Poesias Mais Lindas do Mundo
Quando os seus sonhos parecerem impossíveis, coloque-os nas mãos de Deus e passe a sonhar com os sonhos e planos que o Senhor sonhou pra você.
Vi a ciência que adorei, e a aviação, que amei profundamente, destruírem a civilização... Compreendo agora que a verdade espiritual é mais necessária a uma nação do que os canhões defensores dos muros de suas cidades.. . Devemos aprender a aplicar as verdades de Deus aos atos humanos e à orientação da nossa ciência.
Cada um oferece o que tem de melhor, porém, nem sempre o que nos ofertam é o que precisamos. Cabe a nós decidir de quem receberemos a entrega.
Amar nem sempre é fácil. Amar requer aceitação, renúncias, discernimento; amar requer principalmente Amor.
Natal
Natal! Grande bolo à mesa.
A árvore linda em festa.
O brilho da noite empresta;
Regozijo ao coração...
É como se a Natureza
Trouxesse Belém de novo
Para os júbilos do povo
Em doce fulguração.
Tudo é bênção que se enflora,
De envolta na melodia
Da luminosa alegria
Que te beija a segue além...
Mas se reparas, lá fora,
O quadro que tumultua,
Verás quem passa na rua
Sem ânimo e sem ninguém.
Contemplarás pequeninos
De faces agoniadas,
Pobres mães desesperadas,
Doentes em chaga e dor...
E, ajudando aos peregrinos
Da esperança quase morta,
Talvez enxergues à porta
O Mestre pedindo amor.
É sim!... É Jesus que volta
Entre os pedestres sem nome,
Dando pão a quem tem fome,
Luz às trevas, roupa aos nus!
Anjo dos Céus sem escolta,
Embora a expressão serena,
Tem nas mãos com que te acena
Os tristes sinais da cruz.
Natal! Reparte o carinho
Que te envolve a noite santa
Veste, alimenta e levanta
O companheiro a chorar.
E, na glória do caminho
Dos teus gestos redentores,
Recorda por onde fores
Que o Cristo nasceu sem lar.
Uma verdade, mocinha:
não é todo homem que te acha linda
que quer comer você: existem as exceções,
mas eu não sou uma delas...
mor, eu me lembro ainda
Que era linda, muito linda
Um céu azul de organdi
A camisola do dia
Tão transparente e macia
Que eu dei de presente a ti
Tinha rendas de Sevilha
A pequena maravilha
Que o teu corpinho abrigava
E eu, eu era o dono de tudo
Do divino conteúdo
Que a camisola ocultava
A camisola que um dia
Guardou a minha alegria
Desbotou, perdeu a cor
Abandonada no leito
Que nunca mais foi desfeito
Pelas vigílias de amor
Amigo é coisa para compartilhar
Diz uma linda canção:
- Amigo é coisa pra se guardar...
E eu te afirmo: Amigo é coisa para compartilhar.
Para ser e estar sempre que possível, juntos.
Um famoso palestrante sem nome afirmava que:
- Passar o tempo com um amigo é tão importante para a nossa saúde quanto o exercício físico.
Por isso eu te digo, sempre vejo muito perigo,
quando uma mulher se relaciona com alguém e abandona as amigas.
E olha que tem muito disso, o relacionamentos as vezes nos cega.
E as mulheres, mais do que os homens, precisam das amigas.
As mulheres conseguem se fazer entender pelas poucas,
ou muitas palavras.
Só outra mulher para entender aquele drama tão imenso,
que para os homens é "nada", ou quase nada. Tenso!
Então para poder continuar com a canção que diz:
- Pois seja o que vier, venha o que vier...
É preciso ter amigos, pois as vezes o que vem não é fácil de se segurar.
Não fuja das amizades que tanto fazem falta.
Aproxime-se, apareça, não se esqueça.
O amor é tão bom que permite o compartilhar.
Você pode ficar com a pessoa amada,
mas não pode abandonar os amigos na estrada.
Nunca se sabe, mas o amor pode acabar na esquina,
já os amigos, permanecem além da vida.
Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
Se eu morrer antes de você, faça-me um favor.
Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por Ele haver me levado.
Se não quiser chorar, não chore.
Se não conseguir chorar, não se preocupe.
Se tiver vontade de rir, ria.
Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão.
Se me elogiarem demais, corrija o exagero.
Se me criticarem demais, defenda-me.
Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.
Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.
Se falarem mais de mim do que de Jesus Cristo, chame a atenção deles.
Se sentir saudade e quiser falar comigo, fale com Jesus e eu ouvirei. Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.
E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase :
'- Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!'
Aí, então derrame uma lágrima.
Eu não estarei presente para enxuga-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar.
E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.
Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele.
E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele.
Você acredita nessas coisas?
Sim? Então ore para que nós dois vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, e que morramos como quem soube viver direito.
Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.
Eu não vou estranhar o céu. Sabe porque? Porque ser seu amigo já é um pedaço dele!
Nota: Apesar de muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Chico Xavier, Vinicius de Moraes ou a Fernando Pessoa, o texto é da autoria de José Fernandes de Oliveira (conhecido como Padre Zezinho) e está publicado em seu livro de 1988 "Amizade talvez seja isso..."
...MaisBENDITOS
Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;
A sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrar-lhes que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Poema do amigo aprendiz
Quero ser o teu amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...
Nota: Trecho adaptado da música "Saudação de Amigo", do Padre Zezinho. A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.
...MaisO que salva o amor
L.Barbosa conta a história de uma ilha onde viviam os principais sentimentos do homem: Alegria, Tristeza, Vaidade, Sabedoria, e Amor. Um dia, a ilha começou a afundar no oceano; todos conseguiram alcançar seus barcos, menos o Amor.
Quando foi pedir a Riqueza que o salvasse, esta disse:
- “Não posso, estou carregada de jóias e ouro”.
Dirigiu-se ao barco da Vaidade, que respondeu:
- “Sinto muito, mas não quero sujar meu barco”.
O Amor correu para a Sabedoria, mas ela também recusou, dizendo:
- “Quero estar sozinha, estou refletindo sobre a tragédia, e mais tarde vou escrever um livro sobre isto”.
O Amor começou a se afogar. Quando estava quase morrendo, apareceu um barco – conduzido por um velho – que o terminou salvando.
- “Obrigado” – disse, assim que se refez do susto.
– “Mas quem é você”?
- “Sou o Tempo” – respondeu o velho. Só o Tempo é capaz de salvar o Amor.
GOSTO DE GENTE
Gosto de gente com a cabeça no lugar...
de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.
Gosto de gente
que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema.
Gosto de gente que se emociona com uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço de afago.
Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais,
admira paisagens, poeira e escuta.
Gente que tem tempo
para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências...
Gente que tem tempo
para dar espaços para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro do seu ser.
Gente que gosta de fazer
coisas que gosta, sem fugir dos compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.
Gente que colhe,
orienta e se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender,
mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
Gosto de gente
de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si.
Gente que erra e reconhece,
cai e se levanta, apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentora suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim...
e desconfio que é desse tipo de gente que DEUS também gosta.
A chuva não mata, mas molha.
O amor não se vê, sente.
A amizade não se compra, constrói.
E pessoas como você não se esquecem, guarda-se no fundo do coração.
Oração da Solidariedade
(Oração captada de Francisco de Assis e transmitida psicograficamente pelo Espírito Carlos Murion ao médium José Medrado.)
Senhor,
Que eu possa a quem está com frio dar o cobertor.
Mas se o frio for da alma, que eu tenha condições de dar afetivo calor.
Se alguém chorar, que eu possa suas lágrimas enxugar.
Mas se eu também estiver em dor, que pelo menos possa companhia fazer.
Porque é chocante, senhor,
chorar sem ter alguém para nos consolar;
sofrer sem ter com quem dividir;
precisar desabafar e não ter quem ouvir;
enfermar sem ter com quem contar.
Assim, Senhor, e por tudo isso, eu te suplico:
preciso ao próximo servir, tendo tolerância para com a ignorância:
o desprendimento frente à pobreza;
a solicitude moral diante dos reclames das crianças;
atenção e amparo para com a velhice;
o perdão sem condição;
a brandura na exaltação;
a verdade sem interesse e o amor sem cobranças.
Mas, se nada disso eu puder ter ou fazer, que a vida me torne humilde para reconhecer que preciso espiritualmente crescer.
Assim seja.
Aos Olhos do Pai
Aos olhos do Pai você é uma obra prima que Ele planejou
Com suas próprias mãos pintou
A cor de sua pele, os seus cabelos desenhou
Cada detalhe num toque de amor
Você é linda demais, perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Princesa Linda demais, perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Aos olhos do Pai você é uma obra prima que Ele planejou
Com suas próprias mãos pintou
A cor de sua pele, os seus cabelos desenhou
Cada detalhe num toque de amor
Nunca deixe alguem dizer, que não é querida
Antes de você nascer, Deus sonhou com você
Você é linda demais, perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Princesa Linda demais, perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Você é Linda demais, perfeita aos olhos do Pai
Alguém igual a você não vi jamais
Princesa, aos olhos do Pai
Busco força onde não existe.
Busco sorrisos em meio às lágrimas.
Tenho esperança, mesmo no final do túnel.
Levanto, ainda que seja para cair de novo.
Amo, inclusive aqueles que me odeiam.
Posso parecer um pouco ingênua,
mas, é assim que estou conquistando os meus objetivos.
Da minha consciência ancestral:
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Com o creme de alisamento
Abri o pote e o forte cheiro
Adentrou‐me as narinas tão violento
Fazendo‐me fechar os olhos
Por um momento
Abri‐os novamente e ela estava lá
Sentada ao pé da cama a me mirar
Pés e mãos acorrentados
A lágrima no rosto a brilhar
De onde vem, sussurrei
Do outro lado do mar
O fedor aqui é tão forte
Já não posso respirar
Ontem, sentada frente ao espelho
Ia cuidar dos meus cabelos
Esperava a chapinha esquentar
Estiquei a primeira mecha
Mas, descuidada queimei a testa
Senti a pele a latejar
Fechei os olhos, contendo a dor e o ódio
E quando os abri, ela já estava lá
Na bochecha uma cicatriz
Quem lhe fez isso? Saber eu quis
Ela levantou‐se e tocou minha queimadura
Depois falou‐me com ternura:
Agora a qualquer lugar onde eu for
Saberão sempre quem é meu senhor
Ontem sentada frente ao espelho
Resolvi amar os meus cabelos
Sussurrei seu nome com zelo
Esperei ela se sentar
Ela se achegou sem receio
Recostou minha cabeça em seu seio
Começou a pentear
A cada mecha, a cada trança
Uma memória, uma lembrança
Que o medo não pode apagar