Poesias Infatis sobre Peixes Peixes
CONDÃO DA VIDA
Longe das canoas e dos remos
dos pescadores sedentos de pesca...
Os peixes procriam as suas crias
as suas escamas, e sobre a lua
prateada, saldam as estrelas
ao mesmo tempo em que navegam
sobre a cor alva da flor d'água.
E ao breve amanhecer, contemplam
o sol com sua lagrima molhada
e sob o poder da sua alegria colorida...
Saem nadando sob luz de um novo
dia, aonde a esperança, por ali,
é apenas a varinha de condão de uma,
meiga fada.
Antonio Montes
Te tenho nos olhos
Como abelhas no mel
Como peixes no rio,
Como estrelas no céu !
Te tenho nos olhos
Como verde nas matas
Como flores,
Versos e vinhos.
Te tenho nos olhos
Como fogo na lareira
Como voo nos pássaros
Liberdade
Sonhos, caminhos...
Te tenho nos olhos
Como borboletas voando
Como o canto nas ondas
Mares cantando.
Te tenho nos olhos
Como o beijo na boca
Como abraços,
Como o cheiro da relva
Como corpos se dando !
Te tenho nos olhos
Como o poeta a poesia
O repentista o repente
A música, a melodia !
04/07/2017
A poesia do mar é canto
Pássaros e voos
Livres
Incertos
Desertos
Imensidão
Aguas
Peixes e rios
Conchas
Pegadas...
Sol
E vento
Palavras jogadas
Pedras
Perdidas lembranças !
09/07/2017
Pescadores chegando agorinha do Araguaia.
Cadê os peixes?
D. Mehania, troxemo peixe não. Um boto "croou" no meio do rio e espanou todos peixes...(resposta do vizinho que foi junto)...
Cada região um modo de expressão!
melanialudwig
O poeta
Sem platéia é um oceano sem peixes.
Um cenário sem Deus
Uma vida sem canção num mundo sem sonhos.
porque, porque os pássaros voam,os peixes nadam,e o ser humano anda?
a lebre corre a flor
faz fotossíntese.O ser humano aquele que tem mais capacidade apenas anda,esses são os pensamentos de um tolo mas se pensar vai ver que pode voar mais que um passarinho,nadar mais que um peixe, correr mais que a lebre e transpirar mais que a flor,mas quem propõe isso é você e sua forma de pensar e Deus com sua permisão de voar
Sangue na barraca eu fui mutilado,
jogaram o meu corpo para os peixes comerem,
no açude,
cheio de barro,
mas não vou ligar para isso,
estou morto.
De Peixes
Mora na superfície, e nada na profundeza
É Inconstante, de difícil localização
Está intensamente afastado
Seu lugar, é a contradição.
Querido peixe, tenha mais exatidão.
Reluz em seus olhos a obsessão,
Cuidado peixinho, a ansiedade devora!
Teimoso, não me ouve, abocanha mais uma isca
Sorte que você ainda é pequeno!
E teve a chance de escapar.
Mas, peixinho você está crescendo
E o mar não é só diversão.
Tenha mais cuidado, você não é tubarão.
Peixe fui nadar,
Te cuida!
João, Capítulo 21.
Os simbolismos.
Por que na rede, que não se rompe, havia 153 peixes? Os números que aparecem nas Escrituras são ao acaso? Qual o motivo da tríplice confirmação do amor de Pedro a Cristo? A missão da Igreja e seu pastor. Leia o capítulo 21, com o qual João conclui seu Evangelho. Com rico simbolismo ele reafirma a missão Evangelizadora da Igreja e da missão de Pedro para guiá-la com amor. Na barca, símbolo da Igreja, os discípulos - aos quais Jesus disse que converteria em pescadores de homens (Lc 5, 1-11) - pescam sem nada conseguir. Com a ajuda do Ressuscitado, o trabalho dá fruto abundante. A rede, que não se rompe, significa a capacidade da Igreja para manter unida a multidão de pessoas, e o número 153, a quantidade de nações conhecidas naquela época, simboliza a universalidade da Igreja. Depois vem tríplice confissão de amor que Jesus exige de Pedro, substituindo as três vezes que negou Cristo, mostrando o valor do arrependimento e da conversão. Depois diz que, se Pedro o ama, ele deve alimentar suas ovelhas, mostrando o Primado do Príncipe dos Apóstolos. A presença do discípulo muito amado representa tanto a comunidade joanina quanto todos os cristãos que devem ser aceitos por Pedro.
A LAGOA SECA
Os pássaros não cantam
Os peixes não pulam
Os animais morrem,
A cerca está quebrada
As arvores estão caídas
As crianças não correm,
Os rios não transbordam
O arado não abre a terra
Os calos nas mãos não doem,
A lagoa está seca
A cava aparece
O espaço rachado se mostra,
Falta água
Não existe pasto
Restam apenas ossos,
De chinelo no pé
De mochila na mão
Do campo vai-se embora,
Dos que ficam a espera
Guardam sua fé
Que do céu venha chuva sem demora.
Como viveria um Beija-flor, sem suas flores para beijar?
Como viveria os Peixes sem o mar para nadar?
E como viveria os meus sentimentos sem você para amar?
Caminhei sobre a agua.
Transformei agua em vinho.
Pesquei aonde não havia peixes.
Colhi onde não tinha frutos.
Curei quando havia doença.
Mas não sou Jesus. Apenas tive fé.
Liberdade
livre como um pássaro
dentro da gaiola
livre como os peixes
em redes
livre como os animais
em jaulas
andar tranquilo pela calçada
mas desviar quando alguém feio, sujo, roto, atro atravessar teu caminho
livre a perambular pelo mato
e com medo de alguém que possa te fazer mal
livre como jesus
estraçalhado na cruz
sair sem hora,a toa, na boa
e controlar as horas pra não se chegar atrasado a qualquer lugar...
e até em lugar nenhum
dar uma volta de carro
enfurecer numa fila...
fechar as janelas e nem curtir a paisagem
andar pelas ruas do teu bairro e achar que o mundo é isso aí
um bando de pessoas trancafiadas com medo da sombra
não conseguir ir além da tua esquina
porque do lado de lá alguém pode te ferir
e te ferirá
e te desrespeitará
e te invadirá
se tu faz
porque não ele?
Renata Nunes
05 de outubro de 2007
n Namorata
Vimos na tarde os peixes saltadores
e a morte da luz nas suas escamas.
Sonhamos o vôo das gaivotas
o silêncio da a´gua parada.
O sol o fogo o vento
os poderes da vida num momento
aceitos. E aceitamos a paz
das paisagens preparadas.
preparamos sem pressa o silêncio entre nós
sem saber ao certo o que devemos sentir:
pelo que não dizemos, nos perdoamos;
pelo que não nasceu, nos enterramos.
O nascer o morrer as dores
do fogo da vida. A vida na deriva do destino
segue o seu curso separado.
Queria fechar os olhos,e em alguns segundos as decepções desaparecem, como um mar sem peixes,
A vida é tão bela,mas nós somos tão inresponsáveis que acabamos com ela,
As lágrimas dos meus olhos rolam sem parar, até o momento que você chegar, e me abraçar, Desculpe se lhe maguei, eu te amo, meu amor, minha vida...sem você eu morro de dor !
RIO, SONHOS E PEIXES
Eu gostaria de segurar os sonhos
Pena que sempre escapam
Parecem a truta a brincar com o pescador
Dança à sua frente
Parece até que sorri
Foje faceira por entre as águas do rio
Quando sonho com você é assim
Parece estar ao alcance das mãos
Some de repente em meu despertar
Fecho os olhos novamente
Tento voltar a sonhar
Lá se vai mais um sonho
Sorrindo de mim
Saltando no rio.
Dos gases às águas
Dos ares às algas
Da areia à praia
Da flor à mata
Dos peixes aos primatas
Da fome à caça
Do fogo à prata
Da fala à arte
Da roda à máquina
Do amor ao ódio
Da dor ao ópio
Sou
Transbordo a expressão do ser no tempo
Sou essa interação, esse senso
Sou essa liberdade, esse contato integrado
O céu dos peixes
Há dois lados neste planeta em que vivemos: o que está acima e embaixo do mar. O vivos que respiram pelo ar e os que respiram pela água. Mundos opostos, muito distantes, mas encostados um no outro. O que está abaixo do mar é tão desconhecido para nós quanto somos para os peixes na água. Assim é a superfície da Terra.
Para os peixes, somos deuses. Vivemos no inalcançável, pescamos impiedosamente, damos-lhes nomes, espécies, classes, cores e idade para morrer. Coisa que não importa nem pra eles. Calculamos a utilidade e o perigo que oferecem. Sabemos quais valem mais e menos.
Para os peixes, somos a Morte. Passeamos pela superfície das águas escolhendo quem vai e quem fica. Para eles, o deslizar da poupa na água é curioso e aterrorizante. É incompreensível. Quase tão longe de se alcançar e entender quanto os próprios trovões soando no céu.
Se somos a Morte para os peixes, o que será a nossa?
Tens a beleza de rios dourados, de peixes no mar. Tens versos e
encantos, luzes e dançar ! É a pureza misturada a loucura, entrelaçada nos desejos, enganos...amo-te, só ! Plenitude que me veste, me cobre...me desnuda ! Arranco minhas vestes, tiro sapatos...jogo taças, vinhos...me embriago, desnorteio; me perco onde quero me encontrar: teus braços, devaneios. Tua boca meu sonhar...quero pernas, coxa com coxa; quero música no ar !
A humanidade é uma fonte perfeita para quem quiser tirar proveitos.
São como cardumes de peixes famintos toda isca que se joga eles mordem.