Poesias de Luís de Camões
A gentileza é primordial para iluminar o caminho de todos, já o bajulador é algo preocupante que, muitas vezes, atrapalha a evolução.
Tenho infinita estima à quem ensina tolerância e paciência, esses normalmente poucos compreendem, até ao tempo em que se pertencem, tornando nossos afetos evidentes para sempre.
Há os livros e o livro; veja e reveja seus escritos, não estão em papéis nem em cordéis, mas no coração, figurados ou não, estão e são azuis, sentimentos nunca são em vão.
Suculentas sãos as laranjas, limas e limões, amarelas e verdes, perfeita esfera, a um único cuidado, sua casca e seu sumo fere, junto ao sol (exprimido frescor) causa em nosso ... às vezes tormento.
Pula um quadro, salte dois, pula, pula amarelinha mas não erre a pedrinha nem pise na linha, mocinha.
São milhares de espigas de milho; olhadas com carinho, são bonequinhas e longos cabelos, dourados, marrons ou negros, não as colha antes do tempo.
Poxa passarinho você é lindo; voe aqui...pouse na minha mão... poxa passarinho, essa tela é uma mentira; vou te tirar desse laço de ilusão.
Há uma porta aberta bem ai onde você está, mas dela é preciso cuidar, com enfeites luminosos, perfumes, cores... vá bem depressa enfeitá-la, essa é sua oportunidade; não se acanhe e não se zangue; seja feliz não se engane.
Usamos nomes, roupas, cores, formas... pura expressão, não somos classificações; somos o mais, a multiplicação da sabedoria; portadora de cura permanente; que ultrapassa correntes; beneficiando vidas, uma forma de devolver nossa parte em gratidão a Deus.
Mãos e fechaduras; aguento nos tornemos; delicados e tratados dos punhos de onde escorrem riquezas dos três mundos.
Pulmões são como asas querendo voar, onde o fôlego dos sensíveis se distorcem, querendo ir além das flames em seus descarregos, suplicando O respirar.
A descoberta em sua literalidade não é mais importante que as lentes do olhar, onde o perfume insiste o verbo conjugar.
A poesia é a lente do passado, renovando em seus versos o presente, para transmutar os absurdos e, contínuo retornar ao nosso mundo.
Nas cirandas és saudosa, mãos que dançam e não se cansam, rodam pra lá, rodam pra ká... vem cá é, eternizar ou continuar, palavras amadas a soletrar, ou beijar, ou amar... não importa; és futuro ou éter, não me conjuro.
Nos túneis onde escondidos viviam, um raio de luz inundou de graça (O) refrigério de milhares de alma.S.
Vai nave-gando bem suave, horas em que tempo dança a valsa harmônica, liberando dores embelezando amores, doces encantos que revelam a beleza dos seres.
Hey! Tiremos a sujeira debaixo do tapete as mariposas querem passar e longe... sempre, sempre (a) fomentar.
Quem acompanha se valoriza não se deixa levar por pensamentos alheios, além de compreender o amor que se revela no caminho e com carinho real, vivido pelos verdadeiros.
Mesmo que coloquem per-fumes em vidros o som do amor os estilhaçará e das flores eternamente renascerá.
Quem conhece segredos respeita enredos, pobre quem rouba a lousa de alguém, felizes os que enfeitam, prósperos os que se ajudam.