Poesias de Robert Louis Stevenson

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Pior do que o ingrato que
cospe no prato onde comeu,
é o intolerante,
pois este sempre cospe no
prato que ainda vai comer.

Inserida por DanielRAguiar

APRECIANDO




vou sentar na minha varanda

vou cantar

vou ler

vou sorrir

vou ficar na minha varanda

vou ver a noite chegar e com certeza

vou ver o dia surgir.

Inserida por elciodearaujo

Saudade

A saudade aqui
No infinito mar
Não carece de se preocupar
Não o esqueci

Num fluxo, as lembranças
Na onda minhas lágrimas
Na água, esperanças
E na correnteza,
sua beleza

Serás esquecido
Se minha falha mente falhar
Navegarei, entretanto
No infinito mar

Inserida por Franciscodeolivas

Já Diziam Eles que Eu Era Louco

Dizem que sou o Louco
Cercado de ordinárias
Sou eu, sou pouco
Sou indefeso em batalhas.

Penso diferente, com lamentos
Há algumas loucuras nos meus sentimentos.
Há mares de contentamentos
que se encontram nos meus pensamentos

E a primeira defesa na guerra chegou,
dizendo coisas surreais.
Uma Louca se juntou
Cheio de conotações complexas, mas mortais.

Nessas horas foi-se-me questionado.
Não seria eu o afortunado
bandido e amado
com o exército armado?

E batalhei.
Suei.
Amei.
Ganhei.

E ordinários aos poucos, tornaram-se Loucos.

Inserida por Franciscodeolivas

Canção de Ninar

Fiz de você meu infinito Sol
e agora morro de calor.
Em todas as Luas fisgo em seu anzol
Ah meu amor!
Ah meu amor!

Inserida por Franciscodeolivas

Os Olhos Azuis

Alguém perfeito,
Mas sem notar
Presa em meu peito
Algo além do que amar,
Às vezes deito
Sem nem o que pensar
Apenas ela sem defeito
E profundo seu olhar
Cujo inteiro feito
Do mais belo azul mar,
E eu cá sem jeito,
Sem saber explicar.

Inserida por Franciscodeolivas

O Dia do Amanhã

O mais importante
é saber se importar.
Não são problemas a resolver
Nem compreender a amar
Apenas importe-se e aprenda
Pois esta vida é pequena
Nunca sabemos o dia do amanhã
Ou como o sol nascerá
Talvez uma bela manhã
Ou aqui não mais estará.

Inserida por Franciscodeolivas

SER POETA

Quantas vidas têm o poeta,
supondo que vida tenha,
vive a vida de todos amores,
quem vê, crê viver em festa.

Inserida por PersioMendonca

PARCA POESIA

Sou da poesia um arremedo
sou poeta de meros esboços,
sou o vate covarde com medo,
minhas ignomínias vão até o pescoço.

Vão de gavetas escondem meus versos,
meus segredos no recanto do escaninho,
ninguém sabe, ninguém vê,
Por que leriam? Para que?
São relíquias pessoais, meus ais,
não são as trovas do cotidiano,
que por vaidade publico
para satisfazer meu ego insano,
fatuidades remidas do passado,
licenças poéticas de tempo inapropriado.

Só a cama em desalinho é minha cúmplice,
guarda meus sonhos despertos ou não,
sempre me recebe calada na calada,
amanhece em silêncio de voto sagrado,
casta e pura com sua alvura súplice,
consegue ser silente em refrão,
logo cedo é arrumada e alinhada não diz nada,
é apenas em meu peito que reside um libelo,
por guardar algo tão lindo e tão belo,
e até este se cala, não declama e não fala.

Confidencio para as paredes,
pois elas tem muitos ouvidos,
mas são moucas por adrede,
assim não ouvem os meus gemidos.

Inserida por PersioMendonca

FLORES PARA BILLIE

Tempo fechado, chuvoso
o mundo fechou mais cedo hoje,
meus olhos não,
acendo um cigarro
e Billie Holiday canta
na fumaça sobre meus olhos
fechados pro mundo
e abertos para a vida,
essa voz me cura feridas,
seu espectro com flor na cabeça
solta a voz direta em meu peito
já não sou mais um sujeito,
sou um deus na neblina
buscando salvar aquela menina,
mas salvá-la de que?
se na sua vida sofrida
foi ela que me levitou
do porão do descrédito
e me trouxe o velho inédito
jazz perfeito, rarefeito,
cantado com a voz calma da alma,
gritado por desespero parir
a voz gestada na solidão,
no abandono e falta de pão,
o cigarro queima, Billie queima
e já há agora chamas nos céus
fechem os olhos, se cubram de véus
já há agora chamas nos céus,
mas daqui a pouco,
somente na rua, um poucos loucos,
desafortunados indigentes,
assistirão descrentes,
em primeira mão
a voz de um anjo
cantando no chão

Pérsio Pereira de Mendonça

Inserida por PersioMendonca

"....escrevo versos as vezes extraordinários,
mas em geral totalmente ordinários,
sou um poeta comum, pardal e não canário,
meus poemas voam sozinhos,
a procura de um caminho à qualquer ninho,..."

Inserida por PersioMendonca

O bardo é livre no coração,
se mantém do dom que tem,
não se prende a uma razão,
serve ao verso e mais ninguém.

Inserida por PersioMendonca

PEQUENO INFINITO

O amor é o pequeno espaço infinito em que habito,
onde se perdem meus gritos e todos os meus ritos,
o amor é o labirinto em que encontro o que sinto,
dédalo de vários atalhos em que se perder é a saída,
o amor é o voo mais alto, o grande sonho de Ícaro,
auge da existência, linha do céu, um fugaz píncaro.

Inserida por PersioMendonca

VAIDADES

Tem dias que meu olhar faz o espelho chorar.
e a lágrima rola pelo avesso do vidro espesso,
corre lenta e contamina como orvalho todo ar
respiro a minha dor na intenção do teu apreço,

então miro a imagem que não mais me reflete,
apenas reproduz o esboço do que já foi alegria,
todo logos que conduz agora à emoção deflete,
e remete a patética visão do que fui eu um dia.

reflexos, esboços embaçados de meu passado,
o presente se apresenta esmaecido, e dormente,
indolente, nubla a visão do dia, é desencantado,
antes, com você me mirava com o sol nascente,

aguardo, me guardo e pergunto para o reflexo,
se existe amor ou alguém mais dedicado que eu,
a resposta é límpida e torna o mundo convexo,
a imagem sorri, me devolvendo a fé no apogeu.

e meu olhar de conto de fadas é novamente feliz.
Já não chora agora mais o espelho, reconsidera,
evapora todo vapor que encobria o luzir da íris,
vaidoso coro outra vez e minha tez se reverbera,

Inserida por PersioMendonca

Venho de tantos lugares de tantos luares,
vivi no ventre e em meio a tanta gente,
estive feliz como um passarinho em vôo,
batendo livre as asas por sobre os mares,
visitei varias mulheres, milhares de casas,
amei, amei muito, ah! como eu amei.....

Inserida por PersioMendonca

Embarcou na calada madrugada,
levando contigo minha alvorada,
sumiu sob o manto da escuridão,
deixando no caos o meu coração.

Inserida por PersioMendonca

VIAGEM NO TEMPO

Lanço ao mar meu olhar,
ele é minha ponte
com o horizonte,
olhos atentos de navegar,

visão lisa, assaz precisa,
me da o norte,
da nossa sorte,
ao destino que não invisa,

minha pele cheira alvorada
respira nova liberdade,
pois nunca é tarde,
se meu lugar é tua parada,

ouço sons verdes de farfalhar,
é a brisa da nova sina,
ou talvez tua saia menina,
talvez ambas a me esperar,

Ó mar, ó amar, provei teu sal,
temperei meus anseios,
me deitei em teus seios,
agora fujo para o teu madrigal.

Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016

Inserida por PersioMendonca

BURLESCO


Gira mundo no vazio e gira a vida no vazio,
gira mulher que dança, gira e nunca cansa,
o resto passa inerte e rápido na paisagem,
a cada volta uma esperança e uma viagem

Flutua lua indiferente ao espaço renitente,
flutua menina o doce bailado intermitente,
entre estrelas e cometas na melodia vazia,
e eu aqui a olhar o céu em completa afasia.

Da pérgola, ao longe vejo refletido o olhar,
reflete cintilante dança na espuma do mar,
saia rendada branca e olhos cheios d’água,
vem em ondas, devagar, pela areia dançar.

Linda criatura criada na fonte das latências,
linda sereia no mar dança com onipotência.
Gira mundo repleto, gira mundo completo,
gira a mulher adorada no silêncio predileto.

Ganho cores e sons ao ritmo de sua dança,
agora já tenho de novo o fio da esperança,
tomastes corpos e almas com teu encanto,
agora valsas livre também pelo meu canto.

Pérsio Pereira de Mendonça – 14/07/2016

Inserida por PersioMendonca

Minha Terra

sabia que o sabiá sabia assobiar?
para que saber que sabiá
assobia
se já sei que ele pode voar
apenas com cortes do vento
saber cantar?
pois um sabiá não apenas assobia
mas sabiam que eu sabia
seu maior segredo que assobiou
o segredo da sua terra:
são sábios,
dizem os assobios.

Inserida por Franciscodeolivas

Casal Contemporâneo

Te odeio a ponto de te amar.
Tanta sede, sou capaz de beber o mar.
Sua chama de tão azul é fria.
Você é tão distante que eu iria
Tornei-me cego que viu até demais.
Você é a prova do desgosto que quero mais.

Inserida por Franciscodeolivas