Poesias de Vaidade

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Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio torpe; outras, para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e isso é caridade.

É vaidade imaginar que se pode introduzir uma nova filosofia ao
refutar um ou outro autor. Primeiro, é necessário ensinar a reforma do espírito humano, e torná-lo capaz de distinguir a verdade da falsidade...o que só Deus pode fazer!

O orgulho pode parecer algumas vezes nobre e respeitável, a vaidade é sempre vulgar e desprezível.

Se alguém quisesse escrever uma história da vaidade, dominaria metade da natureza das civilizações.

Nenhum lugar proporciona uma prova mais evidente da vaidade das esperanças humanas do que uma biblioteca pública.

Há muitas pessoas a quem a vaidade faz falar grego, e, até, por vezes, uma língua que não entendem.

RECEITA DA ARROGÂNCIA

Junte uma porção de vaidade
Com um pacote de orgulho
Ferva com ganância
e aspirações de poder
Adicione oportunidade
e uma plateia
Tempere com egocentrismo
e com indiferença
Deixe resfriar nos ares da superioridade
e decore com estupidez
Está pronta a arrogância!

Que vaidade imaginar que posso lhe dar tudo, o amor e a felicidade, itinerários, música, joguinhos. A verdade é assim: meu tudo eu te dou, é verdade, mas tudo que eu tenho não é suficiente como para mim não é suficiente que me des tudo seu. Por isso nunca seremos o casal perfeito, o cartão postal, se não formos capazes de aceitar
que apenas na aritmética o dois nasce de um mais um. Por aí um papelzinho que só diz: Você sempre foi meu espelho, que dizer que para me ver tinha que olharte.

Me ajuda senhor, a mudar o meu ser,
não quero mais pensar em vaidade,
me ajude senhor, a mudar meu querer,
não quero só pensar nas minhas vontades

Muitas vezes caí
e demorei para aprender,
que as coisas do mundo são todas passageiras,
eu dependo de ti
sem ti não posso viver
somente tua promessa é verdadeira

Me ajuda senhor, sem ti nada sou,
já cansei de tantas vezes fracassar.
Me ajuda senhor, eu preciso de amor,
no seu ombro hoje eu quero me acostar.

Qual garota nunca comeu uma barra de chocolate por ansiedade. Uma alface por vaidade... E um beijo em um canalha por saudades!

A primeira tarefa do filósofo é derramar a vaidade, pois é impossível ao homem aprender quando julga saber tudo.

Contra o nosso parecer nunca achamos dúvida bastante, contra o dos outros sim. A vaidade é engenhosa em glorificar tudo que vem de nós, e em reprovar tudo que vem dos outros.

Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo.

“O pecado de elogiar é o de causar maior vaidade a aqueles que já não enxergam acima da lama que afundam”.

O engano vestido de eloquência e arte atrai e a verdade mal polida nunca persuade. Fazemos vaidade de errar com sutileza e temos pejo de acertar rusticamente.

O cristianismo deve sua vitória a essa desprezível adulação da vaidade pessoal. Conseguiu convencer exatamente todos os fracassados, os simpatizantes da insurreição, os malsucedidos, todo o lixo e a escória da sociedade.

Que são os homens mais do que aparências de teatro? Tudo neles é representação que a vaidade guia.

A futilidade é a alma gêmea da ignorância. A arrogância é a alma gêmea da incompetência. A vaidade é a mãe delas.

Em geral, as mulheres amam um homem de valor como se o quisessem ter apenas para si. Bem gostariam de trancá-lo a sete chaves, se isto não contrariasse a sua vaidade: pois esta requer que a importância dele seja evidente também para os outros.

Friedrich Nietzsche
100 aforismos sobre o amor e a morte. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra:
Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume;
Para que, porventura, estando farto não te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão.

Bíblia
Provérbios 30:7-9