Poesias de Robert Louis Stevenson

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Um diia lembraremos de uma sala, um lugar que criou amigos, que criou confiança, alegria todas as tardes.
Um dia lembraremos de um sorriso, aquele que abriu espaço para o crescimento de grandes amizades. Lembraremos de alguem gritando, ou uma pessoa chorando, lembraremos de uma despedida, de um carinho a mais no diia de uma partida.
Vamos olhar para traz, veremos que sorte para nos não faltou, nos conheçemos, isso é o que importa!
Temos que aprender a conviver com a saudade, mesmo que seja ruim, temos que aprender a conviver com a vida, aquela que nos traz as melhores pessoas, e que infelizmente tem de leva-las, tornando o contato um pouco mais raro, porem muito valioso !

Minha vida,minha história
Só fez sentido, quando te conheci
Seus olhos,sua face,me levam além do que pensei
Se as vezes escondo em você,me acho
Nem dá pra disfarçar,ahh
Preciso dizer você faz muita falta
Não há como explicar..

Em dias longos eu lembrava de você,
eu lembrava de seu abraço, de suas palavras,
eu lembrava que você dizia me querer, mas não poder, tinha algo que te deixava aflito, tinha algo que você não gostava. Eu não percebi enquanto tempo que o certo não era o que eu achava ser, que o correto iria doer, eu iria sofrer, mas que era melhor, porém, eu não enxergava.
Um dia me fiz de desentendida, deixei você fazer o que queria, ou que não queria, afinal, afirmava ser o correto, eu deixei, resolvi seguir, resolvi manter uma palavra que eu não queria, e que achava que não poderia.
É meu bem, o tempo se passou, e obrigado pelo sofrimento que me fez passar, sem ele eu não iria ter crescido, sem ele eu não me desenvolveria, sem o sofrimento que passei seria mais fútil, mais criança, mais inocente. Com o ruim eu aprendi o que fazer para achar o bom, o que comer para passar a dor, o que falar para disfarçar, e o que fazer para ser falsa ao ponto de fingir está tudo bem.
Obrigada meu bem, pelos momentos que chorei, e que me ergui, obrigada pelos dias de brigas, sem eles não aprenderia a conversar mais sério. Hoje eu cresci, e foi graças ao seu erro, ao erro que não aceito desculpas, mas que respeito, afinal, foi o que eu aprendi a fazer, foi com ele que eu aprendi a sobreviver.

Quando te olho, não quero mais chorar, só penso em ti em te fazer acreditar, que eu fui feita só pra te amar,
nada pode separar, mais um grande amor, que dentro de mim abitou e uma vontade louka deixou.Você dentro de mim ficou, não sei como tirar esse grande amor, que em cima de meu corpo repousou, cansado de tanto fazer amor,
atravesso as paredes do seu corpo, deito em cima da tua alma, faço amor com você, sem ter data e hora marcada.

Extremamente provocante !


Provocas-me com teus lábios incandescentes ateando o fogo que arde aos meus.
Provocas-me com teus sussurros e gemidos a ordenar que esteja junto a ti.
Provocas-me com teu jeito sedutor deixando-me trêmulo em meu interior, sentindo sensações incontroláveis.
Provocas-me com teu corpo, em uma silhueta perfeita, aguçando meu desejo por ti.
Provocas-me ansiando minha presença ao teu lado, sentindo teu perfume que toca meus sentidos.
Provocas-me com teu convite saliente a estar em teu leito, sendo teu cobertor.
Provocas-me de todas as maneiras, sem pena e nem dó, pois afinal és extremamente provocante.

A escolha do verdadeiro amor
Sabe, às vezes sinto vontade de lagar tudo
Dar a vota no mundo,
Fazer coisas que nunca tive coragem de fazer
Só para ver mais uma vez você
Aproveitar e lhe dizer tudo que está aqui dentro guardado.
Nem posso dizer que tenho um coração amargurado ou frustrado
Pois eu achava que era feliz sem tê-lo ao meu lado.
Mais agora que aprendi um pouco mais da vida, em ser
Uma mulher resolvida, decidida em ter a certeza que você é a minha vida.

Numa noite perdida
Pensando na vida
Pensei em você
Olhei ao redor
Senti-me tão só
E desejei te ver
Busquei suas lembranças
Nesta distância que você
Colocou entre nós
Viajei no passado
E sonhando acordado
Ouvi sua voz
Em tal nostálgia
Naquela noite vazia a me consemir
Perdi toda calma
Toturei minha alma
E não consegui durmir
O dia amanheceu
A noite transcorreu
E eu ainda te desejando
E numa noite perdida
Chorando e pensando na vida
Escrevi isto pensando em você.

O desejo pinta e some
A paixão explode.
Já o amor é desejo que se aprofundou
E uma vivência intermitente da paixão.

“Viva a vida de uma maneira que , no futuro , você se recorde do passado com orgulho
do que foi,do que fez e das marcas que deixou “. (Dato)

"For do normal
Feito um espiral
Desenhando o sol
Pitando um arco-irís em seu coração
Serei o teu amor
No meio da multidão
Jogando flores pelo chão
Indo em sua direção
Feito uma canção"

Quando me lembro do passado triste e das pessoas que me magoaram, logo ouço a minha Voz Interior e ela me diz:
- Libere! Libere! Libere!
Experiência... Experiência...
Você aprendeu!
E, de agora em diante, aconteça o que acontecer, você vai estar sempre bem!

você chegou te reconheci já havia estado ali vc é a minha certeza
logo te gostei beijei a sua face até sentirmos o amor mais puro e perfeito desejei parar o tempo.
os segundos corriam de mim quase que te levando embora eu vivia_os como se durassem minutos,dias,horas sempre sempre?pra mim,sempre é tudo que agora se faz eterno.

Último Soneto

Que rosas fugitivas foste ali!
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
--- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.

Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...

Pensei que fosse o meu o teu cansaço ---
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...

E fugiste... Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?...

Não sou a verdade
Nem a vaidade
Talvez a sinceridade
Ou quem sabe lealdade

Sou o sentimento
Naquele tormento
Com vontade de chorar
Há beira mar

Não sou metamorfose
Nem sofrimento
Sou um homem
Com grandes sonhos

Sou a vida
Sou a fila que anda
Que não passa
Mais fica sempre no mesmo lugar

Quem seja o mar
Ou talvez o ar
Viver é amar
Sempre havera lugar.

Procura a maravilha.

Onde um beijo sabe
a barcos e bruma.

No brilho redondo
e jovem dos joelhos.

Na noite inclinada
de melancolia.

Procura.

Procura a maravilha.

Eugénio de Andrade
ANDRADE, E., Obscuro Domínio, 1972

FIM DE FESTA

Se quem você ama vive de ameaças,
A abandonar-te, deixar-te, coisa assim!
E usa sempre isso pra fazer trapaças,
Falando em constância de um provável fim.

Se quem você ama vive de pirraças,
Apenas pra enervar-te ou algo mais alem
E às vezes se desmancha em graças
Fazendo-te inferior a outro alguém.

Se quem você ama, só te vê defeitos
Questionando sempre seus conceitos
E nem mais pedindo tua opinião.

Então se acabou!... Fim!... Final de festa...
Recolha o pouco orgulho que te resta,
E procure abrigo noutro coração.

GLOSAS

Amor é chama que mata,
Dizem todos com razão,
É mal do coração
E com ele se endoidece.
O amor é um sorriso
Sorriso que desfalece.

Madeixa que se desata
Denominam-no também.
O amor não é um bem:
Quem ama sempre padece.
O amor é um perfume
Perfume que se esvaece.

É sempre assim que se sucede: Quereis que nos liguemos estreitamente a uma coisa?
Fazei-nos sofrer por ela.

Em verdade temos medo.
Nascemos escuro.
As existências são poucas:
Carteiro, ditador, soldado.
Nosso destino, incompleto.

E fomos educados para o medo.
Cheiramos flores de medo.
Vestimos panos de medo.
De medo, vermelhos rios
vadeamos.

Somos apenas uns homens
e a natureza traiu-nos.
Há as árvores, as fábricas,
Doenças galopantes, fomes.

Refugiamo-nos no amor,
este célebre sentimento,
e o amor faltou: chovia,
ventava, fazia frio em São Paulo.

Fazia frio em São Paulo…
Nevava.
O medo, com sua capa,
nos dissimula e nos berça.

Fiquei com medo de ti,
meu companheiro moreno,
De nós, de vós: e de tudo.
Estou com medo da honra.

Assim nos criam burgueses,
Nosso caminho: traçado.
Por que morrer em conjunto?
E se todos nós vivêssemos?

Vem, harmonia do medo,
vem, ó terror das estradas,
susto na noite, receio
de águas poluídas. Muletas

do homem só. Ajudai-nos,
lentos poderes do láudano.
Até a canção medrosa
se parte, se transe e cala-se.

Faremos casas de medo,
duros tijolos de medo,
medrosos caules, repuxos,
ruas só de medo e calma.

E com asas de prudência,
com resplendores covardes,
atingiremos o cimo
de nossa cauta subida.

O medo, com sua física,
tanto produz: carcereiros,
edifícios, escritores,
este poema; outras vidas.

Tenhamos o maior pavor,
Os mais velhos compreendem.
O medo cristalizou-os.
Estátuas sábias, adeus.

Adeus: vamos para a frente,
recuando de olhos acesos.
Nossos filhos tão felizes…
Fiéis herdeiros do medo,

eles povoam a cidade.
Depois da cidade, o mundo.
Depois do mundo, as estrelas,
dançando o baile do medo.

Trovas de Amor

Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão

ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude

ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho

se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade

me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho

és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado

essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida