Poesias para meu Amor
ROTA
Há tanto desejo, há tanta poesia lá fora
E de que serve, ah paixão, tanta riqueza
Se aqui ao meu lado não te possuo agora
E na solidão: distância, aflição e rudeza
Na lembrança a dura saudade do carinho
De grudar-me nos teus beijos molhados
Atar-me ao teu cheiro suave e mansinho
E juntos, em um só suspiro, enamorados
Os dias vão, e vai cada segundo embora
No alvoroço palpitam as emoções vazias
Tudo se arrasta, e a aurora tanto demora
Mas, de que presta essa sensação remota
A incitar o doce afeto com cruéis utopias
Quando o nosso amor está em outra rota
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27/09/2021, 19’27’ – Araguari, MG
LIVRAI-NOS...
Oh paixão fumeante, no sentimento imerso
Dai suspiros ao coração e conceitos serenos
Mostra de ti sensações e o benigno anverso
Da afeição. Aos amadores que creem menos
Aquele que só conta com o que é previsível
Sem importar com o olhar que já é indefeso
O abraço carente, e a fúria do beijo incrível
Disfarçados de monotonia, dando desprezo
Piores dores é o desdém da ardilosa dolência
Sem perdão, sem expiração e, nos atrai nus
Na alma, na emoção sem qualquer essência
Molda o querer, ó ilusão, olhai a nós, Jesus!
Que apenas deseja o afeto, sem aparência
Pra só então, amar e ser amado. Livrai-nos!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02, junho, 2021, 10”29” – Araguari, MG
Alicerce
Uma paixão?
Escrever...
Mas quando você me olha
Sou
apaixonada em te ler!
Porque em seus olhos posso mergulhar
Encontro o sol e até mesmo o luar
Posso me perder, ainda assim me encontrar
Seus olhos é como a intensidade do mar
Parece calmo, mas quando mergulho;
Cada vez mais me puxa para o seu profundo
Mas, o único perigo é de viciar
O castanho dos seus olhos
É o horizonte dos meus
E eu me entrego querido
Porque viver é construir
caminhos no coração de alguém
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 30/01/2021 às 22:40 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Não há espaço...
Sua essencia é de muito amores
Não vejo espaço no coração para
uma só paixão
sua solidão vem do insaciável, do querer
tudo e todos ao mesmo tempo.
Não há espaço!
A força do desejo pode fazer uma simples paixão virar uma eterna união. O que a gente sente fica dominado pela mente, trazendo do normal o diferente. A tristeza e a solidão se vão, dando lugar ao sorriso colorido da felicidade. A pele, os cabelos, o perfume, já são sensíveis ao olfato. O corpo, acostumado a dormir sozinho, já sente agora o carinho de um abraço acolhedor. Os beijos tem mais sabor e o toque é mais intenso. E agora, que já amor, no meu jardim só tem espaço para uma flor. O cheiro dela é o mais gostoso e suas pétalas as mais macias. O dia inteiro a admirar a minha melhor companhia.
Tem seus espinhos, como toda flor bonita. Mas deixa de machucar quem se torna a favorita. Tem o néctar mais doce da natureza, mas só deixa pegar quem conquista sua delicadeza. Difícil é sua conquista, mas vale a pena no final. O destino lhe guardou para a pessoa ideal que lhe completará com perfeição, sendo o mesclar de amor e sedução. No caminho da chave do seu coração, ó flor, só existe uma saída: que é ser um amor para toda vida, pois a luz que te ilumina, seja você violeta, rosa, margarida ou girassol, sou eu, minha querida, o seu raio de sol.
A paixão é uma praia
repleta de pessoas
passageiras
e a saudade,
meu bem,
é a água do mar.
manhosa e salgada.
o que te aflige agora,
não irá se perpetuar.
descansa teu corpo
e tua alma nesta
noite de luar.
amanhã terás
o amanhecer,
e um emaranhado
de novas coisas para amar.
Com o tempo nosso coração coloca mais fechaduras para quem deseja usar a chave da paixão e abrir a porta do amor!
A gente nasce com uma certa taxa de hormônios da paixão, e essa taxa possui as doses certas para cada apaixonamento. Na vida, a gente vai se apaixonando e desapaixonando. E quando a gente se desapaixona por alguém, acabou, não há reposição hormonal para se apaixonar pela mesma pessoa.
Fora disso pode ser desequilíbrio hormonal, ou carência, ou problema de baixa autoestima, ou ideia fixa, ou até mesmo sentimento de posse.
O som deste poema é auto
de confissão de uma paixão,
A viola é a haste de letras
tão irisadas quanto doídas,
A vida poderia ter nos unido
de tanto que nos amávamos,
Os versos que saem em todos
os tons e o peito que alto
Se declara culpado por não
ter os desafios por ti enfrentado.
Bailarina da minha dor,
Poetisa sem rima,
Concubina da Literatura,
Declaro ao Universo:
- Eu te pertenço, ainda sou tua!
Profetiza de um amor,
Fiel sem pastor,
Colombina sem Pierrô,
Declaro ao Inferno:
- Eu vencerei a pena com louvor!...
O tom que grita este poema e auto
de confissão deste coração,
É viola que cairá nas mãos
do violeiro amado,
O exílio que te forçaram
nunca fará de ti um amor
Esquecido e deste peito apagado.
Eu sou movida à paixão,
não temo caminhar ao sol.
Eu sou amante da vida,
te querer é a minha religião.
Em ti resiste a fogo brando,
- e a brasa mansa [recolhida
De uma paixão impensável
Por minh'alma [feminina.
Eu sou aquela [criatura],
que se perfuma para te ter.
Eu sou aquela [ternura],
que vira de verso para te ter.
Do melhor de mim para ti
oferto-te o meu inalterável:
o meu amor feito de poesia
Sublime, ardente e honorável.
Na dança das horas confirma-se:
O calendário mostrou a sua força.
A paixão findou com o tempo,
O destino varreu-me com o vento.
O teu telefonema vale este poema,
Para dizer que nunca tive vocação
De "Carolina na janela" que por noites,
E, que por causa da tua indiferença:
Aguardei, aguardei com paciência
O baile da rosa e do beija-flor,
Eu vestida de fino perfume,
Poderia ter florescido o amor.
Eu fui reduzida ao teu caleidoscópio
Repleto de egoísmo, e talvez até de cinismo
Com a minha boa fé de moça você brincou.
Doravante, mais amadurecida
Não me farei de convencida,
Por causa da tua aproximação,
Destarte o que fazes da tua cor
De cravo e canela - morena,
Que vale muito mais de um poema,
Não vai virar mais a minha cabeça,
E nunca mais há de me fazer cair em tentação!
Eu sou dona do meu próprio destino,
Você não é mais um menino,
Não darei-te o meu tempo e o meu ouvido.
Porque eu encontrarei o Astro Rei
Que me trate com fino gaúdio,
Porque eu encontrarei o poeta
Que talvez não me escreva,
Mas que me invada com poesia.
Trazendo afeto e novo sentido a minha vida,
Coroando a minha madrugada de estrelas,
E vestindo-me de mil cometas e rendas
Com o fino afeto que as conchas são carregadas
Pelo mar do oceano de amar;
Entenda, quem não me fez feliz na juventude
Jamais me fará feliz na maturidade.
A cada gota perfumada
Fundem-se os aromas
Cálidos em plena erupção,
A cada toque de paixão
Tocam-se as melodias
Refugiadas no Balneário,
A cada tom de emoção,
Assim trazes-me pela mão:
Ofereceste-me o teu corpo,
Fisguei o teu [coração]...
A cada balanço das ondas
Chegam os beijos das sereias,
Tilintando viram conchas
Porque nós somos divinos;
Filhos do imprevisível,
Somos dia sol e tempestade,
No Universo estamos escritos,
Sabemos o que queremos:
- Estamos famintos.
A cada asa aberta na Terra,
Somos a tal liberdade,
Nascemos para o amor,
Sublime, intenso e eterno;
Este é o nosso segredo,
Do jeito que me trazes
- pelos cabelos -
A cada arco-íris dos instantes
Reinventamos os desejos...
Prometo escrever uma canção:
Feita de areias, mar e paixão.
Para ser cantada pela morena
Nascida para a tua rota acenar,
E tomar conta do teu coração.
O Farol em dias de Sol,
E em noites de luar e calma.
Ao som de uma boa prosa
E malemolentes sambas de roda,
O vigia será sempre o Farol.
Chamego os versos para você:
Versos que ainda não escrevi
Ainda na Bahia eu não vivi.
O cheiro, o cafuné e o beijo,
E o banzo para embalar a alma.
O Farol da Barra que vive brilhar,
Do Céu provém a inspiração,
Eu sinto a emoção marulhar
Na Bahia de Todos os Santos,
O encontro na beira do mar.
Esqueço e deixo tudo para trás,
Jogo firme a rede no mar,
Sou embarcação para navegar
Sou o vento a enfunar,
O Axé, a poesia e a paz...
Disseram muitas coisas...,
O Forte é de Santo Antônio.
Ainda vou até a Bahia,
Encontrar este meu sonho.
Dizem quem já foi à Bahia,
Não se esquece mais;
Se enamora para sempre,
E não volta atrás.
Perca-se na geografia dela,
Sobreponha seus contornos nela...
Mapeando-a,
A fronteira da paixão se revela...
Mesmo sendo somente desejo dela,
Viaje nesse amor.
Quando um erro nos tira uma paixão
É porque a consequência vem à tona
O nocaute nos faz beijar a lona
É um golpe certeiro no coração
Nós sofremos com a desilusão
Mas a culpa é o que mais nos faz sofrer
Dói o peito dá vontade de morrer
Porém somos obrigados a suportar
Se um dia meu amor me aceitar
Nenhum erro vai fazer-me lhe perder
RÚSTICA HORA
A paixão sentida no revés sentimento
arremessa na alma desditosa e solitária
a infelicidade, sensação desnecessária
além, do amar, este, a mim sem alento
O pranto, a correr, e a sorte ao relento
vem do acaso, da solidão, do itinerário
que parece trazer consigo um rosário
sem rumo, que na ventura vai ao vento
Tenta, e tenta, lamenta. Olha em torno
sedento. E o silêncio suspirando lá fora
à meia penumbra, num choro morno...
Do reclamo, o luar alvacento da aurora
com seu reflexo pálido de um adorno
sofrente, murmura essa rústica hora!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06 outubro de 2020 – Triângulo Mineiro
“O Dilema da Paixão”
Nunca conheci,
só ouvi falar.
Desejaria um dia
só poder te amar.
Ser amado ou estar apaixonado,
assim nunca amaram,
mas eu amei
como um dia também já sonhei.
Te ter em meus braços
e até te beijar,
eu poderei dizer que:
“Em teus bracos é o meu lugar”.
Sua boca é como mel
em que me delicio à vontade.
Seus cabelos como ondas
Em que posso navegar sem parar.
Meu coração um dia irei te dar
e você sempré poderá me amar.
E com isso termino este poema,
mas que um dia me deixará;
isso é só um dilema.
"Eu poderia jurar que vi o caos
de uma paixão sem limites
quando olhei pros teus olhos
vc tem jeito de quem gosta
de se atirar do alto de uma
montanha e abrir o paraquedas
quase no raso"
Paixão: o fim da ingenuidade
Se apaixonar é um sentimento ingênuo
Que vamos perdendo ao longo do tempo
Onde a inocência do amor não é mais continuo
Interrompido por relacionamentos de passatempo
Nos entregamos a esse romance de todo coração
Sem medo de saltar no desconhecido da paixão
Escrevemos cartas de amor cheios de emoção
Acompanhados pelo som da mais bela canção
Acordamos e dormimos pensando na nossa amada
O mundo desacelera, sorrimos sem motivo
Queremos externar para todos essa paixão declarada
Um sentimento que não cabe no peito de tão emotivo
Então vem a primeira decepção
Por um amor não correspondido
Que não percebemos na cegueira dessa paixão
Desse relacionamento tão vazio por um amor iludido
Ficamos com medo de amar novamente
Então, nos relacionamos com a nossa solidão
Que se torna nossa companheira, simplesmente
Protegendo nosso coração de mais uma decepção
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