Poesias Infantil de Chico Buarque
Mágica é fazer coisas impossíveis acontecer de uma forma ilusória. Pessoas podem ser comparadas à magia, porque em passe de mágica se apresentam e com o tempo nos iludem. Agora as pessoas especiais, são exceções que não podem ser comparadas a truques. Não acontecem de forma planejada, surgem de inusitados e se fixam de forma indescritível.
Não sei se os dias irão levar meus pensamentos, mas prefiro acreditar que sim. Espero não sofrer mais, mesmo sendo algo impossivel. Desejo novas horas, novos estímulos, novos amores, novas escolhas. Sonho com um amor verdadeiro e puro, duradouro e fiel, com amizades extraconfiáveis e de eterna paz. Conto as horas para ser inteiramente feliz, sem mágoas, mesmo ja tendo em mente que feliz posso ser, posso me fazer ser, mais sem mágoas apenas posso fingir.
Definições, conceitos, significações, frases, textos, livros, são atributos os quais nos valemos, quando nos predispomos a fazer uma leitura mais acurada, de algo que queremos conhecer melhor, seja apenas por curiosidade, necessidade profissional, para cumprir uma exigência escolar, ou qualquer outra.
Aquele que não lê e, mesmo que o faça, não consegue interpretar o que lê, encontra-se a margem da sociedade em constante mudança.
Uma leitura bem feita enriquece tanto aquele que escreve, quanto ao que lê. Também de nada adianta um bom leitor, sem que haja um bom escritor, um bom diálogo, que leve o leitor aos ambientes criados pelo autor, aquele que está sendo lido.
Ao lermos um livro, pensamos e criamos nossa própria realidade, uma vez que cada leitor se torna um co-autor, à medida que sua compreensão alcance seu olhar e o universo que o cerca.
Temos urgência em nos tornar uma nação leitora, não somente ler pelo simples fato de ler, mas saber interpretar o que estamos lendo, nas diversas formas da escrita em nosso cotidiano, quer impressa ou eletrônica.
Lemos porque a necessidade por encontrar pessoas, conhecer lugares, desvendar caracteres, letreiros, números, conhecer a nós mesmos, faz com que paremos a olhar, a questionar, a buscar decifrar o desconhecido e, antes mesmo de lermos a palavra, já lemos o universo que nos permeia.
Lemos para nos tornar melhores, fluentes no falar, partícipes da sociedade em constante mutação. Lemos por dever, por obrigação, por prazer, por distração.
Lemos para nos comunicar; para resolver uma questão proposta por nós ou por alguém; para nos aperfeiçoar; para nos informar; para adquirir mais conhecimento; para saciar nossa sede do saber; para recreação, quem sabe: cada um sabe para que lê.
Ler é romper barreiras, quebrar limites, ultrapassar fronteiras, olhar além do que os nossos olhos possam enxergar. É sair do lugar comum, aventurar-se por caminhos vários. É olhar através das imagens e captar significados além do que a própria vista possa imaginar.
A palavra... Somente a palavra tem o poder de transformar, de colorir, de pintar nossas emoções, nossas expressões nas linhas que nossa existência conta.
Liberdade nada mais é do que a capacidade em pensar o que se quer – e muitas vezes, até o que não se deseja – porém, falar e escrever exige um leque de reflexão, ao interlocutor e autor e, nem sempre, é julgado tão útil na extensão, o quanto se possa imaginar, uma vez que “a cada leitor o seu livro” e “a cada livro o seu leitor”, segundo duas das “Cinco Leis da Biblioteconomia” de Ranganathan, bibliotecário hindu, no início da década de 1920.
O direito que temos pela leitura é que nos faz desenvolver nossa capacidade intelectual e espiritual de aprender e progredir.
Para se entender como alguém lê, necessita-se saber como são seus olhos e qual é sua visão de mundo: como vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta. Isto faz da compreensão sempre uma interpretação.
Se procura um amor verdadeiro, antes faça testes, devolva para a fábrica, mas só quando vier um em estado de funcionamento, coloque na tomada chamada casamento.
“A vida faz diferença em nós, mas nem sempre nós fazemos diferença pelo menos para as pessoas que nem nos nota quando passamos cabisbaixo, perdidos em nossos pensamentos tão particulares, mas visível a tanta gente. Acredito que essa diferença ela começa dentro de nós mesmos. Mas as vezes nos sentimos tão perdidos que nos perdemos aos olhos do mundo.”
Ser pobre sem dinheiro é uma consequencia da pobreza de espírito e oportunidades. Elas coexistem mutuamente.
Podemos trabalhar para cristo de manhã á noite; e podemos passar longas horas em estudo bíblico; podemos ser fervorosos , fiéis ortodoxos em nossa pregação e no trato individual, mas nada disto será verdadeiramente valioso a menos que oremos muito. Estaremos apenas cheios de boas obras, mas não “ frutificando em toda boa obra “. ( Cl 1. 10 )
Me pego em pensamentos, instantes após um dia rotineiro. Não são pensamentos sordidos e muito menos devassos, são manifestações de felicidade em poder desfrutar de momentos com uma pessoa, que por mais Freud conteste, me faz feliz. Algo contraditório com o mundo que habitamos, onde mazelas sucubem a temperança. Mas com o espírito em fé busca a nostagia de acordar para um novo amanhã. Amanhã esse que surreal será acordar rotineiramente ao seu lado, para o sempre.