Poesias de Luís de Camões
Não ha nada de errado que a juventude ou os sem idade precisem das estruturas passadas, para não sucumbir-se, o eterno sempre retorna.
A crença é a praga que condiciona a humanidade, redirecionando os ensinos dos migros para seu próprio deleite.
O seio familiar é a base onde mora os afetos necessários para o compartilhamento saudável e comungável da natureza em seu aspecto universal.
O amor que origina a família deve ser guardado, àqueles que o sabotam estende grande maldição para si próprio.
Não busque louvor dos homens respeitando entanto (àqueles) que precisaram passar por essa maldição (para) re-significar a realidade do universo.
A natureza guarda com amor os filhos não pela falta de conhecimento mas, por sua sabedoria sufocada ao longo das jornadas sensoriais.
È bom que o homem compartilhe com seus semelhantes suas graças recebidas não esquecendo da temporialidade que perfazem esses encontros.
A arte é um grande roteiro que indivisa a dor, quando não é desviada sua natureza por àqueles que a dão (valor).
Os elogios são constantes e necessários aos aduladores, forjam a verdade indisciplinando-os como roedores.
Quando plantarem árvores frutíferas por todos os lados e espaços, verão que prisões não serão necessárias.
Áqueles que provocam tuas dores são como covardes que simulam a verdade, camuflando para si o significado da beleza, que cura simplesmente a forma natural de um ser.
A graça é uma saudade constante, uma vontade de abraçar anelante, uma certeza concreta de (...) existência, que antecede o eterno presente dual.
Tudo o que vivemos é eterno exatamente no agora concernente, aproveite com sabedoria e responsabilidade a natureza do presente.
O amor que blinda um casal é construído com humildade, reconhecendo (é claro) os motivos, saboreando assim; infinitos presentes.
A escuridão não possui luz porque vive à sombra dos (passados), ora carregados de medo e ou a beira dos dissimulados, sobre(-)vive esperando de outrem um ato de coragem; sublime-se e viva herdeiro.
Os frutos de um Mestre de raiz são multiplicados aos pés daqueles que o amam, mesmo sem "O" (compreendê-lo).
A clareza das direções contêm em seu apogeu a nutrição necessária, que ocorre sem a prática ordenada dos vigilantes, a inversão é consoante fatal.
A subordinação é necessária até o encontro dos pontos que equivalem-se de (gratidão) para assim perpetuar a (graça) que se produz continuamente na liberdade.
Reconhecer a poder que realiza o verbo ajudar é o (grau) máximo da realização mútua que clarifica o núcleo da existência.
A ordem dos espaços está no reconhecimento dos sentidos, que necessitam organizar-se, sem direções e ânsias, aproveitando a grandeza existente na natureza e na beleza do (acaso).