Poesias Desconhecidas
Será que sou assim tão má pessoa ou apenas mentes?
Dizendo que valorizaste mas afinal não sou sufeciente
Agora diz me, foi tudo um jogo ou valorizaste realmente?
Ninguém fica onde não existe reciprocidade
Ninguém fica onde não existe reciprocidade. Ou regamos, cuidamos e nos importamos, ou não manteremos junto aquilo que nos for mais precioso.
O VÃO
Duma ponta a outra
Há uma ponte
Que não é ponto - não somente
Se tem reta: exclamação (!)
Chego demorado, com aconchego de dúvidas
Cheio de chão
Por onde só quero voar
Com certezas (não em vão)
LEVEZA
Vaga, vaga, vagueia
Futuro: ninguém ocupa
Hoje meu riso passeia
Onde pisei, sei o calo
Hoje falo, não calo
Levo até pedra no bolso
Pois quando estou, sou leveza
FALSETE
Quando a lança me espetar
Eu vou cantar agudo
Até a minha voz derrubar o muro
De quem não sabe se desequilibrar
MUNDIÇO
Um dia - contado a dedo, ponteiro por ponteiro -
Há-de ter um mundo inteiro
Da esquina ao beco esmo
(um todo, de modo algum rachado)
Planeta Meu
Pr'eu correr e me danar
VENTO-LOBO
Vento-lobo,
Uiva o frio em todo o dorso
Na matilha, caceis o fogo
Fez do silêncio
Fagulhas à carne
Derreter o grito
D'algum inverno tolo
SOMBRA DOS VENTOS
Cansado de ser marinheiro nauseado
De remar à unha rumo a dezembros nublados
Pus-me ao solo encravado
Aqui ando e corro descalço
Meu superego, campo farto de hectares
Da primeira à última porteira
Posse tenho das poças em que tanto afogo
Eu quem afaga a cada seca desse cerrado
Eu quem afaga
Espelho de faca
Plantarei um pássaro
Para asas fazerem sombra em meu quintal
Sujo, eivado, de esgalho (ou da migalha)
O soalho de meu quintal...
Solo, sujo, sol e chão
Farto de folhas de feridas que secaram
No outono que se foi.
Não como a sorte que nasce nos trevos
Nas vielas dos meus dedos...
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
Quero (mais do que posso); vê lá se posso
Oh, esperança tão teimosa
Quero comprar uma rede
Pra me balançar
E voar em vento
Pra mo'da vida não parar
A minha sorte - eu tenho outras -
Ainda é cedo
Pra mostrar
E quem disse que seria fácil?
Almejar na definição culta significa “desejar ardentemente, com ânsia”, mas será que é realmente isso que acontece quando queremos algo? O desejo encontra barreiras neurológicas que prejudicam nosso discernimento e na grande maioria das vezes fazem-nos perder o foco.
Procrastinar é um dos grandes males do ser humano; poderíamos resumir essa palavra no sentimento de fazer algo importante ser superado pela preguiça e coisas supérfluas. Nem sempre o mais importante é o mais fácil de ser feito. Para isso, usamos nossa “grande” habilidade de procrastinar – deixar para mais tarde o que deveria ser feito agora.
E quando a meta é estudar ou tirar da gaveta aquele grande projeto que desejamos ardentemente? Ai sim parece que nada dá certo, porque temos sempre algo a fazer antes e o tempo nunca é suficiente para começar.
Até que certo dia, damo-nos conta que cada oportunidade deixada para trás não volta mais e mesmo sabendo que outras estão por vir, vem aquele sentimento de lástima e frustração. “E se tivesse começado antes?”, indagamos a nosso íntimo.
Porquanto, devemos levar como lição que antes vale um fracasso lutado do que um sonhar acordado. Iniciar o dia com alegria nada mais é do que ser grato pela oportunidade de tentar novamente e garantir fazer seu melhor para que esse momento seja único e especial.
Tentemos melhorar, pois mesmo com tantas falhas um dia de súbito a vitória sorrirá. Diria assim Aristóteles: “Nós somos aquilo que repetidamente fazemos. Excelência, portanto, não é um ato, mas um hábito”.
*⚓🍃Qual seria o valor de um sorriso se você não sabe o quanto dói uma lagrima?*
*Quantas vezes você esteve triste pensativo(a) e de repente uma música dizia tudo aquilo que você queria ouvir?*
*Na vida temos que dar valor a tudo, pois o tempo vai passar e você vai sentir a falta de pequenas palavras não ditas!*
*Então seja como uma moeda na frente mostre seu rosto,e do outro lado o seu valor
“- Como você está?
- Estou bem.
- Você diz que está bem, mas não parece bem.
- É o que o humanos fazem. Eles dizem que estão bem. Ainda que não pareça, você diz que está bem e assim, evitamos falar de algo que não podemos mudar.”
Ela sorri,
Brinca e fala demais.
Mas ela não é realmente feliz.
Pois é, você pensou errado.
A garota mais sorridente,
Não tem mais brilho nos olhos.
O que deixou ela assim?
Um psicológico ferrado,
Um passado ruim,
E um coração machucado.
As pessoas machucaram-na,
"Gorda, feia e louca".
Apenas uma criança
Que tinha um futuro lindo,
Estava sendo xingada e humilhada.
"Se ame como você é"
Como ela irá se amar?
Se o que disseram pra ela
Está ecoando em sua cabeça?
Ela se olha no espelho
E deseja chorar.
A vida anda,
As cicatrizes de seu coração
Estarão ali pra sempre.
Mas ela continuará a viver.
As vozes nunca irão se apagar,
E ela continuará a fingir e sorrir.
Uma borboleta morta,
Não irá mais enfeitar o jardim,
Você não irá mais vê-la
E nem irá mais se incomodar.
O que causou sua morte?
Ah, um pouco de cansaço talvez,
Ou um coração partido.
Pode ser até apenas dor.
Quem sabe o motivo?
Só ela,
A borboleta morta.
Que pediu pela última vez
Uma ajuda e foi pisada,
E humilhada.
Ninguém sentirá falta dela,
Nem sabiam que ela existia,
Apenas uma figurante
Que era protagonista
Da sua própria dor.
Estamos trancafiados,
Nas grades do vitimismo.
Trancados na prisão do preconceito.
Pessoas fechadas, bocas caladas,
Mídia aberta.
Alineados,
Levados pela mídia.
Pessoas sem liberdade,
Que engolem a dor, opiniões,
A força!
Ninguém é obrigado a aceitar,
Ninguém pode ficar calado.
Cada uma pensa de jeitos diferentes,
Vive diferente, sofre diferente.
Não obrigue as pessoas
A aceitarem sua razão, a sua opinião.
Geração de pessoas fracas,
De mentes fracas.
Levadas pela mídia, pela mídia.
Fica na tua, viva na sua opinião,
Na sua religião,
No seu gênero.
Viva a sua...
...Vida!
Londonderry Air (Música tradicional Irlandesa)
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Tivesse-me Deus feito flor de macieira
Que flutua e cai do ramo contorcido
Para se deitar e desmaiar no teu peito de seda
No teu peito de seda, como agora.
Ou fosse eu uma maçã lustrosa
Para que me colhesses, deslizando na frescura
Enquanto sol e sombra manchassem as tuas vestes de relva
As tuas vestes de relva, e o teu cabelo de ouro fiado.
Sim, quisesse Deus que estivesse entre as rosas
Que se inclinam para beijar-te enquanto entre elas deslizas
Enquanto que no ramo mais baixo um botão floresce
Um botão floresce, para tocar-te, rainha.
Não, já que não amarás, fosse eu um rebento
De uma alegre margarida, no caminho do jardim
Para que o teu pé de prata me pudesse pressionar
Me pudesse pressionar, talvez até à morte.
Geralmente a estrada do sábio é pavimentada e o leva devagar ao seu objetivo, pela reflexão,
a do idiota é esburacada e o leva rápido ao desastre, pela certeza!
Eu te vi
Eu te vi ontem e te abracei
Pensei e pensei
Sua expressão não era feliz
Só aí que imaginei
Que você na verdade
Não estava ali.
O que tem nela, que não tem em mim?
Não aceito que tenha de ser assim.
Acho que eu mereço mais
O seu amor
E junto com ele toda sua dor...
"O mestre zen encarregou o discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante.
A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
– Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem – disse o mestre.
Você fortalece alguém, quando ajuda um pouco. Mas você enfraquece alguém, se ajuda muito."
"Todo pessimista é prepotente. Não se repete porque ele já sabe de tudo. Saber de tudo é morrer para a experiência.
Ele critica antes de enxergar, critica antes de ouvir, critica antes de provar."