Poesias de Robert Louis Stevenson
O mundo ergue-se em laços profundos
Grandes e vermelhos laços aveludados
Em grande enlace
No tenro e quente abraço
A suavidade das cores do arco-íris
A beleza inexplicável da aurora boreal
Chama que brilha
Cores que se misturam e se formam
Linguagens abstratas
Do novo mundo que transborda
Cachoeiras vivas
Caldas de noivas que nunca se casam
Oceanos infinitos
Que beijam a areia, despedem-se e partem logo
Ventos que bailam folhas
Frutos que caem podres
E sementes que brotam
A chuva cristalina
Com seus relâmpagos que cruzam em flash
Com trovões saídos de grosseiros tambores
Um nascer do sol
Com o entardecer muito calmo
A noite que cai e cobre a terra
Com estrelas que pintam o negro
Do fino véu desta rica Mãe
Que suavemente dorme e se transforma
Como o ferro no fogo
A mistura que gera o vidro
E o homem que finalmente "acorda"
Estamos dentro das grades
Portas fechadas
Mal podemos respirar
Já não tínhamos dinheiro
Estamos na era do desemprego
Crise mundial
Vivemos combatendo novos fenômenos
Ouvimos a pingueira contínua da PEC
O disco arranhado das reformas
O bater de gavetas dos processos
São fitas K7 enroladas
Bolo de linhas embaraçado
Impressora com papel atolado
Bujão sem gás num domingo
Sapato furado na chuva
A bactéria hospitalar
Ninguém sabe ou todo mundo sabe onde está o dinheiro
Mas, ninguém sabe quem irá devolver bens
Das ruínas onde agora brilham vidros
Construções de engenheiros fuleiros
Como estalagmites
Icebergues tropicais
Estamos mesmo à mercê de bandidos
Não importam tantos riscos
É ignorar a própria sorte
Se é que ainda alguém pode se desviar do norte
E enganar todo e qualquer coiote
Queremos um pouco de ar
Balanço sem criança
Rede sem preguiça
Bandeirolas de roupas
Ferrugem na decomposição
Tapete verde em desuso
Camada de girassóis ao chão
São ipês amarelos da remissão
Um click que pára o tempo
Pára o espaço
Esboça a forma
A pintura que não borra
A doce magia da criação
Moldura nítida da memória
Em traços finos da emoção
Às vezes, perdemos
Na maioria das vezes perdemos
Às vezes ganhamos
São poucas vezes?
As vitórias são saudavelmente mais lembradas
Não importa a quantidade
Não importa a intensidade
Toda vitória tem o sabor da melhor fruta
Tem a cor mais bonita de um arco-iris
É a mais bela fotografia
A mais afinada voz
O melhor vôo
A grande faceta
hahahahahaha
A grande busca
O verdadeiro loop
O ápice daquela noite
E que bobagem é a perda!
Subitamente, você pára na beira de um abismo
É uma visão bem mais ampla que o mar
São novos ares
Novos ventos
Um estar próximo às nuvens que nos faz até acreditar no céu
Respiração
Inspiração
Uma adornação tão singela e natural
Não há vazio
Não há medo
Não há sensação alguma de um esbarro nas costas
É só o ficar
Quem pensa em suicídio numa beira de abismo?
É quem não sabe a doce sensação de poder ali navegar.
Você acorda
O ar não é o mesmo de antes
A luz do dia não satisfaz
O silêncio faz barulho
O barulho não quer calar
Não há cheiro nem cor
Só há o dissabor
Colocar o pé no chão para levantar exige uma força imensa
Não há planejamento audacioso
Não há trégua
A cara feia no espelho ao escovar os dentes
Os cabelos despenteados vão ficar
Um banho adiado
Para que mesmo acordar?
Serviços domésticos tão fúteis
Trabalho monótono?
Só resta mesmo enfeitar
É despertar
Ruas despovoadas
Não se ouve mais um "bom dia"
Não se vê flores nos jardins
Não há o entregador de leite
Não há crianças na rua
O vazio que persiste em ficar
Por horas a fio, o tédio sombrio de quem não pôde brilhar
Há pessoas que nascem para descobrir fórmulas de vida
Há pessoas que querem ensinar
O coração cheio de experiências
Mas, não há chuvas para o conhecimento brotar
Se "o coração é seu e cara é dos outros",
Engula o tédio qual saliva amarga
E reaprenda o seu novo despertar
Cada dia pode ser o recomeço
Cada noite pode o subconsciente se armar
E você vence seu tédio
Exatamente com o que você mais apreciar.
Tema indicado por Neide Aparecida Dumont - folhas verdes na calçada se espalhando como a nova esperança que surge. Não desista nunca! Portas se fecham. O Nosso Senhor derruba as muralhas.
*Espero que goste! Tenho uma dificuldade imensa em compartilhar o que escrevo. Sempre acho que ainda é só um rascunho.
Não interessa quem passa na rua
Dance!
Se alegria ou tristeza
Só dance!
Para quem perdeu o compasso
Relance!
Para todos os desafinados, meu Deus
Nuance!
Solidão?
Romance
Eu gosto de guardar lembranças
Guardo lembranças na memória
Guardo lembranças no coração
Guardo
Lembranças eu guardo
Coração sente e não chora
Lembranças eu coleciono
Miudagens
Papéis de bombom
Rosas desidratadas
Emails (cartas modernas)
Discos
CDs
Tudo eu guardo
O meu tudo é selecionado
O meu tudo é o melhor a ser lembrado
Mas, eu guardo
Há dias de sol
Um brilho no olhar
Sentimos novos
Pessoas tão iguais
Multiplicam-se os sorrisos
Esperanças novas querem brotar
Uma calmaria não mais distante
O infinito no olhar
Abrem-se janelas
Dobram-se cortinas
Envergam-se corpos
É um novo despertar
Lembranças tristes são costuradas
Dobradas
Não esquecidas
Mas o novo é sonhar
Antagonismo de um suposto amor, declara o ser amar, se há desavença, vem o ódio em seu lugar.
•°•A.C.M•°•
Alegro a saudade que virá, com a triste
nota do pesar olhando a partida do poeta, que era tudo que ainda resta.
Elegeram a FACÇÃO.
Dilma é Temer, mesma chapa os mesmos propósitos.
Pilhar a NAÇÃO junto com as empreiteiras.
Mimimi
(Min.V) "ESPÍRITO DA VERDADE".
Tema: FÍSICA DIVINA!
O evangelho é uma obra divina ! é uma maquina salvadora que já existia antes da criação; atravessou os séculos,assentou no monte caveira e partiu para o pai.
DEUS EM SUA OBRA DIVINA CRIOU UM VOLUME CORPÓREO QUE FOI SUBMETIDO A UMA DEFORMAÇÃO.
Para brilharmos nessa resiliência divina,não devemos nos conformar e permitir que façam do evangelho uma maquina de ganância vital para alma.
Para sermos boca de DEUS temos que permitir que o espírito
ponha a maquinaria da redenção em conexão.
O criador dos céus deixou parte desta maquina inerte no monte caveira.Ou seja ,A CRUZ DE CRISTO....,- À MEDIDA QUE, JESUS,O FILHO DE DEUS SUPORTAVA AS TERRIFICANTES VARIAÇÕES EM SEU CORPO PELA DURAS CHIBATAS.....O volume corpóreo manchado pelo pecado permanecia próximo a ela.
Quando JESUS....(não jesus, um viajante interplanetário).MAS JESUS,O FILHO DE DEUS. A NOSSA TENSÃO MARAVILHOSA, INDIZÍVEL E GLORIOSA SUBIU NA CRUZ..USOU A GRANDEZA DA FORÇA DA ATRAÇÃO.OU SEJA A CORDA DO SEU AMOR. PURIFICANDO TORNANDO POSSÍVEL A POSSIBILIDADE DO VOLUME CORPÓREO VOLTAR AO SEU ESTADO DE PUREZA INICIAL.
JESUS,O FILHO DE DEUS ELE QUE TE DAR ACELERAÇÃO ZERO,O EQUILÍBRIO DA SALVAÇÃO,MOVIMENTO, VIDA!!!! -, E PELO AMOR,PELA GRAÇA E PELA FÉ TE TRANSPORTAR PARA OS BRAÇOS DO PAI.MAS SE NEGARES A FORÇA RESULTANTE DA ATRAÇÃO DO AMOR DE DEUS...A SUA MASSA CORPÓREA SERÁ ASSUMIDA COMO DESPREZÍVEL..
(Por: Alessandro de Oliveira Feitosa).
Quando se abre a janela
Sopra o vento
Entra a luz
Suaviza a alma
Permite o mundo entrar
A janela
O vento
A luz
O mundo
Você
A cada dia um olhar
Hoje, estou triste e a visão é triste
Hoje, estou alegre e a visão é alegre
O inverso do inverso
Abra a janela
Deixe a energia entrar
Hoje, a visão é esta e você se torna alegre
Hoje, a visão é real e você está alegre
É debruçar
Contemplar
Respirar
Inspirar
Fixar o melhor instante
Roubar no seu ficar
Escolha o melhor caminho
Por onde você passar deixe a marca do seu ser
Externize o seu Eu
Carimbe com a sua alma o que tocar
A vida se resume nas suas atitudes
Que seja sempre você
Eu sonho
Posso flutuar sobre um caminho iluminado
Folhas em terra úmida: samambaia
Terra escura que exala o seu cheiro
Água pura da nascente
Posso sentir o nada, o espaço, o vazio
Qualquer coisa que me leve ao céu
Se for a morte, deve ser um sentimento bom
Se for mesmo um sonho, que dure até o amanhecer
Raios puros de um sol que se mantém escondido
A calmaria
A paz
A mistura de calor com frio na temperatura aconchegante
Não há medo
Não há dor
Não há inércia
Só o ar
Que bom é navegar em um sonho
Morfina
Somos sobreviventes.
Somos guerreiros.
Sofremos tropeços.
Sentimos as quedas.
Superamos derrotas.
Vivemos o medo.
Distinguimos o que não podemos.
E sobressaímos nunca mais os mesmos.
São lutas diárias.
São apertos.
De tudo fica a certeza: o hoje é um dia.
O passado são pedras.
E somos nós que vamos escolher o que vamos fazer com elas.
A leveza poderia ser eterna
Momentos de felicidade poderiam ser mais duradouros
O silêncio poderia ser escutado todas as noites
A vida poderia ser um incessante brilho
A infância poderia se enraizar intimamente
O amor poderia trazer um novo sabor e que fosse sem dor
Os paralelos poderiam se quebrar e se encontrar
O mundo poderia mudar de cor
Seria mais sereno poder escolher o sabor
E a caminhada partiria de um SE
Sem as encruzilhadas do impossível
* Por uma vida que peça bis
Que a tarde de todos seja iluminada!
Que os sorrisos e as gentilezas sejam exemplo a serem espalhados!
