Poesias de Robert Louis Stevenson

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Encontrei um pássaro
Cantando com tua voz,
Leu poemas, poesias...
Me dedicou.
Falou em versos
Sonhos que sonhei.
Eu vi,
Tinha asas cor do céu
Bico feito mar,
Tinha flores nos olhos
Mel no cantar !
Tinha o jeito sertanejo
Tinha gosto de avelã
Pele dourada
Sabor de maçã,
Eu vi,
Pássaro passarinho
Por mim passou,
Deixou teu cheiro
Cheiro molhado
Me cantou !

"beijos de bom dia
com poesias pela manhã
sussurradas no ouvido.
É minha forma mais simples
de dizer que te amo"

Descrição dos sentimentos.

Escrevo,
e chego a recitar poesias,
mas pra quem ouvir?
Discursos de amor sem demagogias,
é pra fazer-me rir.
É pura fantasia,
é o êxtase do momento,
nesse mudo silêncio que me cerca de incertezas,
que arranca de mim a pureza e me derruba ao chão.
Revela-me o caos, me mostra o mais sujo e imperfeito abismo.
Ah, quanta solidão!
Essa é a descrição dos meus sentimentos,
que no momento é de tormentos,
que me leva ao lamento,
ou a loucura escura,
e profunda do meu coração.

Autora: Darlene Glória Sousa santos(Soustandark)

Luto poético

Escorre um sentimento de luto
Túmulos de poemas e poesias
Enterradas em esquecimentos
Papeis amarrotados e sem cor
Frases sem sentimento...
Uma eterna falta de amor
Sepulcro onde se enterram letras
Se chora por palavras em vão
Besteira que saiam do pensamento
Mas que no fundo...
Era o sentir do coração
Descanso da entrega poética
Um vazio, uma falta, uma solidão
jaz pensamentos de poetas mortos
Pensamentos que mesmo com tempo
Os que conheceram, jamais esquecerão.

Esperto e o homem...
que nao demonstra sentimentos com palavras..
mas escreve poesias nos contornos de sua dama..
apenas com seu toque..

A noite chega os poetas acordam e “saem” a procura de versos e poesias, acreditando que ainda exista o amor verdadeiro. A noite misteriosa como sempre avança pela janela do meu quarto escuro. A esperança é o meu guia: é o que me faz viver cada dia e principalmente cada noite a cada vez que a brisa fresca entra pela janela, sinto um beijo pousar sob minha face. Você é a miragem que veio pra arrumar a minha confusão, para acender a luz da solidão foi um momento tão lindo. Que quase não acreditei,mais vi sua imagem sumindo, foi apenas um sonho, acordei.
Boa noite.

Afinidade
É o encontro de duas poesias que se conjugam,
num doce cordel de danças e sons
que a natureza aplaude com entusiasmo.
A afinidade não pede explicações,
razões
nem se preocupa com o movimento do vento,
sabe perfeitamente que o próprio vento
festeja e abraça a delicadeza do gesto
Poesia e afinidade tem perfume de amor
que envolve e embriaga a alma
que se liberta e plana sobre rios e vales,
espalhando encanto em todo canto;
O sol que se anuncia ao amanhecer revela o encanto,
deixado ao acaso;
A lua por sua vez recolhe o encanto
e o sopra na noite escura,
que se espalha em brilhantes estrelinha
para brindar seu entusiasmo e espanto do olhar;
No dia,
a poesia te acompanha e a afinidade te abraça em cada pequeno gesto que pratica,
tirando um pedacinho do que te faz falta,
mas que o outro se farta e e se completa.
Poesia meu anjo é você! ... e afinidade somos nós!!!

"ESSÊNCIA DA ESCRITA"

Em minhas poesias tento colocar a essência da minha alma
Em cada verso tento ser o mais sincero e objetivo.
Tento colocar cada frase em seu lugar. Minha inspiração?
Pode ser qualquer objeto, o tempo, um ser, a chuva ou até a lua.
Para mim escrever é como respirar, se tirar a poesia ou esse dom de mim
Seria muito melhor logo me matar,
Pois eu vivo colocando frase por frase, em seu devido lugar.
Mais antes de escreve-las, eu uso toda a essência da minha "VIDA"

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.

O Engenheiro

A luz, o sol, o ar livre
envolvem o sonho do engenheiro.
O engenheiro sonha coisas claras:
Superfícies, tênis, um copo de água.

O lápis, o esquadro, o papel;
o desenho, o projeto, o número:
o engenheiro pensa o mundo justo,
mundo que nenhum véu encobre.

(Em certas tardes nós subíamos
ao edifício. A cidade diária,
como um jornal que todos liam,
ganhava um pulmão de cimento e vidro).

A água, o vento, a claridade,
de um lado o rio, no alto as nuvens,
situavam na natureza o edifício
crescendo de suas forças simples.

A um rio sempre espera
um mais vasto e ancho mar.
Para a agente que desce
é que nem sempre existe esse mar,
pois eles não encontram
na cidade que imaginavam mar
senão outro deserto
de pântanos perto do mar.
Por entre esta cidade
ainda mais lenta é minha pisada;
retardo enquanto posso
os últimos dias da jornada.
Não há talhas que ver,
muito menos o que tombar:
há apenas esta gente
e minha simpatia calada.

Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.

O rosto de uma mulher, seja qual for a sua discrição ou a importância daquilo em que se ocupa, é sempre um obstáculo ou uma razão na história da sua vida.

Os homens de pouca inteligência não sabem encarecer a própria capacidade sem rebaixar a dos outros.

Faço dizer aos outros aquilo que não posso dizer tão bem, quer por debilidade da minha linguagem, quer por fraqueza dos meus sentidos.

O nosso amor-próprio exalta-se mais na solidão: a sociedade reprime-o pelas contradições que lhe opõe.