Poesias de Robert Louis Stevenson

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⁠⁠Nos sacolejantes quadris
dos calendários e das horas
do Oriente e do Ocidente,
Mantenho a inspiração de pé
para impressionar porque
voz sei que nunca irão me dar,
O pouco que tenho querem
me furtar e até a poesia colonizar,
O braço a torcer nunca darei
e a resistência nunca trairei,
A autossuficiência escreve a lei.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se te quero ou não,
você não encontrará
a devida direção,
A Rosa dos Ventos
está na minha mão,
Tomei controle dos teus
pontos mais cardeais.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dos mais de cem mares
sou a absoluta filha,
De todos os altares
eis-me a prece erguida,
Das letras místicas
do tempo a poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tudo de mim passa
por seis continentes,
E em ti estabelece
um território soberano,
Deste peito para o seu
a devoção cresce,
O tempo e a glória
nos pertencem.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tudo aquilo que é
de espírito imparável
e civilizações inteiras
está se espalhando
pelos cinco oceanos
da nossa existência,
Onde se condena
soul e tu és o poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Via Láctea se move
em forma de sabre oriental
nos lábios da Lua bailarina,
As duas mãos brincam com
o palimpsesto da profecia
sobre o Portal das Nações,
Tudo de mim dialoga com
cada uma das duas emoções
e de seus sidéreos êxtases,
Os perigos, os ruídos
e teus risos me pertencem,
embora eu seja de difícil captura,
Todo o dia te conduzo por uma forma diferente de amor e loucura.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Tudo aquilo que foi escrito
pelos seis continentes
não pode ser mudado,
Só acredita que pode quem
gosta de ser enganado,
Um poema ou a letra de uma
música modificados
nunca encontrarão encaixe,
Porque são os olhos e os ouvidos
da alma que leem e ouvem,
No mesmo sentido assim são
os povos e as pessoas que
creem que podem erguer
castelos sobre os escombros
de uns e às custas dos outros,
todos estes nunca encontrarão
na vida o seu real encaixe porque
se nutrem apenas destruição.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Se for para viver de passado
volto os meus olhos
para os sete mares dos povos
antigos onde posso
buscar inspirações como escudo
para ser e para não ser
num mundo que opta
por projeções perigosas
que desenham para si ideias falsas,
Para mim e para você quero
tudo aquilo que nos leve
a navegar por águas tranquilas,
ver o amor florescer e se renovar
imensamente todos os dias
num pacto de fidelidade com a vida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Através dos meus beijos
a descoberta transcendente
da carta plana da abóbada celeste
que unirá os dois Hemisférios
pelos selvagens mistérios
divinos protegidos pelos botões
feitos de madrepérola,
embalados pelos versos líricos
e por todas as noites
de obstinação como quem navega
pelos sete oceanos e aporta
em seis continentes o quê
somente habita na tua existência,
na tua sedutora rebeldia,
nas virações das madrugadas,
nas auroras que hão de vir
e nas florações desabrochadas
só pelos fato de ver você sorrir.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠À medida que você for
acarinhando a minh'alma
em teus poros vou penetrando
até tomar todo o teu controle
e fazer por dois se apaixonar,
Só no tato você lerá em mim
poemas e o Mapa-múndi com
o desejo do amor nos governar,
é óbvio que só de pensar em tudo
isso já tenho capturado o teu ar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Fazendo jus ao quê é de charme
percorrendo o quê é íntimo
por pretensão ser poema
a quatro mãos sendo escrito,
ser a Middlemist Vermelha
tornando tudo mais divertido
florescendo de amor,
na cumplicidade sensorial
em dois lugares do mundo:
no teu peito e no meu
(coqueteleiras do silêncio).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nas cercas desta terra
não tenho visto mais
a Jarra-açú florescida,
A insuperável nostalgia
ainda em mim habita,
Ouvir a música do final
do mundo e resisto
em não dançar porque
eu me autodesafio
no trapézio do destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Te quero com inspiração
como florescem os resedás,
E no meu nome a canção
de amor encontrar sem
nenhuma outra distração,
Ser para você o paraíso
divino, a fuga, a devoção
e constante celebração. ⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Petúnia vermelha
rara e poética
nas quatro estações
e dos sentidos
a tua flor perpétua,
A dama inopinada,
absoluta e discreta,
Por mim você
não mais sossega.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não existe combate
ao eufemismo que
alcance igual poder
da Raflésia atômica
de ter nascido poeta,
Não tente arriscar
e nem pagar para ver,
Quando tentar dominar
quem vai cair será você.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Caminho em direção ao mar,
com você no coração e na mente
me permito mergulhar,
insisto com a água até a cintura
com uma das mãos Lua
capturar e deixo a onda
os quadris balançar,
Assim sou eu a poesia do mar
e do teu amor a pactuar,
a reverenciar e te encantar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os meus lábios sidéreos
te arrepiam a distância,
Como a brisa cósmica
a Flor de Jade balança,
A minha existência te rende,
derrete e te encanta,
O meu nome é balada romântica
que te põe para dançar
no trapézio do destino
para nos meus braços se entregar.

Inserida por anna_flavia_schmitt


Consciência Negra


Só um povo com uma
consciência imensa
foi capaz de cruzar
o Oceano Atlântico
e em nome dela resistir,
se libertar e seguir
libertando muitos
de nós que continuamos
presos e nem sabemos.

O Quilombo de Palmares
sempre estará vivo
sempre que houver
necessidade de heroísmo.

Ter muito o quê aprender
com a herança do passado
deve ser compromisso
para que no presente
o quê for nefasto não
seja copiado e no futuro
não seja nunca mais repetido.

(Sempre que houver chamado
a minha poesia é Zumbi,
A minha Consciência é Negra
porque com a vida eu aprendi).

#DiadaConsciênciaNegra

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O céu está todo ensolarado
e deste lado estão os Lambe-sujos,
vamos encontrar e nos encantar
com a festa entre dois mundos.

O Rei Africano, a Rainha e
os Embaixadores fazem acenam
corteses e a Mãe Suzana
também nos cumprimentam.

O Pai Juá e o Feitor conversam,
riem distraídos e neles esbarram
correndo um grupo de meninos.

Os tocadores e os brincantes
fazem o aquecimento com
os seus ganzás afinados,
pandeiros rodopiantes,
cuícas chorosas, tambores
alucinantes e reco-recos inebriantes.

Os teus olhos hipnotizados
se encontram com os meus
ainda mais encantados pelos teus.

Você ganhou de surpresa
uma foice e um cachimbo,
e eu ganhei uma chupeta,
Passou um nós um homem rindo
dizendo que daqui a pouco o carvão
e o mel de cabaú estarão servindo.

De longe sem sentir ciúme
sinto o aroma do mel que parece
que pegou do teu perfume.

De longe vejo os donos dos engenhos
cortejados pelos Caboclinhos
pintados de marrom com os seus
magníficos cocares coloridos.

Antes do Padre chegar para abençoar,
todos nós estaremos prontos
para dançar os combates até
a noite se estrelar e os Caboclinhos
a vitória da tradição sob todas
as vitórias ao povo declarar.

No embalo deste encontro
feito para abençoar e festejar
entre o Lambe-sujo e os Caboclinhos:
ao nosso amor vamos nos entregar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Não existem guerras
que não sejam
contra as crianças
Quem disser o contrário
estará mentindo,
As balas e bombas
vem programadas
para matar as crianças.

Os senhores da guerra
não gostam de crianças,
porque eles não amam
ninguém e nem a si mesmos.

Os senhores da guerra
quando não matam
as crianças com suas
balas e bombas,
Os senhores das guerra
roubam a infância
através da malignidade
das suas tropas,
Porque as que escaparem
serão convertidas
em escravos ou soldados.

Os senhores das guerra
matam a alma das crianças
por perversão fazendo as cantar
as suas canções de destruição.

Para os senhores da Guerra
o único Deus é o dinheiro,
os senhores da Guerra
não servem aos povos,
e sim são óbvios meros
lacaios dos impérios.

Os senhores da guerras
padecem de embotamento afetivo,
por isso sem culpa cultuam
os crimes de guerra e de genocídio.

Os senhores da guerra
nem sempre vestem farda,
às vezes vestem terno e gravata,
Os senhores da guerra também
podem ser senhoras de tailleur.

Os senhores da Guerra são
frontais arqui-inimigos da infância
em nome da perpétua ganância,
e deles só quero mesmo é distância.

Conviver com os senhores da Guerra fortalece a violência em espiral,
e nunca espere de nenhum
deles que te ofereçam um bom final.

Inserida por anna_flavia_schmitt