Poesias de Robert Louis Stevenson
A gente tenta..tenta
Inventa
Busca lutar
Se imaginar
À gente volta no tempo
Pula corda
Imagina ao dormir carochinha
Sem lamentar acordar
A gente perde gente
Mas, não Insurgente
Segue adiante
Sem a vida afrontar
Que a gente sinta
Calor humano
Amigos insanos
À nos fazer cada manhã
Um sorriso elevar.
Parei beirando a calçada
a observar fiquei
ipê rosado
de galhos alados
a mostrar sua beleza
sob um céu anil
e sol primaveril
calor intenso
nada de folhas a bailar
tudo era um convite
a natureza contemplar
lá no alto, bem no alto
Um casal de pássaros
perdidos também
na contemplação
Da natureza maravilhosa
naquele momento
tão silenciosa
Bela e surpreendente .
Não há fala ,
não há palavras
nenhuma voz ,
nenhum canto
sómente dos céus
o testemunho silencioso
a nos dizer
de seu teor poderoso
Momento ímpar
momento único
desde o céu azulado
Plantas sob o brilho do sol
animais terrestres ou marítimos
Todos juntos em uníssono
Cada um a seu modo
dando glórias ao criador
e nós humanos ,
como participamos
com a Natureza
em cantar louvores ao Criador ?
edite lima / Outubro/2019
As tuas lagrimas me fazem chorar,
Os teus risos me fazem sorrir,
E quando tu me agarras
O teu toque me faz sentir
Que entrelaça minh’alma
E no fim, sou eu quem precisa de ti.
@CarvalhoEscrito
COM AS VESTES DA VERDADE
(08/10/2019)
Não sei se te amo no hoje,
Ou se no agora que me pediste,
Mas, com as vestes da verdade,
A mentira vem com seu ar sublime.
Tão sublime que, chega ser falso,
E assim, ela seria...
A dona de uma impressionante falsidade.
Sim, negar o teu belo rosto!
Jamais suportaria em mim,
Tendo o coração e o corpo,
Madrugando na própria existência.
Ah, alma pura, sem mancha!
És o nome desconhecido,
Vagando por este mundo a dentro.
Como andar insistente pelos montes,
Também desejar mergulhar nas águas,
Se o tempo sugeri esquecer sua essência,
Enquanto luto para nada disso acontecer.
Vejam, os meus olhos não se fecham,
Pelo fato de estar longe da realidade.
Uma inspiração toma meus lábios,
Dando neles um nobre beijo.
O que sinto, nem sempre é levado a sério,
Por sua vez, a noite compreende o desejo.
Sigo batendo em sua porta,
Somente para não perder o meu costume.
Sou poetisa...
E tento tecer em palavras
Aquilo que o corpo vivencia...
E exprimir o que está no interior em poesias...
Sempre procuro racionalmente saber o que acontece dentro do ser...
A ciência será capaz de nos dizer muitas coisas sobre a química e os mecanismos cerebrais envolvidos no amor...
Mas não nos fará entender sua magia...
Isso só se pode entender estando apaixonado.
É essa paixão que faz moradia na minha alma...
Sou uma eterna apaixonada pela vida...
Uma singela gotícula de sereno eleva meus pensamentos...
Esbraveja meus sentidos...
Uma simples maneira de olhar...
Ou será apenas uma voz...
Ou um jeito da mão... que sem razão... me faz poetizar....
Usando recursos linguísticos...
Na volatilidade das falas
Sua beleza é triste e nostálgica
Mesmo melancólica, ilumina os olhos de quem sente...
Emerge os sentidos...
Fica exótico, torna erótico...
Então... eclipse...
Se houver amanhã
Mesmo com passado
Quero está ocupado
Com alguém ao lado
Se houver amanhã
Mesmo com um passo atrás
Sem atraso
Vou te olhar
Se houver amanhã
Meus olhos vão fitar
Sem lamentar
O que não tinha
Se houver amanhã
Algo vai me dizer
Que tudo que queria
Era você
(Pauloclopes)
Eu ouvi
De alguma voz
Um clamor
Algoz
Busquei encurtar
O que ficou
Não encontrei
Te achar
Me ajuda
De alguma forma
Nem que seja disforme
Te encontrar
A vida ensina
Nos chacina
Imaginar o que ficou
No ar
Procuro nas estrelas
Confessar segredos
De um passado
Que me trouxe você
Tanta coisa a falar
Chorar
Tentar consertar
E lamentar
Ficou no tempo
Jogando lágrimas
Imaginando coisas
Só intento
Hoje buscar
Sem lamentar
O que poderia ser
Tanto te amar
A PRIMEIRA POESIA
(12/10/2019)
Minha vida se conecta
Com a sua, neste vasto mundo!
E suplica por lábios teus que,
Nada pedi, só o sabor das manhãs.
Entro em exaustão, por conta da luz!
Uma luminosidade, vinda sei lá de onde,
Mas conduz os meus olhos até a noite.
Alma pertinente, viva, transparente,
Transferi os sintomas de amor,
Para os anos experimental de mim.
Hoje, se estabelece os dias...
Assim, as respostas da realidade,
Convidam a ver o sol e sentir a lua.
Numa loucura da primeira poesia,
Sustento todas as essências das outras.
Terminando com a lembrança dos mistérios,
Doravante, enraizado no coração eterno.
Assim te vejo...
Te sinto...
Permito-me lembrar daquele dia
Daqueles dias...
Suspiro fundo, porque sei que em seguida
virá teu sorriso...
Teu toque...
Teu cheiro...
Tua voz...
Teu olhar...
São coisas tão marcantes e vivas
E por um momento até esqueço
Que são apenas lembranças!
LILIUM
De longe a observo...
Tão quieta...
Parece distante...
Quero dizer-te:
Tu és meu fascínio
Deleito-me por ti
Oh! Menina colírio!
Vou roubar tu, meu lírio
Para um antídoto
E de ti, fazer uso contínuo
Oh! Menina delírio!
Aproxime-se...
Deste lado também nasce o sol
E corre o rio
Há noite, há plantio
Surgem vaga-lumes, cantam os passarinhos
Venha, minha flor!
Não deixarei te faltar suspiro
Pule a cerca, desvie-se dos espinhos
Só depende de tu teu caminho
Oh! Lindo lilium!
Custa-me sonhar?
Um dia atracarei
Mas... Daqui até lá
Vivo a te esperar
É o que me resta...
Pois não posso te obrigar a me amar
Oh! Pequena flor!
Deixe-me sentir teu calor?
“Baixem as velas!”
Berraria o capitão ao ver teu navio prestes a afundar
Do contrário, com os dedos cruzados
Pobre marinheiro...
Naufragou em auto-mar
Pois do amor, não soube desfrutar
Deixando-te morrer por uma flor
Que não sabes desabrochar.
Eu fui um animal solitário
Numa outra vida
Ensinei os meus filhos a andar, beber água e caçar
Antes de tudo por si mesmos
Depois, liberei-os para o mundo.
UM POUCO MAIS DE HOJE
Ainda tem um pouco mais de hoje
Antes que a manhã volte e amanheça
São as artes das horas ocultas
Que se mostram em partes
Assim se torna mais precioso o que se aprecia
Intenso e evidente seu claro
Mansa e macia essa espera arredia
E ainda que soubesse que partisse
Passaria a vida nessa plataforma imensa
Seguindo essa roda sem freio e sem guia
Contemplando-a por nada e não quisesse
Minha teimosa tolice insana e insistente
A esperaria
"Todos as Pessoas
Que foram o Fernando
Mexem comigo
Todos os seus Eus
Invadem o meu Eu contido
Gostaria de tê-lo conhecido
Não só o Fernando
Mas todas as Pessoas
Que nele viviam".
CHUVA MIÚDA
Chuva miuda
chuva pequenina
chuva que ameaça e não vem
chegou prá alegrar a criação
Chuva que espanta o calor
incomoda os mosquitinhos
que antes nos incomodava
chuva miuda , chuva fresquinha
deixa no ar um perfume
de terra há tempos esquecida
chuva que veio rápida
em segundos
de gotas mostrou explosão
também rapidamente
depois de nos deixar contentes
fugiu rápida pro seu rincão
Ah, chuva fina
chuva miúda
chuva que demora
e também vai logo embora
Ah, chuva fina
Chuva miúda
Quando é que virá prá ficar
entre nós
um tempo mais alongado?
edite lima /Outubro/2019
Os olhos nos entregam
Sem querer marejam
e nos faz fraquejar
Buscam uma fuga
Uma procura
Loucura
De se entregar
Você foi o que não tive
Mas sempre presente
Apareceu de surpresa
E com certeza
Voltar
Voltar um passado
Ainda presente
Talvez dormente
Mas salutar
Eu sou o posto e o entreposto
Sou o que vivi
Sou aquele que ninguém viu
Vivente por viver
Sempre buscando viver
Vou tentando
Sobreviver
Você apareceu
De alguma forma cativante
Machuca
Seguir em frente e seguir
De alguma forma te amar
Sociedade... ;-;
Vivemos em uma sociedade,
Aonde quem ama,não é amado.
Aonde quem cuida,não é cuidado.
Aonde quem espera,não é esperado.
Aonde quem ajuda,não é ajudado.
Vivemos em uma sociedade,
Aonde as pessoas,deixam o próximo de lado.
Aonde o ferido,é maltratado.
Aonde o suicida,da ponte é jogado.
Foi essa sociedade,que todos sempre esperaram?
INCOVENIENTE PENSAMENTO
(31/10/2019)
Não seja assim comigo,
Tão sublime e misteriosa,
Sendo as horas que me desperta,
E os minutos a fazer o coração parar.
Submeto-me a sentir a presença,
Desde pensamento incoveniente,
Buscando no mais profundo,
A verdade que deseja se ocultar.
Penetrante, sim, o olhar diferente!
A confusão imediata, intensa,
Revelando ser bem mais...
Mais do que eu possa controlar.
Se te vejo em algum momento,
É pelo simples fato de poder viver,
A experiência de andar no fogo cruzado,
Versando sobre cada traço,
Cuja parta essencial, vem de ti.
Queres saber o motivo,
Por não conseguir ainda dormir?
Acaso, podes contar os segredos,
De teu nome, de seu surgimento?
A resposta está onde menos se espera,
Perto do encanto de entender,
Que a luminosidade concede a alma,
Um novo e esplêndido alvorecer.
Então, a minha falta de sono,
Tem haver com a intranquilidade,
Dos vestígios a deixares pelo caminho...
Poesia n° 2.931.
╭🍃❤╯Dono dos meus desejos
Somos cúmplices do amor
Tão perfeitos assim, corpo coladinho
Teu cheiro me provoca arrepios
Aromatiza minha pele
Deixando a essência da paixão
E teu amor tatuado no meu coração
ivα rσdrigυєs♡