Poesias de Robert Louis Stevenson
O ciúme é um mal protetor: às vezes saio com a roupa cheirando a cachorro molhado. A minha máquina de lavar é possessiva...
Era uma paixão da última hora, um ocaso ardente e abrasado entre o dia que lá ia, e a noite que não tardava a sombrear tudo.
Não é só o coração que lhe fala, é também a imaginação, e a imaginação, se é boa amiga, tem seus dias de infidelidade.
Vivemos num mundo de incertezas, de prazeres fugazes, do “ter” em detrimento do “ser” e de necessidades alienadas que nunca são satisfeitas em um sentido mais profundo, provocando uma sensação contínua de perda de valores e referências.
Discutir nossos pensamentos, ideias e crenças é o primeiro passo para iniciarmos nosso processo de mudança interior, de autoconhecimento e conscientização. Mas de pouco adianta discutirmos as ideias e teorias que legitimamos, se não nos propusermos ao trabalho mais profundo: encarar e compreender nossos sentimentos e emoções.
Só quem ama um Deus onisciente e fala com Ele todos os dias pode se conhecer a si mesmo. Os outros só se contemplam nos mil estilhaços de um espelho partido, onde sua imagem se esfarela numa poeira de opiniões.
Em vão gritará o Apóstolo, até o fim dos tempos, que o amor não arde de ciúmes. As pessoas continuarão achando que arder de ciúmes é um direito assegurado pelo sacramento cristão do matrimônio.
Virou de costas,contemplando o céu tão alto.Tinha mesmo que ser alto para caber toda a boa vontade de Deus.
Se alguém algum dia lhe questionar por que o relacionamento não deu certo, contestando que havia muita química, diga que havia química mas não o suficiente para uma reação!
Há dois tipos de pessoas: Aquelas que, quando levam uma bronca do professor, melhoram, e aquelas que ficam com raivinha dele e saem fazendo intriga com os pretextos mais edificantes do universo.
Só no topo da experiência conjugal pode surgir o pleno e genuíno Amor, em seu sentido total. Com o impulso firme, constante e irrevogável de tudo sacrificar pela pessoa amada, de perdoar sempre e incondicionalmente os seus defeitos e pecados, de protegê-la contra todo mal e toda tristeza, ainda que às custas da própria vida, e de conservá-la como maior bem não só nessa vida terrestre como por toda eternidade.
Minha mãe dizia que as exigências na vida nos obrigam a não escolher os polos. Quem nasce no polo norte, se puder viver melhor no polo sul, então deve viajar para os locais onde a vida seja mais amena.
As pessoas não são mais avaliadas e valorizadas pelo valor em si, mas naquilo que podem servir e proporcionar. Atingimos o ápice da desvalorização humana.
Você me contou a história da guerra, quando o chão tremeu e o céu queimou. Aqueles que sobreviveram, acordaram num mundo diferente, onde os poderosos podem atacar. Mas não é assim que tem que ser.
Diante do “leite derramado”, do “cristal quebrado”, do quebra-cabeças que não encaixa mais, da peça que perdeu o sentido; onde tudo se desfez ou feneceu, não há muito que ser feito: é preciso se erguer, lutar e vencer.
Apesar de tantas lutas, a violência contra as mulheres ainda subsiste, faz parte do nosso convívio hodierno, de nossas raízes socioculturais, algumas vezes veladas, silenciosas e difíceis de ser identificadas, outras totalmente ostensivas.
Aquele que pisa com os pés em falso, negligencia a prudência e subestima a eminente presença do perigo.