Poesias Infantil de Chico Buarque
Estou pensando alto para que você me escute. E falo devagar como quem escreve, para que você me transcreva sem precisar ser taquigrafa, você está aí?
Até eu topar na porta de um pensamento oco, que me tragará para as profundezas, onde costumo sonhar em preto-e-branco.
Se nós, nas travessuras das noites eternas já confundimos tanto as nossas pernas. Diz com que pernas eu devo seguir"
Queria ser poeta
mas eu não consigo ser
porque todos escrevem poemas e poesias
mas eu não paro de pensar em você.
Poesias de Rima
Eu lhe amei uma vez.
E consegui lhe esquecer.
Eu lhe amei outra vez...
E não pude me conter.
Menti a mim mesma:
Dizendo lhe esquecer.
Mas descobri que dentro do meu coração só existe VOCÊ!
Escrevo poesias românticas
para agradar os corações e os pensamentos das mulheres,
E para abrir os olhos da rápaziada que às maltratam.
A coisas lindas na vida, poesias, sonhos, você:
Poesia não entendo!
Sonhos não compreendo!
Mas sei que amo você!
Caso alguém queira saber sobre mim, diga que pinto poesias,
não gosto de desalegrias e amo a paixão.
Nos traços de uma pintura imagino a saudade
e todo o amor que invade o sentimento de um coração
Eu......
Me tranco em meu quarto procurando letras, saberes, fatos, coisas, poesias, musicas, romances, ilusões, e acabo escrevendo letras, fatos, idéias, coisas, poemas, romances,e vivendo cada letra.
Procuro objetivar, mas só consigo complicar, complico o mínimo detalhe, e não sou detalhista, mas gosto de complicar, gosto de contrariar. Gosto de escrever, gosto do meu cantinho bagunçado, das minhas folhas jogadas, da minha cadeira quebrada, do meu monitor sujo, do meu teclado sem letras, gosto do escurinho do meu quarto do cheirinho meu, do barulho da avenida dos carros, gosto do meu som da minha adoração, do meu regee, do meu solo de guitarra, da batida da musica, gosto da pouca concentração que faço e da inspiração divina, inspiração ardente, escritas não boas, mas bem faladas, coisa pessoais que mostro a meio mundo, aposto no ultimo e venço com ele, faço gosto do viver, gosto do aproveitar, e sou apaixonada.
Me tranco escrevo e escrevo, sem sentido, com sentido, por escrever, por amar a escrita, por me amar e por tentar ser alguém.
Meu quarto meu cheiro minhas coisas meus amigos, meu namorado minha família , o mundo em geral e Deus , motivos de minha inspiração...que não cessa, que não para..até que se finde o fim.
A flor pra quem eu dedico minhas poesias...
As vezes voce é a poesia pra quem eu dedico minhas flores
“A noite chega, os poetas acordam e vão sair à procura de seus versos e poesias, acreditando que ainda existe o Verdadeiro Amor.”
(do livro: “Livrai-nos de todo mal”)
"Sem poemas sem poesias"
Como é bom receber poemas e poesias!
Como seria bom!
Como seria bom se cada uma delas fossem reais!
Reais como sentimentos ocultos de quem nos envia.
Com o rosto descoberto, um sorriso aberto.
Talvez nem fosse necessário tanto poema e tanta poesia!
Apenas nos dizer palavras simples, sem simbologias gráficas ou sonoras.
Nos mostrar que valemos a pena, por ser mais que um simples amigo.
Que somos a própria poesia e o próprio poema, um para o outro!
Busquei nos mais lindos versos, contos e poesias
Mas nada encontrei
Na mais belas canções, nos mais lindos acordes musicais
E também nada encontrei.
Então pude entender
Você é a mais linda, a mais bela, tão bela, muito bela
Pois foi Deus que preparou você para mim.
O poeta que faz poesias
Recrio sentimentos,
Que brotam da minha alma.
Escrevo, palavras desalinhadas
Sobre um papel...
Construo frases frias, quentes....
Amargas doces...
Refaço amores, desfaço ilusões.
Preencho os vazios do meu coração,
Destranco sentidos...
E quando escrevo,
Posso ser tudo...
Um pássaro, uma folha,
Um amor, uma dor.
Descubro novas formas de amar,
Novos caminhos, para percorrer.
Refaço personagens, desfaço mentiras.
E escrevo.... como escrevo....
Palavras em chamas,
E com elas...
Vem a poesia.
Como dizia o poeta
Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão
O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!
Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.
...Mais— O meu nome é Severino,
como não tenho outro de pia.
Como há muitos Severinos,
que é santo de romaria,
deram então de me chamar
Severino de Maria
como há muitos Severinos
com mães chamadas Maria,
fiquei sendo o da Maria
do finado Zacarias.
Mais isso ainda diz pouco:
há muitos na freguesia,
por causa de um coronel
que se chamou Zacarias
e que foi o mais antigo
senhor desta sesmaria.
Como então dizer quem falo
ora a Vossas Senhorias?
Vejamos: é o Severino
da Maria do Zacarias,
lá da serra da Costela,
limites da Paraíba.
Mas isso ainda diz pouco:
se ao menos mais cinco havia
com nome de Severino
filhos de tantas Marias
mulheres de outros tantos,
já finados, Zacarias,
vivendo na mesma serra
magra e ossuda em que eu vivia.
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).
Somos muitos Severinos
iguais em tudo e na sina:
a de abrandar estas pedras
suando-se muito em cima,
a de tentar despertar
terra sempre mais extinta,
a de querer arrancar
alguns roçado da cinza.
Mas, para que me conheçam
melhor Vossas Senhorias
e melhor possam seguir
a história de minha vida,
passo a ser o Severino
que em vossa presença emigra.
(Morte e Vida Severina - Introdução)
Os rios que eu encontro
vão seguindo comigo.
Rios são de água pouca,
em que a água sempre está por um fio.
Cortados no verão
que faz secar todos os rios.
Rios todos com nome
e que abraço como a amigos.
Uns com nome de gente,
outros com nome de bicho,
uns com nome de santo,
muitos só com apelido.
Mas todos como a gente
que por aqui tenho visto:
a gente cuja vida
se interrompe quando os rios.
Como aceitara ir
no meu destino de mar,
preferi essa estrada,
para lá chegar,
que dizem da ribeira
e à costa vai dar,
que deste mar de cinza
vai a um mar de mar;
preferi essa estrada
de muito dobrar,
estrada bem segura
que não tem errar
pois é a que toda a gente
costuma tomar
(na gente que regressa
sente-se cheiro de mar).
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartões de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verão
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte