Poesias Minha Mãe e Tudo o Mais

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Nosso Satélite:

Nasci, minha mãe sorriu.
Nasci. Minha mãe já viu a Lua.
Nasci, cresci, vi a Lua.
Meu filho olhará para o céu, e ela sempre será sua;
Sua amante.
A mesma lua que vi
Neil Alden pisou;
Van Goth eternizou;
Isaac entendeu;
Galileu desromantizou.
Lua, sua beleza composta de imperfeições;
Seu brilho, forjado;
Você não chorou pela morte dos lagartos.
Ao lado da Terra está, iluminando em quentes e frias eras.
Lua, você colidiu nessas terras e delas nunca mais se separou;
É, portanto, casada com a Terra, mas está rodeada de estrelas.
Sou teu oceano esta noite;
Intensifica minha maré;
Abre meu coração e deixa eu também te amar.
Lua, a mãe dos poetas;
Você é a perfeita romântica;
É uma viagem no tempo.

Sou homem desde moleque, honro o que tenho no peito
Minha mãe me deu caráter,
meu caráter trouxe o meu respeito.

Eu quando era mais jovem, dizia: “Quando eu for mãe, eu vou fazer diferente, vou ser a melhor mãe do mundo”, mas depois você descobre que não é nada disso, que mãe é tudo igual, e filho é tudo igual também. A gente espera nove meses pra nascer, sofre e, quando nasce, só falta dar na cara da gente!

Minha Mãe

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Tenho medo da vida, minha mãe.
Canta a doce cantiga que cantavas
Quando eu corria doido ao teu regaço
Com medo dos fantasmas do telhado.
Nina o meu sono cheio de inquietude
Batendo de levinho no meu braço
Que estou com muito medo, minha mãe.
Repousa a luz amiga dos teus olhos
Nos meus olhos sem luz e sem repouso
Dize à dor que me espera eternamente
Para ir embora. Expulsa a angústia imensa
Do meu ser que não quer e que não pode
Dá-me um beijo na fronte dolorida
Que ela arde de febre, minha mãe.

Aninha-me em teu colo como outrora
Dize-me bem baixo assim: - Filho, não temas
Dorme em sossego, que tua mãe não dorme.
Dorme. Os que de há muito te esperavam
Cansados já se foram para longe.
Perto de ti está tua mãezinha
Teu irmão, que o estudo adormeceu
Tuas irmãs pisando de levinho
Para não despertar o sono teu.
Dorme, meu filho, dorme no meu peito
Sonha a felicidade. Velo eu.

Minha mãe, minha mãe, eu tenho medo
Me apavora a renúncia. Dize que eu fique
Dize que eu parta, ó mãe, para a saudade.
Afugenta este espaço que me prende
Afugenta o infinito que me chama
Que eu estou com muito medo, minha mãe.

Vinicius de Moraes
Querido poeta: correspondência de Vinicius de Moraes

Minha mãe sempre me dizia: Se você não consegue encontrar algo para viver, melhor você encontrar alguma coisa para morrer.

Minha mãe compreendeu bem a natureza humana e nunca repreendeu ninguém. Ela sabia que o homem não pode ser salvo de sua própria tolice pelos esforços ou protestos de outra pessoa, mas somente com o uso de sua própria vontade.

Desculpe, café está fora de questão. Quando eu me mudei para a Califórnia, prometi a minha mãe que eu não começaria a usar drogas.

Minha mãe sempre me diz para sorrir e fazer uma cara alegre. Ela disse que eu tinha uma finalidade. Trazer risos e alegria ao mundo.

A minha mãe sempre disse que você tem que colocar o passado para trás antes que possa seguir em frente.

Às vezes eu fico ressentido. Eu não o conheço do jeito que eu gostaria de conhecer. Minha mãe é maravilhosa. Para mim ela é perfeição. Eu só gostaria de poder entender meu pai.

E eu disse hoje pra minha mãe: Eu não quero ganhar nenhum presente no meu aniversário, pois você já me deu ele, que é seu amor de mãe.

Eles não são meus amigos, eles são mais do que melhores amigos, eles são meus irmãos que a minha mãe não me deu, mas a vida me deu.

"Como minha mãe sempre diz: Sempre que estiver tendo um dia ruim, alguém lá fora está tendo um dia pior ainda, então pare e se concentre nas coisas boas."

Quando eu era criança, minha mãe me disse: "Se você se tornar um soldado, você vai acabar sendo um general. Se você se tornar padre, você vai acabar sendo o Papa." Em vez disso, eu preferi ser um pintor e acabei sendo Picasso.

Sim, eu tenho medo do esquecimento terreno. Mas, quer dizer, não quero parecer meu pai nem minha mãe falando, mas acredito que os seres humanos têm alma, e acredito na manutenção da alma. O medo do esquecimento é outra coisa, o medo de não ser capaz de dar a minha vida em troca de nada. Se você não vive uma vida a serviço de um bem maior,precisa pelo menos morrer uma morte a serviço de um bem maior, sabe? E eu tenho medo de não ter nem uma vida nem uma morte que signifique alguma coisa.

Meu pai era um rapaz branco, minha mãe era uma mulher negra e eu fiquei no meio. Como você sabe, eu não sou nada. Eu só tenho Deus.

Quando nasci era tão feio que minha mãe perguntou ao meu pai: "Ele não é um tesouro?" E meu pai respondeu: "É sim, vamos enterrar!"

Minha mãe sempre mandou tomar cuidado com as pessoas que se fazem de boazinhas. Essas são as piores. Quem é filho da mãe escancarado nem oferece tanto perigo, afinal, a gente sabe com quem está lidando. O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe. É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.

Eu quero minha mãe

Certa noite eu quis falar com Jesus, mas Ele me disse:
- Agora estou muito ocupado.
- É urgente!, eu disse, trata-se de minha mãe!
- Calma ... agora não posso, respondeu Ele suavemente.

Entre chocado e desapontado eu bradei:
- Está bem ! Com quem posso falar então?!?
- Comigo, mas não agora que estou tão ocupado.

Eu, doente e febril, tive que me conformar e aguardar o momento "certo" para falar com Ele.

Sozinho, naquela cidade estranha, tudo que eu queria era o abraço de minha mãe, naquele momento tão distante de mim.

A febre deve ter se elevado tanto, que adormeci. Tive sonhos confusos e agitados, onde eu me via sendo envolvido pelos braços amorosos de minha mãe.

Quando acordei, ensopado de suor, eu me sentia maravilhosamente bem. Tinha desaparecido a febre e toda aquela sensação de abandono.

Lembrei-me que havia chamado por Jesus, mas não sabia exatamente se fora um delírio ou se Ele falara comigo realmente.

Arrisquei, sentindo-me patético, a chamá-Lo de novo:
- Senhor! Agora é possível só responder-me a uma pergunta?

Para minha surpresa, eu ouvi:
- Sim. O que você quer?
- Era só para saber se realmente falei com o Senhor. Agora não quero mais nada. Já estou bem. Quando O chamei, eu ia pedir-Lhe que me trouxesse minha mãe, mas o Senhor estava muito ocupado para atender ao meu chamado. Sonhei com ela e isso foi o bastante para curar-me.

- Sim, eu estava muito ocupado, atendendo alguém que tinha mais urgência do que você: Eu estava escutando sua Mãe que me pedia para levá-la até aí.

Sorria mesmo que seja um sorriso triste...
Para não dar a tristeza àqueles que te amam,
e nem a vitória àqueles que te odeiam.