pego num desmoronamento
Sem poder escapar da realidade.

[...]Toda vez que encontrava um pai reclamando da vida, do salário, da empresa, ele olhava para o filho que estava ao seu lado e o chocava:
- Quanto vale teu filho?
Espantado, o pai dizia:
- Não tem preço!
- Então, tu és o mais rico dos homens.

Amar e ser amado
Não há nenhuma outra pérola
Para se achar entre os refolhos da vida
Amar é um cumprimento.

Sou feliz e trago as provas
Nos meus olhos molhados
E vejo a vida tão diferente
Eu já posso entender
A inocência do prazer.

Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!

Bob Moorehead

Nota: Trecho de uma adaptação do texto "O Paradoxo do Nosso Tempo" de Bob Moorehead. Atribuído muitas vezes, de forma errônea, a George Carlin, que em 2001 desmentiu ser o seu autor.

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Aproveite as oportunidades que a vida lhe oferece.
Encontre os oásis em seus desertos.
Os perdedores vêem os raios.
Os vencedores vêem a chuva e com ela a oportunidade de cultivar.

Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
que a gente vai passar...

Sem você, confesso, eu não vivo
Sem você minha vida é um castigo
Sem você prefiro a solidão
A sete palmos do chão.

Não te retires ofendida.
Pensa que nesse grito vem
O mal de toda minha vida:
Ternura inquieta e malferida
Que, antes, não dei nunca a ninguém.

E foi melhor nunca ter dado:
Em te pungindo algum espinho
Cinge-a ao teu seio angustiado.
E sentirás o meu carinho

Sem filosofar a vida, viverão na superfície.
Não perceberão que a existência é como
os raios solares que despontam solenemente
na mais bela aurora e se despedem
fatalmente no acaso.

do livro "O Vendedor de Sonhos"

(...)Vê como é que anda aquela vida atoa, e se puder me manda uma notícia boa!


(Samba de Orly)

Não há explicação para a alegria,
nem nos interessa explicá-la.
Porém, a doença, o sofrimento,
a velhice e a morte inevitável
nos fazem pensar que a vida
tem alguma explicação.

Com o tempo, todos os finais tristes se tornam alegres. O final triste é só para o autor parar de contar a história. Mas ela continua. Só não é contada.

Um guerreiro não desiste do que ele ama. Ele encontra amor no que faz. Ser guerreiro não exige perfeição. Ou vitória. Ou invulnerabilidade. Ele é a vulnerabilidade absoluta. Essa é a única coragem verdadeira.

"Todos lhe dizem o que fazer e o que é bom pra você. Não querem que você encontre suas própias respostas. Querem que você acredite nas respostas deles. Pare de escutar os outros e ouça o que tem no seu interior."

As pessoas temem o que há por dentro delas mesmo, mas é o único lugar que encontrarão o que precisam.

"Temos que aprender a jogar fora o lixo que impede de percebermos o que acontece e realmente importa"