Poesias de Robert Louis Stevenson

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Demonstrar nosso sentimento ,é ficar exposto as tempestades que a vida vai nos trazer.

Por isso é melhor criar máscaras , que nos ajudam a sobreviver ....
As pessoas não se importam com o que vc sente , ou quem vc é ...
O que importa é se vc não vai as incomodar....com suas atitudes ,ou palavras ou até mesmo gesto de carinho ....
Todos vivem amedrontados por viver num mundo onde o que prevalece é o interesse sobre o outro !

Eu e Você

Em você a beleza
em mim o desejo
na sua boca tu me tens
nos teus olhos eu me vejo

se é dia ou se é noite
eu não percebo
na calmaria do seu toque
eu encontro meu sossego

Por inteiro tu me tens
seu amor ao bem me conduz
na escuridão do mundo
tenho você como luz

Do incerto despreso
corro com ardor
pois não sei o que seria de mim
se não tivesse seu amor.

Estou no meio do mar... apenas quero nadar até a praia...

Não quero bóia... não quero barco...

Apenas quero nadar...

Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...

Fecho a porta... o vento abre a janela...

Tranco a janela... os vidros partem-se...

Eu preciso tanto de Você
O seu amor é o que me faz crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.

Quantas vezes me sinto sozinho
Procurando sem saber o que
Me perdendo, pelo caminho
Por favor onde anda você?

Quantas vezes me vejo no espelho
E não sei mais responder quem sou
Fico correndo atrás do tempo
Que um dia o medo me roubou

Sinto sua falta
Agora entendo
Peço segure firme a minha mão
Se de você estou distante
Ao meu redor só vejo escuridão

Uma voz rompe o silêncio
Que havia dentro do meu coração
Vem transformando, o sentimento
Me mostrando qual a direção...

E você me aceita de volta
E me diz que nada mais importa
Eu só quero estar de novo com você
Estar com você...

Um novo dia já nasceu.
É bom sentir os pés no chão
E saber que ainda estás aqui.

Com minhas mãos, eu toco o céu,
Enquanto elevo o coração.
E posso dizer: sou livre sim.

Se tudo está certo mesmo assim
A incerteza existe
Se existe a pureza mesmo assim
Há falta da inocência
Se existe alegria mesmo assim
Alguém sempre chora
Se existe a esperança muita gente não espera...

Se é sonho ou real não importa
Eu preciso sentir e assim talvez
Eu encontre o meu lugar, lugar
E mesmo que eu perca o horizonte
Estarei na esperança de que
Um dia alguém, quem sabe alguém?
Me ajude a ver onde errei.

Você passou por mim
E eu tentei me agarrar
No que podia ver
Mas eu não via nada
E triste sem saber
Eu tinha tudo e nada
Pois eu não vi você
Comigo nessa estrada;

Quantas vezes eu quis por um instante Te fazer feliz?
Seja com minha voz, meu louvor, meu amor
Meu coração se agita quando Você me olha assim, tudo
que eu tenho é Você!

Quem de nós com própria voz
Vai dizer a verdade custe o que custar
Não vai mentir
Quem de nós com própria voz
Vai dizer a verdade custe o que custar
Não vai mentir

Você pode me fazer sorrir
E não há mais nada a acrescentar
Hoje vivo sem nenhum vazio
Agora tudo tanto faz
Se minha paciência longe vai
Posso ouvir um "fica um pouco mais"
E o eco que sua voz produz
Me dá mais motivos pra estar (tão bem)

E com essa canção composta em meu coração
Quero te transmitir toda verdade
Do que sinto por você

Nossa felicidade não está nas pessoas,
nas coisas,
nos oBjetos,
nos nossos pais,
nos nossos amigos,
pq um dia eles passam,
acabam,
se vão,
e se vc ficar?!
como fará para sobreviver?!
Só terá a Deus, Glorifique a Ele, pois é o que dá sentido a Toda à nossa vida!

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.

Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poeira do chão

O que te dei em carinho
Tu devolveste em traição
O que era um claro caminho
Tornaste desolação
Hoje,tu voltas chorando
Para implorar meu perdão.

O meu perdão nada custa
Falando a palavra justa
Há muito eu te perdoei
E por amar de verdade
Vendo tanta falsidade
No fundo eu te lastimei.
Se é baixo e vil o interesse
O amor bem cedo fenece
É flor que morre em botão.

Não
Não pode alcançar os astros
Quem leva a vida de rastros
Quem é poeira do chão...

POESIA-PLACEBO

Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.

Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.

Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.

Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.







Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!

Visão de Clarice Lispector

Clarice,
veio de um mistério, partiu para outro.

Ficamos sem saber a essência do mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.

Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.

O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.

Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.

O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.

De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.

Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.

Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia... saberemos amar Clarice.

Sinto-me como em sonho
acordardo antes do final
Detesto suspirar pelos cantos
suspirar pelos sonhos
suspirar por você

Destesto a saudade sentida
nas noites mal dormidas
pensando em você

Detesto pensar no que eu poderia ter feito
ou no que eu deveria fazer

Detesto querer você ao meu lado
sem saber como reagir.

Detesto a incerteza sentida
detesto o não saber se sou correspondida
detesto amar sem saber se é amor...